Militares colombianos anunciaram na sexta-feira que uma operação no noroeste do país resultou na morte de mais um dirigente das Farc, Iván Ríos, menos de uma semana depois da morte de Raúl Reyes, número 2 do grupo rebelde, numa ação ocorrida em território equatoriano.
Ríos, um dos sete integrantes do secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi morto numa zona de montanhas e florestas na divisa entre os Departamentos de Caldas e Antioquia.
O governo oferecia uma recompensa de 2,6 milhões de dólares por informações que levassem à captura de Iván Rios, cujo nome verdadeiro era José Juvenal Velandia. Ele havia participado da delegação de negociadores da guerrilha nas frustradas negociações ocorridas durante o governo de Andrés Pastrana.
O secretariado das Farc é a máxima instância política e militar da guerrilha marxista, que tem 17 mil integrantes, mas foi obrigada a um recuo estratégico devido às ações do governo de Alvaro Uribe, apoiado pelos Estados Unidos, que qualificam as Farc como terroristas.
Ríos era o mais jovem integrante do secretariado, além de ser considerado um protegido do líder máximo Manuel Marulanda Vélez, o "Tirofijo". O analista militar Alfredo Rangel disse que a morte de Rios representa um duro golpe para as Farc, pois ele tinha a missão de reorganizar as frentes de luta golpeadas pela ofensiva do governo.
"Era um consentido ou apadrinhado de Manuel Marulanda, era a pessoa escolhida para assumir uma liderança muito importante, muito significativa para as Farc nos próximos anos. As possibilidades de renovação da liderança das Farc ficam seriamente cortadas com a morte de Iván Rios", afirmou.
A morte dele ocorre num momento em que a Colômbia atravessa uma crise diplomática com os vizinhos Equador e Venezuela, por causa da incursão militar ocorrida no fim de semana. Reuters (IDS)
Ríos, um dos sete integrantes do secretariado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi morto numa zona de montanhas e florestas na divisa entre os Departamentos de Caldas e Antioquia.
O governo oferecia uma recompensa de 2,6 milhões de dólares por informações que levassem à captura de Iván Rios, cujo nome verdadeiro era José Juvenal Velandia. Ele havia participado da delegação de negociadores da guerrilha nas frustradas negociações ocorridas durante o governo de Andrés Pastrana.
O secretariado das Farc é a máxima instância política e militar da guerrilha marxista, que tem 17 mil integrantes, mas foi obrigada a um recuo estratégico devido às ações do governo de Alvaro Uribe, apoiado pelos Estados Unidos, que qualificam as Farc como terroristas.
Ríos era o mais jovem integrante do secretariado, além de ser considerado um protegido do líder máximo Manuel Marulanda Vélez, o "Tirofijo". O analista militar Alfredo Rangel disse que a morte de Rios representa um duro golpe para as Farc, pois ele tinha a missão de reorganizar as frentes de luta golpeadas pela ofensiva do governo.
"Era um consentido ou apadrinhado de Manuel Marulanda, era a pessoa escolhida para assumir uma liderança muito importante, muito significativa para as Farc nos próximos anos. As possibilidades de renovação da liderança das Farc ficam seriamente cortadas com a morte de Iván Rios", afirmou.
A morte dele ocorre num momento em que a Colômbia atravessa uma crise diplomática com os vizinhos Equador e Venezuela, por causa da incursão militar ocorrida no fim de semana. Reuters (IDS)
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