DEM recorre ao STF para barrar liberação de dinheiro em troca de votos anti-impeachment

O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) (Sérgio Lima/Folhapress)
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) fala durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal
Os líderes do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (DEM-GO), e na Câmara, Pauderney Avelino (DEM-AM), apresentaram nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) mandado de segurança preventivo com pedido para que a corte impeça que o governo direcione emendas parlamentares como mecanismo para garantir votos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Caiado acusa o Palácio do Planalto de articular "negociatas políticas" em um "verdadeiro balcão de negócios" em busca de apoios para enterrar o processo de deposição da presidente. Também pede que o STF anule a execução das emendas já liberadas e que tenham sido direcionadas como barganha nas negociações sobre o impeachment. Ele afirma que, diante da crise política e do desembarque do PMDB do governo, o governo contingenciou emendas de bancada e liberou supostamente de forma seletiva 6,6 bilhões de reais em emendas individuais. (Laryssa Borges, de Brasília)

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