Na era Lula, o crime compensa: Dilma Rousseff é eleita presidente do Brasil

Nunca na história do Brasil um governo foi tão corrupto quanto o de Luiz Inácio Lula da Silva. Nem tão cínico. Ainda assim, o bando que está no governo conseguiu manter-se no poder, elegendo Dilma Rousseff para representá-lo.

Como diria Millôr: Apenas constatando a constatação que o PT nos oferece: o caminho mais curto entre a ideologia e o poder é a corrupção. Blog do deputado Aleluia.

Copiei essa manifestação porque reflete o pensamento de todos que votaram em José Serra. E, é a pura verdade! Nunca vimos um povo tão burro e esquecido. Lula da Silva e Dilma emporcalhados no lamaçal de corrupção, e o povo dá o grande premio a toda quadrilha, engajada no PODER pelo PODER. Roubem a vontade, é assim que esse povo deseja. O país está menor, degradado moralmente pelas figuras corruptas que estão a nos representar na primeira fileira. Dê um close na bandida! Movcc/Gabriela

Ibope pediu 1 milhão para fraudar pesquisas...

Nosso blog publicou a matéria publicada na Agência do Senado, no mesmo dia em que, o Senador fez a denúncia. Você acredita nas pesquisas que dão vitória a Dilma? Confira o que o Senador Mozarildo Cavalcanti denunciou.

Brasil aprova a ficha suja

Guilherme Fiúza, O Globo, 30/10/10
Seja qual for o resultado das eleições presidenciais, 2010 ficará marcado como o ano do movimento cívico que aprovou a ficha suja na política brasileira.

A opinião pública, distraída como sempre, está eufórica com a Lei da Ficha Limpa — que barra candidatos com maus antecedentes, como o lendário Jader Barbalho. Sem querer estragar a festa, é preciso dar a má notícia: Jader, Roriz e companhia são gotas no oceano diante dos métodos políticos que estão sendo aprovados, ao mesmo tempo, pela mesma opinião pública, na campanha presidencial.

A imprensa fez a sua parte. Mostrou, de forma quase didática, o jeito Dilma de governar. Não se trata de uma denúncia aqui, ou um escândalo ali. Trata-se de uma cultura. O que o Brasil viu — ou deveria ter visto — acontecer na Casa Civil ou na Receita Federal não foi uma coleção de deslizes. Foi um método de ação, um plano de governo. Sucessora de José Dirceu, afastado pelo mensalão, Dilma Rousseff trouxe Erenice Guerra. Investiu tudo nela, e promoveu sua ascensão meteórica de funcionária obscura a ministra mais importante da República.

A eficiência de Erenice é incontestável. Montou uma rede de tráfico de influência no ministério em menos de seis meses. Pode-se imaginar o que faria em quatro anos, como principal ministra de Dilma.

Ao fundo, a espionagem na Receita a serviço do comitê da candidata do PT — mesma Receita que já havia sido fustigada por Dilma, segundo a exsecretária Lina Vieira, para aliviar um processo contra o filho de Sarney. O Estado é deles. Se não fosse, qual seria a graça de pegar o poder?

As agências reguladoras, criadas justamente para despolitizar o Estado — quem foi o louco que inventou isso? —, foram retomadas pela sanha partidária. E devidamente desmoralizadas. O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), importante referência na análise conjuntural, foi convertido em propagador de ideologia petista. Os Correios, pilar da unificação continental brasileira, mudaram de prioridade: antes da entrega de cartas, a entrega de cargos. Ali também chegou um dos tentáculos de Erenice, a fiel escudeira de Dilma e do PT.

Diante dessa colonização da máquina pública, chega a ser comovente o grito genérico do povo contra as privatizações. O brasileiro teme a alienação do patrimônio estatal. Não toquem nos nossos parasitas.
Lula tem toda a razão quando diz que não se pode reclamar de falta de liberdade de imprensa no seu governo. De fato, a imprensa mostrou a farra toda. E mostrou fartamente quem é, ou melhor, quem não é Dilma Rousseff, além de uma testa de ferro desse projeto de sucção partidária do Estado. Não viu quem não quis. E a massa de votos apontados para a madrinha de Erenice, outdoor do assalto “progressista” à coisa pública, não deixa dúvidas: a ficha suja é um sucesso no Brasil.

A miopia é mesmo um grande tranquilizador de consciência. O eleitor de Dilma ainda se sente à vontade para patrulhar os outros. Afinal, Dilma é Lula, e Lula é o pai dos pobres. No Rio de Janeiro, capital nacional da esquerda festiva, já brota uma certa hostilidade moral contra os que não apoiam a “presidenta”. O politicamente correto continua sendo o melhor disfarce para o intelectualmente estúpido.

Esse Brasil supostamente solidário — ficha suja e cara limpa — ama Lula pelo motivo errado. O governo que se encerra foi positivo em um aspecto crucial: garantiu a estabilidade política, com as instituições funcionando normalmente, artigo raro numa República que marcha aos trancos e barrancos. Isso se deveu em grande medida à ampla representatividade de Lula, e à sua habilidade pessoal. Esta foi a base da manutenção da estabilidade econômica — e do progresso social advindo dela — que o Brasil resolveu acreditar ser obra do governo bonzinho de um presidente pobre.

