Parecer de Janot contra posse de Lula é um primor. Ôôôô, o procurador acordou!... Mas ainda tem obrigação de investigar Dilma

              Coisa linda a “ingratidão”
Rodrigo Janot enviou ao Supremo Tribunal Federal parecer contrário à posse de Lula como ministro-chefe da Casa Civil.
O procurador-geral da República citou até a “a atuação fortemente inusual da Presidência da República em torno da nomeação” para concluir que “há elementos suficientes para afirmar ocorrência de desvio de finalidade no ato e, por conseguinte, para declarar nulidade do decreto presidencial”.
Para Janot, que vinha protegendo Dilma contra todas as investigações, “o momento da nomeação, a inesperada antecipação da posse e a circunstância muito incomum de remessa de um termo de posse não havida à sua residência reforçam a percepção de desvio de finalidade”.
Reforçam também, diga-se, a obrigação de Janot de finalmente pedir abertura de inquérito contra Dilma pelo crime de obstrução de Justiça.
Lula e governo atuaram para tumultuar as investigações da Operação Lava Jato e evitar a eventual prisão do ex-presidente com a sua nomeação no dia 17 de março para um cargo que dá direito a foro privilegiado no STF.
Interceptados por escutas telefônicas, os diálogos entre Lula e o cientista político Alberto Carlos de Almeida; Jaques Wagner e Rui Falcão; e Dilma e Lula mostram claramente a sequência de iniciativas (como apontei aqui) que levou à fuga de Lula para dentro do governo.
O trecho principal do documento de Janot, chamado de “ingrato” por Lula num dos diálogos, é um primor: Continue a leitura aqui

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