Cemitério tem focos até na sepultura de Oswaldo Cruz

O sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917), aquele mesmo que erradicou doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no século passado, com certeza ficaria de cabelos em pé. Afinal, a epidemia de dengue que avança no Rio deveria, pelo menos em tese, ser apenas uma obra de ficção científica. Pois ontem o JB foi ao cemitério São João Batista e deu de cara com vários focos, inclusive no túmulo do sanitarista. Enquanto isso, o prefeito Cesar Maia reza para que um milagre aconteça. Por Fernanda Thurler – JB Online


RIO TEM MAIS 3.201 CASOS DE DENGUE
Subiu para 29.889, os casos de pessoas infectadas pela dengue na cidade do Rio de Janeiro. O novo balanço foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no início da noite desta quinta-feira. Somente em março deste ano, já foram registrados 7.360 casos.


COMENTÁRIO
Antes de falarmos sobre todas as doenças que estão voltando, lembremos-nos de que todas as vezes que Lula cai em desgraça, lá vem algum instituto de pesquisa colocá-lo nas alturas, socorrê-lo, como se desgraça fosse triunfo da canalha.

Nosso Rio de janeiro vive a maior catástrofe da "dor" bruta, e gastando-se com ela em lágrimas. Serão mistérios metafísico-fisiológicos-morais dessa espécie de selvagens a quem chamamos de políticos, e a que nós, querido leitor, temos de conviver e suportar neste país?

Não adianta "rezar para o nosso Senhor. do "Bonfim", Senhor prefeito Cezar Maia, porque nossas crianças estão tendo um funesto fim, devido à porquice na SAÚDE, que é tratada por quem nada entende.

AEDES AEGYPTI é coisa do século passado, erradicada pelo monstro sagrado e sanitarista Osvaldo Cruz, cuja lápide também não escapa ao terror do descaso. Não há nada pior e mais louco do que empregar mal a saúde, e desta, tirar vantagens eleitoreiras da desgraça e das enfermidades. Já falamos tanto desses canalhas que comandam o país, e ainda não compreendemos o que o Lula da Silva faz por lá, depois de todo lixo moral contado em noticiários. Até parece que a "desgraça" caminha como musa, como bandeira do triunfo.

Enfim, a desgraça da “era Lula”, ou vai ensinar esse povo, ou fazer somente recordar que nunca nesse país vivemos tanto o RALO e o maior ESGOTO da história. Por Gabriela/Gaúcho


SAÚDE NEGA CHEGADA DE NOVO VÍRUS
Um estudo da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, que aponta a reintrodução do vírus tipo 4 da dengue no Brasil, causou polêmica entre a instituição, o governo do estado e o Ministério da Saúde. Segundo pesquisadores da fundação, o tipo 4 do vírus, que não era identificado no Brasil desde 1982, foi encontrado em três pacientes examinados em Manaus. O relato dos casos foi aceito pela revista Emerging Infectious Diseases, do Centro de Controle de Doenças dos EUA. Os testes de isolamento foram realizados no Amazonas e revalidados na Universidade de Porto Rico, colaboradora do estudo.



A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) do Amazonas e o Ministério da Saúde, no entanto, informaram não reconhecer os resultados, uma vez que não foram validados por laboratórios no país. O ministério enviará uma carta à publicação norte-americana contestando a pesquisa. “O ministério vem acompanhando esse caso e foi uma precipitação dos pesquisadores divulgar esse resultado, contestado pela contraprova realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)”, disse ontem, no Rio, o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde do ministério, Fabiano Pimenta.

“Nossos testes não comprovaram a reintrodução do vírus. Acho que houve erro nas análises feitas para o estudo”, afirmou Pedro Fernando Vasconcelos, chefe do setor de Arbovirologia do Instituto Evandro Chagas, braço da Fiocruz no Pará, que tentou validar os testes. Pimenta, no entanto, considera inevitável a entrada do tipo 4 do vírus, que já circula em países vizinhos e do Caribe, como Venezuela, Equador e Honduras. “Pode entrar amanhã ou daqui a 10 anos. Fazemos monitoramento constante das fronteiras, mas mensalmente 35 mil pessoas cruzam as fronteiras do Brasil com a Venezuela, o que nos dá uma situação de vulnerabilidade.”

Atualmente, o Brasil tem três tipos de vírus da doença circulando — a introdução de mais um representa ameaça de casos mais graves de dengue, uma vez que grande parte da população não tem anticorpos contra ele. “O mais alarmante é a chance de os indivíduos serem novamente expostos e ter dengue outra vez. As estatísticas comprovam que as chances de o paciente ter dengue grave aumentam consideravelmente quando é a segunda ou terceira vez que ele é infectado, e por uma variante diferente do vírus”, diz a infectologista Maria Paula Mourão, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo realizado em Manaus. Correio Braziliense

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