Lula está investindo na campanha de Dilma. Segundo a Revista Época, a ministra até já perdeu 12 quilos, mudou o guarda-roupa, e o Lula está colando em suas mãos um programa social de R$ 11,3 Bilhões, no primeiro grande passo para viabilizá-la como candidata do PT ao palácio do planalto em 2010.
Lula da Silva desembarca hoje no Rio para uma maratona de visitas a três favelas, que receberão cerca de R$ 1 bilhão do PAC para projetos de reurbanização. A idéia é começar a expor a Dilma Roussef ao povão. Eles subirão em palanques em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Protegidos por um fortíssimo esquema de segurança, que incluiu dois meses de infiltração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos morros cariocas, a visita do Lula da Silva nas favelas vai exigir uma operação de guerra das Forças Armadas. Pelo menos 1,2 mil militares reforçarão a segurança dos complexos do Alemão, Rocinha e Manguinhos.
PREPARAÇÃO
A primeira-dama Marisa Letícia passou a quarta-feira no salão, onde cortou e pintou o cabelo. É que, no fim de semana, visitará favelas do Rio para lançar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mônica Bergamo - FSP
COMENTÁRIO
Trata-se apenas de mais um circo, uma campanha eleitoreira antecipada sem maiores pretensões. Imaginem o custo de toda essa mobilização? Se Lula quisesse mesmo resolver o problema grave do tráfico nas favelas, ele começaria fazendo o que um presidente deve fazer: impedir o acesso das drogas pelas fronteiras do país, o que abastece diretamente as favelas do Rio.
Quando o pessoal do governo defende que nossas fronteiras estão devidamente vigiadas, como afirmou o Tarso Genro (Justiça) e, ontem, o Nelson Jobim (Defesa), é sinal de que nada será feito para mudar a situação, e as populações das favelas continuarão vítimas do descaso e da violência. Por Gaúcho/Gabriela
DESVIO DE MILHÕES ATRAVÉS DE “ONG DE FACHADA” DA CUT E MST
O Ministério Público Federal em Goiás diz que uma ONG que firmou um convênio de R$ 7 milhões com o INCRA desvia o dinheiro recebido do governo federal para a Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar). A Procuradoria entrou com uma ação civil pública nesta semana contra a entidade, chamada Ifas (Instituto de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz). O MPF define a ONG, que tem parcerias com a CUT e o MST, como "fachada de um esquema". O atual delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás foi um dos fundadores da ONG. Leia mais na FSP
DITADURA PETISTA - ATAQUE EXPLÍCITO - Editorial da FSP
Presidente da Força Sindical também quer intimidar veículos e jornalistas com a chicana da chuva de processos.
Já surgem imitadores da estratégia usada pela Igreja Universal do Reino de Deus de manipular brechas do sistema judicial com a intenção de intimidar a imprensa. O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva, enveredou pelo mesmo caminho ao anunciar uma ofensiva processual contra esta Folha e o diário carioca "O Globo".
Nas petições assinadas por adeptos da igreja em juizados espalhados pelo país, há uma tentativa, embora canhestra, de dissimular seu verdadeiro propósito. A Força Sindical, a julgar pela espantosa desfaçatez de seu líder, não se preocupará em esconder a orquestração. "Estou fazendo apenas 20. Se não parar, vou fazer de 1.000 a 2.000 ações contra eles no Brasil inteiro", afirmou o pedetista. "A Igreja Universal vai ser fichinha", completou.
Se ainda resta dúvida sobre a má-fé que anima essa ameaça de guerra processual, Paulo Pereira da Silva contribui, mais uma vez, para esclarecer completamente os fatos: "Meu negócio é dar trabalho para eles. Não é nem ganhar. É só para eles aprenderem a respeitar as pessoas".
Esse novo "trabalhismo" do presidente da Força pretende silenciar reportagens que -tendo apurado indícios de favorecimento e superfaturamento no destino de recursos públicos para qualificar mão-de-obra- citam o seu nome e o da central sindical que dirige. Nem Pereira da Silva nem a Força Sindical são beneficiários imediatos dos convênios investigados por reportagens desta Folha, o que sempre ficou claro nos textos. Mas a publicação dos elos dessas entidades, seja com a Força Sindical, seja com o PDT -bem como dos vínculos de Pereira da Silva com a central e o partido-, é de notório interesse público.
Uma confederação flagrada cobrando valores astronômicos para treinar pessoal é ligada à Força e pretende executar parte do trabalho no mesmo endereço da central. O Ministério do Trabalho, chefiado pelo pedetista Carlos Lupi, destinou a 12 organizações ligadas ao PDT quase a metade da verba para treinar jovens, entre 30 de novembro de 2007 e 10 de janeiro de 2008. A Força aparece como avalista de três entidades a ela relacionadas -duas situadas no endereço da central- que participam de uma estranha triangulação para obter contratos públicos.
Como é praxe do jornalismo praticado pela Folha, autoridades e entidades relacionadas aos convênios foram procuradas para que manifestassem a sua versão dos fatos. Seus argumentos foram publicados com o devido destaque. Mas é evidente que o líder da Força Sindical não está interessado em participar de um debate a respeito do assunto. Sua intenção é intimidar veículos e jornalistas com a novíssima chicana da praça, a multiplicação de petições.
Ao explicitar seu objetivo, no entanto, Paulo Pereira da Silva dá, sem que o queira, uma contribuição importante para que a Justiça se imunize contra tentativas semelhantes de manipulação. Está sob ataque o direito do cidadão de conhecer a verdade.
