A recitação palaciana sobre o câmbio está cada vez mais enfadonha :Visita de Dilma repercute pouco na grande imprensa dos EUA

Folha Online

A primeira visita da presidente Dilma Rousseff aos EUA teve repercussão modesta na mídia americana.

A CNN e o "Miami Herald" destacaram jatos da Embraer, intercâmbio estudantil e ciência como os temas discutidos com o presidente americano, Barack Obama. E lembraram que ele esteve no Brasil há um ano, "logo após Dilma ter sido eleita líder do Brasil, a sexta maior economia do mundo".

A crítica de Dilma à "guerra cambial" foi comentada brevemente. No "New York Times" on-line, nenhuma palavra sobre a visita.

O último artigo que cita Dilma é do dia 3/4, cujo tema é o Irã. O texto diz: "Quando Rousseff visitar a Casa Branca na próxima semana, será como líder de um país cujo futuro chegou".

Do outro lado do Atlântico, o interesse era maior. Editorial do britânico "Financial Times" defendia anteontem que Obama abrace as aspirações brasileiras de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU.

"Rousseff quer que Obama faça o que ele fez pela Índia 18 meses atrás", diz o texto.

Ontem, o jornal tratou da "guerra cambial" e citou a "relação entre os dois países, que, embora potenciais parceiros, geralmente acabam discutindo por bobagem".

A revista "The Economist" disse que o "Brasil nunca importou tanto para a América quanto agora. E a América nunca importou tão pouco para o Brasil".


PS - Cada vez que a presidente Dilma viaja a ladainha é a mesma. Está se tornando uma chatice seus discursos em pró dos países dos Brics. Nenhum desses países que ela cita estão preocupados com assuntos do Brasil. Ou: É mania de grandeza ou falta de assunto sobre os interesses do Brasil. A notícia acima está até delicada em colocar a palavra " pouco " divulgada. Foi quase NADA a repercussão. A nossa imprensa apenas noticiou " troca de elogios e críticas veladas" . Ai, meu Deus! Quanta bobagem quando não se tem nada a dizer! Movcc

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