ENTIDADES CONTRA CPI RECEBEM DE ESTATAL
Nos últimos 3 anos, Petrobras injetou R$ 12 mi em projetos de CUT, UNE e ABI, que protestaram contra investigação. Empresa afirma que ações financiadas dão visibilidade à marca; entidades dizem que ataque a CPI tem foco em seu conteúdo partidário
Entidades que promoveram uma passeata na última quinta-feira, no centro do Rio de Janeiro, contrária à instalação da CPI da Petrobras, no Senado, - e que anunciam uma onda de manifestações no país - tiveram projetos financiados pela estatal no valor de R$ 12 milhões entre 2006 e 2009. Realizado por representantes da CUT, da UNE e da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), o ato de quinta-feira "em defesa da Petrobras" reuniu entre 2.500 e 3.000 pessoas, segundo cálculo da Polícia Militar. O ato foi apoiado por militantes do MST e de partidos de esquerda.
Lideradas pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), filiada à CUT, as entidades prometem uma série de manifestações contra a CPI. O próximo, segundo a CUT, deverá ocorrer na terça-feira, em Natal (RN).
O presidente da CUT, Artur Henrique, divulgou nota oficial para condenar a CPI e dizer o que considera a "insistência da oposição em tentar paralisar a Petrobras, que responde por mais de 10% do PIB nacional".
Ao longo dos últimos três anos, a Petrobras apoiou com R$ 11,9 milhões projetos desenvolvidos por CUT, UNE e ABI. O grosso dos recursos foi para a CUT -R$ 10,6 milhões em quatro projetos: alfabetização de trabalhadores, comemoração do 1º de Maio e dois anos do projeto CUT Cidadã, nos anos de 2007 e 2008. A Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) também receberam patrocínios para suas festas do Dia do Trabalho.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ligado à CUT e sindicatos, recebeu mais R$ 650 mil da petroleira. Assinante da Folha de São Paulo leia mais aqui
Nos últimos 3 anos, Petrobras injetou R$ 12 mi em projetos de CUT, UNE e ABI, que protestaram contra investigação. Empresa afirma que ações financiadas dão visibilidade à marca; entidades dizem que ataque a CPI tem foco em seu conteúdo partidário
Entidades que promoveram uma passeata na última quinta-feira, no centro do Rio de Janeiro, contrária à instalação da CPI da Petrobras, no Senado, - e que anunciam uma onda de manifestações no país - tiveram projetos financiados pela estatal no valor de R$ 12 milhões entre 2006 e 2009. Realizado por representantes da CUT, da UNE e da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), o ato de quinta-feira "em defesa da Petrobras" reuniu entre 2.500 e 3.000 pessoas, segundo cálculo da Polícia Militar. O ato foi apoiado por militantes do MST e de partidos de esquerda.
Lideradas pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), filiada à CUT, as entidades prometem uma série de manifestações contra a CPI. O próximo, segundo a CUT, deverá ocorrer na terça-feira, em Natal (RN).
O presidente da CUT, Artur Henrique, divulgou nota oficial para condenar a CPI e dizer o que considera a "insistência da oposição em tentar paralisar a Petrobras, que responde por mais de 10% do PIB nacional".
Ao longo dos últimos três anos, a Petrobras apoiou com R$ 11,9 milhões projetos desenvolvidos por CUT, UNE e ABI. O grosso dos recursos foi para a CUT -R$ 10,6 milhões em quatro projetos: alfabetização de trabalhadores, comemoração do 1º de Maio e dois anos do projeto CUT Cidadã, nos anos de 2007 e 2008. A Força Sindical e a UGT (União Geral dos Trabalhadores) também receberam patrocínios para suas festas do Dia do Trabalho.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), ligado à CUT e sindicatos, recebeu mais R$ 650 mil da petroleira. Assinante da Folha de São Paulo leia mais aqui
2 comentários:
Arthur
Há um bem merecido prêmio para você no Blog Brasil Liberdade e Democracia
Eu e Gabriela ficamos muito honrados com sua indicação ao Prêmio. Estive lá no teu "front".
Obrigado e um grande abraço
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