E onde brota a mistificação, como se sabe, a ignorância e a má-fé se confundem. A comparação de indicadores econômicos do último ano de Fernando Henrique com números atuais não é honesta. Circula na internet um comentário do jornalista Joelmir Beting comparando PIB, juros, inflação etc. de 2002 e 2010, como argumento para a aposta em Dilma. Uma fraude.

O governo anterior tirou a economia brasileira do pântano. Controlou a inflação, apesar da oposição do PT. Mesmo abalroado pelas duas maiores crises financeiras dos últimos 20 anos (dos Tigres Asiáticos e da Rússia), deixou as bases institucionais para o crescimento. Os indicadores de 2002 refletiam essa conjuntura de transição, além do risco Lula — que só desapareceu quando ele comprometeu-se com a política econômica de FH.

Em sua campanha, Dilma apropriouse do feito de Pedro Malan, da foto de Norma Benguell e da assinatura de Ruth Rocha, entre outras licenças poéticas. Mas o que é genuinamente seu, até o momento, é o legado de Erenice. Cada um com a sua ficha.
GUILHERME FIÚZA é escritor.

Marqueteiro do Recife diz que Dilma perde as eleições neste domingo

JC Online - Blog do Jomildo
O publicitário Marcelo Teixeira, da empresa Makplan e que já trabalhou para tucanos e petistas pelo Brasil, analisou os últimos números da pesquisa Datafolha e diz que Dilma pode até ganhar as eleições, mas que as chances maiores de vitória são do candidato tucano José Serra. Quando todo mundo dizia que Dilma levaria no primeiro turno, em entrevista exclusiva ao Blog de Jamildo, analisando os mesmos dados do Datafolha, ele antecipou que haveria segundo turno. Reveja aqui.

“Lula não conseguiu fazer a candidatura dela decolar. Ela é ruim de palanque e mesmo com o apoio quase totalitário não deslanchou nas urnas”, declara.

O marqueteiro vê muita semelhança do atual cenário com os números do primeiro turno, quando a candidata oficial tinha 50% dos votos, segundo as pesquisas mais confiáveis, mas não obteve nas urnas os 50% dos votos, mesmo com o apoio de um amplo leque de políticos da situação.

“Serra tem todas as chances de vencer as eleições porque Dilma, mesmo com a popularidade de Lula, mesmo com toda a capilaridade de sua campanha no primeiro turno, não conseguiu subir nada e está com os mesmos 50% do primeiro turno. Em São Paulo, por exemplo, ela tinha três candidatos a governador pedindo votos para ela”, observa.

O analista político cita que Serra tem chances enormes de mudar o placar porque, no Sudeste, por exemplo, existem cerca de 7% dos indecisos.

Numa comparação rápida, o marqueteiro cita que a votação da petista gira em torno dos 62% no Nordeste e que Lula teve 77% nas pesquisas.

A sua tese principal, assim, é que só São Paulo pode tirar os votos de vantagem de Dilma no Nordeste. Isto pode até ajudar a explicar a preocupação do presidente Lula de encerrar a campanha da petista no Recife, na data de hoje. “Desde Franco Montoro, passando por Covas e depois os tucanos mais novos, eles nunca tiveram menos de 60% contra Lula. E Dilma não é Lula”, frisa.

Apontado como um dos principais colégios eleitorais, Minas Gerais, na avaliação do observador da cena política nacional, dará vitória ao tucano. “Ela está 4% ainda na frente, mas vai perder lá. O mineiro não vota no PT. Agora não vai ter cabo eleitoral como no primeiro turno. O eleitor vai vair para votar em um, no outro, ou branco ou nulo. A abstenção será enorme e Dilma não é Lula, ela é pesada”.

Na sua avaliação, um dos fatores que deve prejudicar Dilma com muita intensidade são as abstenções. Ele diz que isto pode reduzir a sua esperada votação no Nordeste para até 60% do que está previsto. “Em um universo de 36 milhões de eleitores, no segundo turno, Lula e Alckmim tiveram apenas 25 milhões de eleitores. Cerca de 11 milhões de eleitores deixaram de comparecer. E olha que era gente que segurava bandeirinha e era Lula desde sempre. Só que Dilma não é Lula e a votação de votos em disputa pode cair para 20 milhões de votos no Nordeste”, observa.

Com a ajuda de Lula, Collor finalmente conseguiu chegar ao cofre da Petrobras

Em outubro de 1990, o presidente Fernando Collor valeu-se de um emissário para induzir a Petrobras a emprestar US$ 40 milhões à Vasp, empresa aérea comprada no mês anterior pelo amigo Wagner Canhedo. Deu tudo errado. Pressionado por Paulo César Farias, o presidente da estatal, Luiz Octávio da Motta Veiga, demitiu-se inesperadamente e denunciou o cerco movido pelo tesoureiro do chefe de governo. O escândalo se transformaria na primeira estação do merecido calvário que desembocaria no impeachment.

