ANHANGA - Matança impune

A gravidade da situação, denunciada por ISTOÉ na última semana, fez com que o governador Ivo Cassol (sem partido) solicitasse o desembarque da Força Nacional de Segurança para ajudar a combater esse grupo bandoleiro. “A reportagem de ISTOÉ serviu para mostrar ao Brasil o que nós já sabemos há muito tempo. Várias vezes pedimos providências para o governo federal e nada foi feito'.

Anhanga, na língua da tribo indígena uru-eu-wau-wau, que habita boa parte do Estado de Rondônia, significa inferno. Ireroa quer dizer guerra. Os dois substantivos traduzem de forma literal o clima que tomou conta dessa parte do País por causa das ações da Liga dos Camponeses Pobres (LCP), uma organização de extrema-esquerda que treina homens armados em busca de uma “Revolução Agrária” e que já tem nove vezes mais combatentes que o PCdoB na Guerrilha do Araguaia. No sábado 21, mais três bárbaros assassinatos na área dominada pelos insurgentes elevou para 25 a trágica contabilidade do conflito nos últimos 12 meses. Por Alan Rodrigues- Leia matéria completa aqui


CAI A MÁSCARA
Não se trata de mais um desvio de dinheiro público - desses que tristemente entraram na rotina da vida pública do país. Se fosse, já seria escandaloso. Mas a constatação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de que o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) desviou R$4,4 milhões recebidos do Ministério da Educação para alegadamente alfabetizar jovens e adultos, vai além de um escândalo trivial.

O golpe - pelo qual o TCU pede acertadamente ressarcimento aos cofres públicos foram medidas punitivas - mostra o que já era visível, mas faltava comprovar: dinheiro do contribuinte repassado pelo governo ao MST com suposta finalidade social é gasto de forma diversa, no financiamento de ações violentas, ilegais, contra o estado de direito.

O caso requer, portanto, uma investigação profunda também dos órgãos de segurança do Estado. O escândalo reproduz um método de drenagem de dinheiro do erário para operações ilegais do MST e outras organizações políticas também alimentadas nos guichês do governo federal: como o MST, e certamente outros movimentos do tipo, não tem existência legal, usam-se ONGs, fundações ou similares para serem beneficiárias de convênios ditos sociais. No caso do desvio dos R$4,4 milhões, foi usada como laranja, segundo o TCU, a Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca), denominação inocente e anódina de uma fachada atrás da qual se esconde o MST.

Quem observa ações como as que o MST tem comandado no Norte contra a Vale constata que só uma fonte generosa e perene de recursos pode financiar gastos para a mobilização de pessoas de outros estados e sua estadia em acampamentos onde ficam dias a treinar para invasões e depredações. Esses convênios são uma das fontes.

Outra, que também acaba de ficar evidente, é o "ouro de Caracas", como ficou claro na solenidade organizada quinta-feira em São Luís para o caudilho Hugo Chávez fazer proselitismo na assinatura de convênios "sociais" com o governador Jackson Lago. Qual será um dos destinos do dinheiro de Chávez? O MST, cujo líder nacional, João Paulo Stédile, fez questão de estar presente ao lado de Chávez - um dos seus patrocinadores, hoje fica evidente. Toda essa história ganha proporções de extrema gravidade, por se tratar de interferência externa na política nacional, feita com intenções desestabilizadoras.

Emergiu a malha de interesses e alianças firmadas entre grupos aparelhados no governo e movimentos de esquerda radical, com ramificações no exterior, cuja proposta vai contra os interesses do regime democrático brasileiro. Os poderes constituídos do Estado e a sociedade precisam estar conscientes da ameaça e enfrentá-la com rapidez. O Globo


UM CASO PERDIDO
Por Ipojuca Pontes – Opinião do Estado de São Paulo

Na verdade, mais preocupante do que os ostensivos gastos orçamentários do governo com a TV Pública é, sem sombra de dúvida, sua utilização como instrumento ideológico comprometido com as "transformações revolucionárias" preconizadas pelo Foro de São Paulo, do qual Lula é um dos fundadores, ao lado de Fidel Castro. Com efeito, segundo as atas do Encontro Paralelo de Comunicação organizado pelo Foro em Porto Alegre, em 1997, ficou definida como meta dos seus integrantes a urgente "constituição do controle público sobre os meios de comunicação e da telecomunicação", tido como fundamental, uma vez que a "questão da comunicação e da telecomunicação tem sentido estratégica no enfrentamento ao neoliberalismo". – Leia mais
aqui


NOVILÍNGUA
MEC quer mudar português já em 2009

Uma comissão do MEC elaborou uma proposta para que a reforma ortográfica da língua portuguesa comece a ser implantada no Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2009. A reforma prevê, entre outros pontos, o fim do trema e de acentos em palavras como vôo, herói, idéia e assembléia do vocabulário dos países de língua portuguesa. Leia mais
aqui

Um comentário:

Anônimo disse...

good points and the details are more precise than elsewhere, thanks.

- Thomas