Lula da Silva desembarca hoje no Rio para uma maratona de visitas a três favelas, que receberão cerca de R$ 1 bilhão do PAC para projetos de reurbanização. A idéia é começar a expor a Dilma Roussef ao povão. Eles subirão em palanques em comunidades dominadas pelo tráfico de drogas ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).
Protegidos por um fortíssimo esquema de segurança, que incluiu dois meses de infiltração da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos morros cariocas, a visita do Lula da Silva nas favelas vai exigir uma operação de guerra das Forças Armadas. Pelo menos 1,2 mil militares reforçarão a segurança dos complexos do Alemão, Rocinha e Manguinhos.
PREPARAÇÃO
A primeira-dama Marisa Letícia passou a quarta-feira no salão, onde cortou e pintou o cabelo. É que, no fim de semana, visitará favelas do Rio para lançar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mônica Bergamo - FSP
COMENTÁRIO
Trata-se apenas de mais um circo, uma campanha eleitoreira antecipada sem maiores pretensões. Imaginem o custo de toda essa mobilização? Se Lula quisesse mesmo resolver o problema grave do tráfico nas favelas, ele começaria fazendo o que um presidente deve fazer: impedir o acesso das drogas pelas fronteiras do país, o que abastece diretamente as favelas do Rio.
Quando o pessoal do governo defende que nossas fronteiras estão devidamente vigiadas, como afirmou o Tarso Genro (Justiça) e, ontem, o Nelson Jobim (Defesa), é sinal de que nada será feito para mudar a situação, e as populações das favelas continuarão vítimas do descaso e da violência. Por Gaúcho/Gabriela
DESVIO DE MILHÕES ATRAVÉS DE “ONG DE FACHADA” DA CUT E MST
O Ministério Público Federal em Goiás diz que uma ONG que firmou um convênio de R$ 7 milhões com o INCRA desvia o dinheiro recebido do governo federal para a Fetraf (Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar). A Procuradoria entrou com uma ação civil pública nesta semana contra a entidade, chamada Ifas (Instituto de Formação e Assessoria Sindical da Agricultura Familiar Sebastião Rosa da Paz). O MPF define a ONG, que tem parcerias com a CUT e o MST, como "fachada de um esquema". O atual delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário em Goiás foi um dos fundadores da ONG. Leia mais na FSP
DITADURA PETISTA - ATAQUE EXPLÍCITO - Editorial da FSP
Presidente da Força Sindical também quer intimidar veículos e jornalistas com a chicana da chuva de processos.
Já surgem imitadores da estratégia usada pela Igreja Universal do Reino de Deus de manipular brechas do sistema judicial com a intenção de intimidar a imprensa. O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva, enveredou pelo mesmo caminho ao anunciar uma ofensiva processual contra esta Folha e o diário carioca "O Globo".
Nas petições assinadas por adeptos da igreja em juizados espalhados pelo país, há uma tentativa, embora canhestra, de dissimular seu verdadeiro propósito. A Força Sindical, a julgar pela espantosa desfaçatez de seu líder, não se preocupará em esconder a orquestração. "Estou fazendo apenas 20. Se não parar, vou fazer de 1.000 a 2.000 ações contra eles no Brasil inteiro", afirmou o pedetista. "A Igreja Universal vai ser fichinha", completou.
Se ainda resta dúvida sobre a má-fé que anima essa ameaça de guerra processual, Paulo Pereira da Silva contribui, mais uma vez, para esclarecer completamente os fatos: "Meu negócio é dar trabalho para eles. Não é nem ganhar. É só para eles aprenderem a respeitar as pessoas".
Esse novo "trabalhismo" do presidente da Força pretende silenciar reportagens que -tendo apurado indícios de favorecimento e superfaturamento no destino de recursos públicos para qualificar mão-de-obra- citam o seu nome e o da central sindical que dirige. Nem Pereira da Silva nem a Força Sindical são beneficiários imediatos dos convênios investigados por reportagens desta Folha, o que sempre ficou claro nos textos. Mas a publicação dos elos dessas entidades, seja com a Força Sindical, seja com o PDT -bem como dos vínculos de Pereira da Silva com a central e o partido-, é de notório interesse público.
Uma confederação flagrada cobrando valores astronômicos para treinar pessoal é ligada à Força e pretende executar parte do trabalho no mesmo endereço da central. O Ministério do Trabalho, chefiado pelo pedetista Carlos Lupi, destinou a 12 organizações ligadas ao PDT quase a metade da verba para treinar jovens, entre 30 de novembro de 2007 e 10 de janeiro de 2008. A Força aparece como avalista de três entidades a ela relacionadas -duas situadas no endereço da central- que participam de uma estranha triangulação para obter contratos públicos.
Como é praxe do jornalismo praticado pela Folha, autoridades e entidades relacionadas aos convênios foram procuradas para que manifestassem a sua versão dos fatos. Seus argumentos foram publicados com o devido destaque. Mas é evidente que o líder da Força Sindical não está interessado em participar de um debate a respeito do assunto. Sua intenção é intimidar veículos e jornalistas com a novíssima chicana da praça, a multiplicação de petições.
Ao explicitar seu objetivo, no entanto, Paulo Pereira da Silva dá, sem que o queira, uma contribuição importante para que a Justiça se imunize contra tentativas semelhantes de manipulação. Está sob ataque o direito do cidadão de conhecer a verdade.
Um comentário:
Dilma Roussef ganhar votos? Nem se o Lula disser: votem nela que quem vai governar sou eu. Nem assim...
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