Passados 20 anos, o senador Fernando Collor voltou à ação no local do crime não consumado, agora para forçar a estatal a emprestar R$ 200 milhões ao usineiro alagoano João Lyra, ex-senador e pai de sua cunhada Tereza Collor. Para abrir o cofre que PC não alcançou pela rota dos porões, Collor dispensou-se de cautelas e foi à luta pessoalmemente. Entrou pela porta da frente, e levando a tiracolo o empresário de estimação beneficiado pela bolada. Desta vez deu tudo certo.

Numa nota publicada em agosto no seu blog no site de VEJA, o jornalista Lauro Jardim resumiu o show de atrevimento: “O candidato a governador Fernando Collor exigiu ─ repita-se: exigiu ─ que a diretoria da Petrobras Distribuidora assinasse um contrato de vinte anos para a compra de etanol das usinas de João Lyra. Alguém aí acha que Collor foi posto para fora ? Nada disso. Não conseguiu um contrato de décadas, mas arranjou um de quatro anos, cerca de 200 milhões de reais”.

Nesta semana, o Brasil soube por que Collor se sente em casa na Petrobras Distribuidora: foi ele o padrinho da nomeação de José Zonis para a Diretoria de Operações e Logística. Desde o ano passado, o ex-presidente despejado do Planalto por ter desonrado o cargo não precisa designar algum homem de confiança para missões de grosso calibre na maior das estatais. Tem um representante com direito a gabinete, cafezinho e canetas que formalizam a liberação de empréstimos.

“Isso é uma tremenda maracutaia”, berrou em 1990 Luiz Inácio Lula da Silva, ao saber que Collor tentara abrir para um empresário amigo o cofre da Petrobras. Em dólares, a montanha de cédulas capturada em agosto deste ano é equivalente à perseguida sem sucesso há duas décadas. Mas o presidente que abandonou o emprego para virar animador de palanque não viu nada de errado. Maracutaia que beneficia companheiros é um negócio como qualquer outro, ensina o Mestre. E Collor virou amigo de infância.

O que pensa da pilantragem a candidata Dilma Rousseff, sempre com a mão no coldre para defender o símbolo nacional da cobiça dos inimigos da pátria e seus sócios estrangeiros? O neurônio solitário ainda ensaia o que dizer. José Sérgio Gabrielli, ao contrário de Motta Veiga, engole o que vier pela proa para manter o emprego. Não há ofício mais gratificante que prestar serviços à nação numa estatal fora-da-lei. O presidente da Petrobras só saírá do gabinete na traseira de um camburão.

Aparentemente ilógica, a parceria entre os candidatos que trocaram chumbo na guerra suja de 1989 nada tem de surpreendente. Escancarado pela grossura explícita, o primitivismo de Lula pode ser visto com nitidez por trás do falso refinamento de Collor. Escancarado pela arrogância de oligarca, o autoritarismo de Collor é perfeitamente visível por trás do paternalismo populista de Lula. Os dois são, em sua essência, primitivos e autoritários. Nasceram um para o outro.

Voto nulo: o grande perigo

(enviado por Ana Maria Nunes)
(se os cristãos anularem seu voto, Dilma Rousseff pode vencer em segundo turno)
No final de agosto, os petistas já esperavam a vitória de Dilma Rousseff em primeiro turno. As pesquisas eleitorais noticiavam que ela crescia cada vez mais nas intenções de voto.

Em 26 de agosto de 2010, os Bispos do Regional Sul 1 da CNBB aprovaram e recomendaram a ampla difusão do “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, elaborado pela Comissão de Defesa da Vida do mesmo Regional. O documento relata vários fatos que comprovam a relação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e sua candidata com a causa pró-aborto e recomenda que os cidadãos “deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalização do aborto”[1]. Continue lendo aqui...

Blog da campanha de Serra divulga vídeo sobre ‘o fim do Brasil’ com eleição de Dilma por Rodrigo Alvares

Rodrigo Alvares - Radar Político do estadão
Atualizado às 19h25
Um blog da campanha do tucano José Serra publicou anteontem um vídeo intitulado “2012: O fim está próximo”, no qual é “mostrado” o futuro do Brasil já com Dilma Rousseff (PT) na Presidência. “Se a Dilma se eleger, olhe o futuro que nos espera”. Chamado Vou de Serra 45, o blog estava na página oficial do candidato do PSDB e usa imagens da propaganda petista no horário eleitoral, mas foi retirado do ar depois que o Radar Político publicou a nota. Criado em 11 de outubro, o Vou de Serra foi bloqueado para os internautas por alguns minutos e voltou ao ar sem o vídeo – veja abaixo todos os printscreens.

