Serra compara Lula a 'poderoso chefão'

O personagem do" poderoso chefão" vivido no cinema pelo lindíssimo ator Marlon Brando, poderá confundir a imaginação do Apedeuta, poderá ele se achar que é o Marlon Brando do Brasil, se nunca leu nada, como poderá alcançar a comparação. Se bem que, a comparação foi elogiosa diante do tamanho do lamaçal que aponta diversos níveis da baixeza humana.


A uma semana da eleição, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, associou ontem o PT ao filme "O Poderoso Chefão".

Em seu último comício de campanha, na Vila Matilde (zona leste), o tucano mencionou duas vezes a máfia ao falar de petistas.

Sem citar o nome do partido adversário nem o de sua maior estrela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra disse que no PSDB não existe padrinho.

"Aqui não tem ninguém apadrinhado. Não tem padrinho. O último filme que vi com esse título é dos anos 70, 'O Poderoso Chefão', que mandava, fazia isso e aquilo etc", discursou em um contexto de críticas ao PT e ao governo federal.

O filme, de 1972 --"The Godfather" (O Padrinho)--, é ambientado na Nova York dos anos 40 e 50 e narra a história dos Corleone, família mafiosa de origem italiana.

Em comício também na zona leste paulistana no sábado, Lula recomendou que Serra peça aposentadoria da vida pública.

Ao lado do prefeito Gilberto Kassab (PSD) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Serra disse ainda que, em caso de sua derrota, "o que se avizinharia seria a volta do troca-troca".

"Eu me lembro que, quando entrei [na prefeitura], era um comércio. Até disse, quando assumi, que a cidade parecia Chicago da década de 30, daqueles filmes de televisão daquela época."

O julgamento do mensalão foi tema de discurso de tucanos, como o ex-governador Alberto Goldman e o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Ao discursar, o vice de Serra, Alexandre Schneider, disse que os aliados estavam naquele palanque. "Não escondidos em suas casas."

Serra afirmou que tem a ficha limpa e que vai governar com uma "turma boa".

Ele voltou a acusar a gestão de Dilma Rousseff de uso político da estrutura do governo federal em benefício de Fernando Haddad (PT).

"Não usamos o governo para fazer aliança", disse, chamando a campanha do petista de mentirosa. AQUI

2 comentários:

Anônimo disse...

"Sem citar o nome do partido adversário nem o de sua maior estrela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra disse que no PSDB não existe padrinho."

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Por que não citou o nome do cafajeste? Tem que associá-lo ao Mensalão. Eta Serra e PSDB BUNDÕES!!!

Anônimo disse...

E nem precisa ser citado em palanques porque O poderoso chefão Lula já está sendo citado nos noticiários internacionais como chefe do governo mais corrupto na História da república. O mundo democrático sempre que noticia o julgamento do mensalão cita (governo Lula).
O ministro Celso de Mello fez um dos mais críticos votos do julgamento e considerou que os réus "macularam o próprio espírito republicano" ao transformar a "transgressão em prática ordinária e desonesta".

Celso disse que projeto "criminoso" realizado pelos réus configurou-se em "assalto à administração pública" e entendeu que o crime de lavagem de dinheiro não constituiu exaurimento do crime de corrupção passiva.

Ele chegou a questionar, em tese, a possibilidade de se revogar decisões tomadas em votações do Congresso onde ficou comprovada compra de apoio político.

O voto do ministro já está nas principais manchetes dos jornais internacionais.