Contatada pelo Radar Político, Soninha Francine, coordenadora digital da coligação, disse que não viu todo o vídeo mas alegou ser “de sátira”. Ela negou que o blog Vou de Serra faça parte da campanha: “Temos cuidado com o que colocamos no site. O link estava no ar ha três dias. Cuidamos para não colocar coisas caluniosas. Tiramos porque ficou evidente que o blog não seguia a nossa linha”. A ex-vereadora também reclamou que “dos blogs da Dilma, que falam barbaridades, ninguém diz nada.
Éuma coisa desproporcional.
“Em janeiro de 2011, com o País dividido, Dilma assume a Presidência do Brasil. Sua primeira ordem é para que a Receita Federal inicie uma perseguição implacável contra os aliados e familiares do candidato derrotado, José Serra”, começa o filme. “Serra viaja com a família para os EUA, onde encontra, 40 anos depois, novo exílio político. Dilma declara guerra contra São Paulo. Usando sua maioria no Congresso, consegue vetar o envio de recursos federais para o governo de São Paulo.”

O filme pula para julho de 2011 e mostra como Dilma – mais uma vez usando maioria no Congresso – vai aprovar Projetos de Lei para a descriminar o aborto e a taxação de impostos de todas as igrejas do Brasil: “De São Bernardo, Lula dá uma entrevista criticando a forma de governar de sua ex-ministra. O ex-presidente se diz traído. Dilma contra-ataca convocando uma coletiva para anunciar que a PF vai investigar Lula por indícios de corrupção”.

Empate técnico c/ Serra na frente - Pesquisa GPP

O instituto GPP registrou no TRE uma pesquisa onde mostra que o candidato José Serra lidera a disputa com 52% dos votos válidos e Dilma com 48%. Os números são diferentes dos divulgados pela mídia nacional, o que provoca um reboliço.

A pesquisa ouviu 4.047 pessoas entre os dias 22 e 24 de outubro no país inteiro, “registramos a pesquisa para mostrar para a população e dizer o seguinte: “não viaje, fique na sua cidade e vote. Porque se isso acontecer, o Serra será presidente do Brasil. A eleição vai ser apertada para qualquer um dos lados”, diz o candidato a vice-presidente Índio da Costa.

Segundo ainda informação do Instituto GPP, o único que acertou os números no primeiro turno, estes números são de uma pesquisa de campo e não do tracking tucano, que faz pesquisa telefônica. De qualquer maneira, eles estão próximos do que tem constatado o tracking: uma vantagem para Serra, mas ainda em situação de empate técnico.

O Instituto GPP goza de credibilidade e tem um histórico de acerto em pesquisas sobre intenção de votos, que realizou em outras disputas eleitorais, inclusive no primeiro turno das eleições presidenciais deste ano, quando acertou o resultado.

A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 37.219/2010

Justiça quebra o sigilo de tesoureito do PT

A 5a. Vara Criminal de São Paulo determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do ex-presidente da Bancoop João Vaccari Neto e da diretora-financeira Ana Maria Érnica, suspeitos de desviar recursos da Cooperativa para caixa 2 de campanha do PT. Eles foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por suposta lavagem de dinheiro, estelionato, formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica. Milhares de cooperados foram lesados pela cooperativa fundada por petistas. O presidente Lula comprou um apartamento de cobertura através da Bancoop. Rede Brasil de Notícias

Papa condena aborto e pede a bispos do Brasil que orientem politicamente fiéis

Bento XVI afirmou que católicos devem 'usar o próprio voto para a promoção do bem comum

estadão.com.br
SÃO PAULO - Em reunião em Roma na manhã desta quinta-feira, 28, o papa Bento XVI conclamou um grupo de bispos brasileiros a orientar politicamente fiéis católicos. Sem citar especificamente as eleições de domingo, o papa reforçou a posição da Igreja a respeito do aborto e recomendou a defesa de símbolos religiosos em ambientes públicos. "Quando projetos políticos contemplam aberta ou veladamente a descriminalização do aborto, os pastores devem lembrar os cidadãos o direito de usar o próprio voto para a promoção do bem comum", disse.

Ettore Ferrari/EFE - 27.10.2010
Papa pediu que bispos brasileiros orientem fiéis
Falando a bispos do Maranhão, Bento XVI reconheceu que a participação de padres em polêmicas podem ser conturbadas. "Ao defender a vida, não devemos temer a oposição ou a impopularidade", continuou. O pontífice se posicionou também sobre o ensino religioso nas escolas públicas e, relembrando a história do País com forte presença católica e o monumento do Cristo Redentor, no Rio, orientou os sacerdotes que encampem a luta pelos símbolos religiosos. "A presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia de seu respeito", concluiu.

O aborto se tornou um tema importante na disputa entre os presidenciáveis José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), com trocas de acusações de ambos os lados. Um grupo da Igreja Católica chamado Comissão em Defesa da Vida, coordenado pelo padre Berardo Graz, divulgou uma nota incitando os fiéis a não votar em Dilma, alegando que ela supostamente defenderia o aborto. Os dois candidatos se declaram contra o aborto e dizem que não pretendem mexer na legislação em vigor sobre o tema no Brasil.

Leia abaixo a íntegra do discurso de Bento XVI:

"
Amados Irmãos no Episcopado,

Para vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo" (2 Cor 1, 2). Desejo antes de mais nada agradecer a Deus pelo vosso zelo e dedicação a Cristo e à sua Igreja que cresce no Regional Nordeste 5. Nos nossos encontros, pude ouvir, de viva voz, alguns dos problemas de caráter religioso e pastoral, além de humano e social, com que deveis medir-vos diariamente. O quadro geral tem as suas sombras, mas tem também sinais de esperança, como Dom Xavier Gilles acaba de referir na saudação que me dirigiu, dando livre curso aos sentimentos de todos vós e do vosso povo.

Como sabeis, nos sucessivos encontros com os diversos Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, tenho sublinhado diferentes âmbitos e respectivos agentes do multiforme serviço evangelizador e pastoral da Igreja na vossa grande Nação; hoje, gostaria de falar-vos de como a Igreja, na sua missão de fecundar e fermentar a sociedade humana com o Evangelho, ensina ao homem a sua dignidade de filho de Deus e a sua vocação à. união com todos os homens, das quais decorrem as exigências da justiça e da paz social, conforme à sabedoria divina.

Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a reta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).

Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada ação intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, econômicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático - que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana - é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vita, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo" (ibidem, 82).

Além disso, para melhor ajudar os leigos a viverem o seu empenho cristão e sociopolítico de um modo unitário e coerente, é "necessária - como vos disse em Aparecida - uma catequese social e uma adequada formação na doutrina social da Igreja, sendo muito útil para isso o "Compêndio da Doutrina Social da Igreja"" (Discurso inaugurai da V conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe, 3). Isto significa também que em determinadas ocasiões, os pastores devem mesmo lembrar a todos os cidadãos o direito, que é também um dever, de usar livremente o próprio voto para a promoção do bem comum (cf. GS, 75).

Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. "Com efeito, sem a correção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana" (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).

Só respeitando, promovendo e ensinando incansavelmente a natureza transcendente da pessoa humana é que uma sociedade pode ser construída. Assim, Deus deve "encontrar lugar também na esfera pública, nomeadamente nas dimensões cultural, social, econômica e particularmente política" (Caritas in veritate, 56). Por isso, amados Irmãos, uno a minha voz à vossa num vivo apelo a favor da educação religiosa, e mais concretamente do ensino confessional e plural da religião, na escola pública do Estado.

Queria ainda recordar que a presença de símbolos religiosos na vida pública é ao mesmo tempo lembrança da transcendência do homem e garantia do seu respeito. Eles têm um valor particular, no caso do Brasil, em que a religião católica é parte integral da sua história. Como não pensar neste momento na imagem de Jesus Cristo com os braços estendidos sobre a baia da Guanabara que representa a hospitalidade e o amor com que o Brasil sempre soube abrir seus braços a homens e mulheres perseguidos e necessitados provenientes de todo o mundo? Foi nessa presença de Jesus na vida brasileira, que eles se integraram harmonicamente na sociedade, contribuindo ao enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade

Amados Irmãos, confio à Mãe de Deus e nossa, invocada no Brasil sob o título de Nossa Senhora Aparecida, estes anseios da Igreja Católica na Terra de Santa Cruz e de todos os homens de boa vontade em defesa dos valores da vida humana e da sua transcendência, junto com as alegrias e esperanças, as tristezas e angústias dos homens e mulheres da província eclesiástica do Maranhão. A todos coloco sob a Sua materna proteção, e a vós e ao vosso povo concedo a minha Bênção Apostólica."

Gravações envolvem Gilberto Carvalho em Santo André

O presidente Lula e seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, estão muito preocupados com o delegado Romeu Tuma Jr, em especial após o falecimento do seu pai, senador Romeu Tuma (PTB-SP), aos 79. Faz sentido. Tuma Jr desvendou o assassinato do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, investigando inclusive lavagem de dinheiro lá fora, e tem em seus arquivos diálogos gravados que comprometem Carvalho.
Poço de mágoas
Muito emocionado com a morte do pai, o delegado Tuma Jr desabafou ontem com amigos: “Olha o que eles fizeram ao velho...”
Bate-boca
Tuma Jr atribui a enfermidade do pai a um bate-boca com o diretor da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, nos corredores do Senado. Claudio Humberto

Dilma Rousseff perde em dez cidades em enquete realizada pela Rádio Jovem Pan

Foi a pesquisa mais coerente até o momento. A JP devia fazer uma enquete sobre avalição do Lula da Silva, também! Movcc/Gabriela

Vence em três -

ucho.info
Na enquete realizada pela Rádio Jovem Pan, de São Paulo, a candidata Dilma Rousseff (PT) vence em apenas três das 13 cidades onde foi feita a sondagem ao vivo com 520 ouvintes. O resultado contrasta com os índices apresentados pelos institutos de pesquisa, que dão à presidenciável petista vantagem de 10 a 12 pontos percentuais sobre o candidato tucano José Serra.

A consulta disponível em áudio pela emissora, reuniu ouvintes de 13 emissoras que integram a “Rede Jovem Pan Sat”, nas cidades de Fortaleza, São Paulo, Joinville (SC), São Luís, Porto Alegre, Manaus, Salvador, Campo Grande, Vitória, Belo Horizonte, Recife, Maringá (PR) e Rio de Janeiro. De acordo com a produção da rádio paulista, as enquetes realizadas em Manaus, Rio de Janeiro, São Luís e Salvador apresentaram discrepâncias nos resultados apurados quando confrontados com o que aconteceu na apuração da eleição do primeiro turno.

Dilma Rousseff tem vantagem sobre o seu adversário em Fortaleza (76,7% contra 23,3%); em Recife (63,3% contra 36,7%) e em Porto Alegre (66,7% contra 33,3%). A cidade onde Serra é melhor avaliado é São Paulo, com 86,7% da preferência. Há um empate na capital do Espírito Santo, Vitória, em 50% dos ouvintes consultados a partir da “Rádio Vitória”. Interessante registrar que nesta consulta os ouvintes não optaram por votos brancos ou nulos ou pela abstenção.
Vale lembrar que a Rádio Jovem Pan, comandada pelo empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o “seo” Tuta, é a maior e mais respeitada emissora de rádio do País. Filho do Dr. Paulo Machado de Carvalho, fundador da rádio Panamericana de São Paulo, o “Marechal da Vitória”, o “seo” Tuta sempre teve a retidão como berço da sua bem sucedida trajetória como homem de comunicação.

Confira o resultado da consulta

Fortaleza – Dilma 76,7%, Serra 23,3%
São Paulo – Dilma 13,3%, Serra 86,7%
Joinville – Dilma 16,7%, Serra 83,3%
São Luís – Dilma 10%, Serra 90%
Porto Alegre – Dilma 66,7%, Serra 33,3%
Manaus – Dilma 23,3%, Serra 76,7%
Salvador – Dilma 40%, Serra 60%
Campo Grande – Dilma 33,3%, Serra 66,7%
Vitória – Dilma 50%, Serra 50%
Belo Horizonte – Dilma 43,3%, Serra 56,7%
Recife – Dilma 63,3%, Serra 36,7%
Maringá – Dilma 20%, Serra 80%
Rio de Janeiro – Dilma 20%, Serra 80%

Esclarecimento da Jovem Pan - De acordo com o Artigo 21 da Resolução 23.190 do Tribunal Superior Eleitoral, estamos fazendo uma enquete, que é mero levantamento de opinião, sem controle de amostra, não utilizando método científico para a sua realização. Rádios parceiras: Rádio Cidade, Rádios Cultura, Rádio São Luís, Rádio Pampa, Rádio A Crítica, Rádio Metrópole, Rádio Vitória, Rádio Alvorada, Rádio Jornal do Comércio, Rádio Catedral e Rádio Livre.

Mais uma pessoa que nega ter assinado o manifesto pró Dilma

Carta à candidata Dilma

Ruth Rocha, escritora
Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... “acontece“. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.
Acho que todos sabem do que estou falando.

O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um “abrakadabra” na miserável história do mensalão . Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil “os outros também fazem...”. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!

Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.

Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.
É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.

O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a lei de responsabilidade fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.

E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.

Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.
1) desprezo ao culto à personalidade;
2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...
3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.
Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.
SP, 25/10/2010

Ruth Rocha, escritora

DILMA VISITA NORDESTE MAS ‘PULA’ O RN

Por Franklin Jorge
Nesta terça-feira Dilma Rousseff visitou rapidamente os estados de Pernambuco e Ceará, mas evitou o nosso rio pequeno sem sorte. De manhã ela foi a Fortaleza, onde foi recebida pelo deputado federal Cícero Gomes (PSB-CE), que teve votação inferior a de Fátima Bezerra, do PT-RN. À tarde, se dirigiu para Caruaru, em Pernambuco.Sem fazer escala em Natal.

A supressão do Rio Grande do Norte deixou muita gente com a pulga atrás da orelha, incluindo-se aí naturalmente os “bundões” do presidente Lula.

Para alguns, ao ‘pular’ de Pernambuco para o Ceará pousar em Natal, Dilma teria deixado subentendido que já sabe da desimportância do recente e festejado apoio da prefeita Micarla de Souza à sua candidatura. E que, numa eventual vitória no próximo dia 31, o estado não terá nenhuma importância para o seu governo.

No caso especifico da capital, certamente alguém já deve ter informado à presidenciável que a alcaidessa natalense está no topo da impopularidade e fulgura em comunidades da blogosfera como “a pior prefeita do planeta”, posto que o seu fatídico mandato representa uma verdadeira calamidade para a cidade e para os cidadãos.

Aliás, o apoio de Micarla à candidatura de Dilma consistiu em mera cenografia. Teve a utilidade instantânea e única de proporcionar trabalho para os fotógrafos e jornalistas e para ludibriar o resto do país com a ideia de que o Rio Grande do Norte também capitulou e se submeteu ao apetite totalitarista do PT, que deve estar rindo à socapa dessa futil borboleta e do seu leviano borboletário composto da mais expressiva ninguidade.

A prova desse pouco apreço do PT ao açodamento de Micarla ao trocar o certo pelo duvidoso pode ser traduzido pelo pouco caso que a deputada Fátima Bezerra deu ao fato. Desde que a prefeita declarou apoio a Dilma, ela tem evitado de maneira ostensiva aparecer ao lado de Micarla, apesar de ser a coordenadora da campanha petista no estado. Não é estranho? E note-se que o principal adversário de Lula no estado, o senador José Agripino - a quem o presidente havia condenado a uma humilhante morte política - reelegeu-se folgadamente…

Correligionários e adversários da prefeita de Natal acham que ela fez um mal negocio, trocando o apoio do senador José Agripino e da governadora eleita Rosalba Ciarline pelo do PT, que não tem ajudado ao municipio nesses últimos oito anos. Mesmo a ex-governadora Wilma de Faria, indubitavelmente com mais peso politico do que Micarla, nunca pode contar de fato com o apoio do presidente Lula, de quem se declarava aliada. Lula a deixou a pão e água ou prometeu e não cumpriu.

Micarla, peixe pequeno nesse encrespado mar da politica, fará o quê agora?, perguntam-se muitos, lavando as mãos diante do açodamento dessa despreparada que não no último pleito não conseguiu eleger sequer o marido e a irmã, respectivamente candidatos a deputados estadual e federal. Daqui para a frente, a prefeita que só sabe choromingar e se dizer vitima da má vontade dos natalenses, terá motivos de sobra para se descabelar e cobrir-se de cinzas. Aguardem.

Lula faz piada com ‘bolinhagate’ em cerimônia oficial

É sabido que Lula da Silva é um homem atrevido e sem educação. O pior que ele não tem talento humorístico nem para ser o Tiririca do planalto. Muito sem graça esse senhor. Movcc/Gabriela

Por Josias de Souza - Folha Online
Depois de acusar José Serra de ter convertido o tumulto de uma caminhada no Rio de Janeiro em “falsa” agressão, Lula passou a sofrer críticas generalizadas.

Alheio às reprimendas, o cabo eleitoral de Dilma Rousseff não parece disposto a abandonar o papel de faísca que alimenta o fogo.

Nesta terça (26), em meio a uma cerimônia oficial do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Lula fez piada com o “bolinhagate”.

Disfarçado de presidente da República, discursou sobre os avanços no debate ambiental. Enxerga uma unificação de posições.

O governo, segundo Lula, já não precisa adotar comportamento defensivo. Ao recordar o passado, fez uma analogia desajeitada.

Comparou a posição preventiva das autoridades do governo com os escudos usados por PMs na contenção de confrontos:

"O governo ia para reuniões como se fosse de forma preventiva com aquele negócio que a polícia de choque usa para não tomar bordoada, ou seja, para que não caísse um papelete na cabeça".

Depois da alusão ao “papelete”, Lula soou confuso. É pena que não dispusesse de um desses rolos de fita adesiva que Serra diz ter alcançado sua calva no Rio.

Se tivesse a fita-crepe à mão, Lula poderia ter selado os próprios lábios. Teria evitado pronunciar a seguinte frase:

“Então, eu acho que nós estamos numa situação muito importante, que é a compreensão dos trabalhadores, a compreensão dos emrpesários...”

“...A compreensão do governo e a compreensão dos ambientalistas...”

“...Estamos, hoje, compreendendo que a somatória, ou seja, da síntese de uma compreensão nossa sobre a questão do clima...”

“...É que pode permitir que o Brasil possa ser transformar, definitivamente, num país vanguarda na discussão da questão do clima”.

O repórter suspeita que Lula tenha desejado dizer o seguinte: O consenso em torno dos problemas climáticos pode levar o Brasil a avançar na matéria.

Caro eleitor da Bandida Guerrilheira! Não esqueça de colar a sua foto...

( Dê um clique para ampliar a foto)

Dilma foi informada de ação na Eletrobras contra relatório da CGU (aqui).
"... Na semana passada, perguntas encaminhadas à Eletrobras pela Folha foram divulgadas no site do jornalista Paulo Henrique Amorim, antes que a reportagem fosse publicada. Amorim é favorável à campanha de Dilma."
>>> Ouça a Dilma participando da armação dos bandidos... ( Enviado pelo Bom Patriota)

Vaticano repercute ameaças de morte feitas por petistas a bispos brasileiros

Caso de polícia -

Por Ucho Hadadd - ucho.info
Quando o governo do presidente Luiz Inácio da Silva divulgou a polêmica terceira edição do Programa Nacional de Direito Humanos (PNDH-3), estava explícito no documento o desejo palaciano de legalização do aborto. Meses antes, durante entrevista concedida a veículos da imprensa nacional, a candidata Dilma Rousseff disse que nenhuma mulher é favorável ao tema, mas que a legalização do aborto é uma necessidade de governo.

O assunto transformou-se na maior polêmica da atual corrida presidencial, o que obrigou Dilma a optar pela contradição. Enfrentando a resistência do eleitorado católico e evangélico, a candidata petista passou a ter uma postura dúbia. Longe de expor sua religiosidade e sem afirmar que é contra a legalização do aborto, Dilma passou a dizer, de uma hora para outra, que é de família católica e a favor da vida. E de quebra incorporou à sua fala a expressão “graças a Deus”, o que tem soado como falso.

Preocupados com a repercussão negativa que o caso teve no primeiro turno das eleições, o PT e o staff da campanha de Dilma Rousseff armaram uma operação, a partir de uma falsa denúncia, de que panfletos contra Dilma estavam sendo impressos em uma gráfica da capital paulista. O material, encomendado pela diocese de Guarulhos, na Grande São Paulo, tinha procedência e era de conhecimento da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.

A partir de então, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, passou a ser alvo de ameaças de morte feitas por simpatizantes do PT. Responsável direto pelo serviço executado pela gráfica paulistana e apreendido pela Polícia Federal, o religioso defende o voto em candidatos contrários à legalização do aborto.

O imbróglio capitaneado pelo PT e pela campanha de Dilma Rousseff chegou à Santa Sé e foi noticiado pela Rádio Vaticana, que informou aos ouvintes que “infelizmente não se trata de um caso isolado” De acordo com a agência vaticana Fides, “receberam ameaças explícitas também o bispo de Lorena, Dom Benedito Beni dos Santos, e o bispo de Santo André e presidente da Regional Sul 1, Dom Nelson Westrupp”.

Em recente entrevista coletiva concedida na sede da CNBB, em Brasília, o presidente da entidade, Dom Geraldo Lyrio Rocha, que considera positiva a atual discussão sobre o aborto, disse que a ação do bispo de Guarulhos está “dentro da normalidade”.

Obcecados por fazer de Dilma Rousseff a sucessora de Luiz Inácio da Silva, os petistas erram ao tentar impor o seu desejo à força, o que mostra que o Brasil caminha a passos extremamente largos na direção de uma ditadura civil, como bem destacou Hélio Bicudo, ex-fundador do PT.

Dilma Ghandi, que mancada!

Por Ateneia Feijó, jornalista
Amanhã, dia 27, a militância petista realizará uma mobilização nacional em comemoração aos 65 anos de Lula. Em todo o país haverá atos, caminhadas, carreatas e comícios carregados de emoção extremada. Mas o presidente antecipou-se à festa e revelou-se mais do que nunca o cara... de pau.

Desde a semana passada ele vem fazendo chantagem emocional junto aos eleitores, pedindo-lhes de presente de aniversário a vitória de Dilma Rousseff. Presente de aniversário! E até frisou não se importar com o atraso da data de entrega: domingo, 31 de outubro.

Portanto, eleição não tem mais conexão com propostas, programa de governo ou preocupação com o futuro do país. Passou a ser apenas uma questão pessoal de dar ou não o presente pedido por um governante carismático, em mais um de seus devaneios monarquistas. E que, exatamente por isso, merece que se pergunte: estareis vós preparados para a festa de posse do escolhido ou da escolhida para a incumbência da presidência do Brasil a partir de 2011?

E Dilma, o que pensa sobre isso? Em entrevista ao Jornal Nacional, declarou acreditar ter sido a segunda mulher mais votada da história do planeta, ultrapassada somente por Indira Ghandi. A mulher-Lula referia-se aos 47 milhões de votos recebidos no primeiro turno. O que equivaleu a ter sido aprovada por 46,9% do eleitorado e reprovada por 53,1 %.

Para reforçá-la, o presidente do PT José Eduardo Dutra enfatizou que ela é a campeã na América Latina, comparando-a com Cristina Kirchner, que se elegeu com cerca de 8 milhões de votos; ou 45% do eleitorado ( o suficiente, na Argentina, para ganhar a eleição). Dutra convenientemente esqueceu-se de contabilizar o número dos eleitores brasileiros: 135.8 milhões.

Mais impressionante e preocupante, porém, foi a comparação com Indira Ghandi. A durona primeira-ministra da Índia, eleita pela primeira vez em 1966, governou por 18 anos. Sua campanha para acabar com a pobreza promoveu um controle de natalidade com esterilização em massa. E, entre outras coisas, também decretou "estado de emergência" e censurou a imprensa.

Durante seu último mandato, agravaram-se os conflitos internos e os confrontos violentos entre diversos grupos étnicos e religiosos. Em junho de 1984, mandou tropas invadirem o Templo Dourado para conter uma rebelião dos Sikh. Segundo o governo indiano, a invasão do local sagrado terminou com a morte de 600 pessoas; militantes religiosos e soldados. Outras fontes afirmaram que os mortos foram cerca de 1.200.

Em seu livro autobiográfico "A primeira luz da manhã", a escritora indiana Thrity Umrigar fala com leveza de seu país governado por uma primeira-ministra que apreciava o culto à personalidade. De uma "Mãe Indira" eleita para cuidar e proteger o povo "do caos e da autodestruição". Mas que acabou se revelando tirana e alcançada por boatos de que o filho, o tecnocrata Sanjay, roubava e protegia seus comparsas corruptos...

Quem teria sugerido jogar Indira Ghandi na campanha petista? Parece que alguém deu um toque, a tempo, de que não era uma boa idéia. E, de uma hora para outra, a mamãe Dilma a deixou de lado. Ainda bem. Indira foi assassinada por dois membros de sua guarda pessoal. Ambos pertenciam ao grupo Sikh. Eles a mataram quatro meses depois da invasão ao Templo Dourado. Um dia de tragédia difícil de esquecer na Índia: 31 de outubro. Toc-toc. Aqui é dia de festa.