RAPPERS CRITICAM “CERCO” DA VIRADA CULTURAL
Os artistas que se apresentaram no palco instalado no Parque Dom Pedro, região central de São Paulo, criticaram o excesso de policiamento e a revista do público. Os rappers se apresentavam no palco do Baile Chic, um dos locais da apresentação da Virada Cultural. Além da PM, o local contava com seguranças particulares. Raphim Hood em seu show criticou a organização do evento. “Os caras dão geral na gente. Mas não é nada não. Rap não é arruaça, é o som que prega a verdade,” disse Raphim.
No final da apresentação ele voltou a criticar o policiamento e à Prefeitura de São Paulo. “Eles têm medo de negão, da revolução. Eles querem zoar a gente, mas na época da eleição vão pedir o nosso voto”. O veterano Thayde também fez criticas ao esquema de segurança. “A localização do palco também uma forma de demonstrar preconceito. Mas nós temos também que assumir que no ano passado a violência prejudicou a apresentação. O problema é que eles [a PM e a Prefeitura] já esperam coisa errada da gente. Espero que até o final do evento não aconteça nada de errado”. Jovem Pan - UOL
COMENTÁRIO
O Prefeito Kassab não devia perder tempo nem dinheiro convidando essas "bestas" fomentadoras de desordens, só se fosse para fazerem o seu show dentro de Jaula. Não me venham dizer que é preconceito policiar shows perigosos de uma gente que ganha a vida cantando músicas que instigam o ódio. O que temos sim, é horror do tamanho dessa ignorância. Que revolução seus idiotas? Querem mais corrupção, não é? Malditos.
Ainda não esquecemos o ocorrido no ano passado, que graças ao grupo Racionais MCs, a Praça da Sé virou um campo de batalha, foi um verdadeiro pandemônio com um bando de vagabundos depredando tudo, dando o maior trabalho à PM. Lembram-se do senador Eduardo Suplicy, tomando as dores dos arruaceiros, e dizendo que a PM agiu de forma “exagerada”? Pois é !
Digam-me: é possível deixar esses tais “negões revolucionários” ficarem fazendo apologia ao crime sem que a polícia esteja por perto?
A “Virada Cultural” foi inspirada nas noites brancas européias e assumiu características tipicamente paulistanas, se tornando uma das maiores movimentações culturais do mundo. É um belo trabalho da Prefeitura de São Paulo, com o apoio da SPTuris, Sesc e Secretaria de Estado da Cultura."
Se o prefeito não cuidar melhor ao escolher os artistas que devem participar desse grande evento, ainda veremos ele se tornar a virada “cultural do terror”. Temos artistas maravilhosos, por que contratar esses bichos atrasados? Até na imitação estamos mal. Aqui, é a inspiração dos bichos mais atrasados da vida cultural. Merecem fazer shows trancados em jaulas, embaixo de chicote.
Ainda bem que tinha um grande contingente de policiais este ano garantindo a segurança da multidão. Mesmo com os rappers tentando provocar discórdias, não aconteceu nada de errado. Temos sim, que agir sempre esperando tudo de errado desse pessoal. É o único jeito de evitarmos confusões. Por Gabriela/Gaúcho
Para saber mais sobre o que é a Virada Cultural – Leia aqui
SUICÍDIO REVOLUCIONÁRIO – Por Omar Mahmoud
No dia oito de Janeiro deste ano, o jornal Folha de São Paulo, publicou matéria sobre a derrota do governo junto ao STF que, o obrigará a abrir os “arquivos confidenciais relativos à guerrilha do Araguaia”, movimento este que foi eliminado pelas Forças Armadas entre 1972 e 1975. A história nos mostra que, o objetivo deste movimento de ideologia maoísta pretendia derrubar a ditadura e instalar um governo comunista no Brasil. Obrigado Forças Armadas!
Ainda que pese o fato de que a Advocacia Geral da União venha recorrendo desde 2003 contra a decisão, o governo Lula poderia ter simplesmente cumprido a ordem e aberto os arquivos. A abertura destes arquivos, em princípio, permitiria às famílias das vítimas, localizarem onde os corpos dos guerrilheiros estão enterrados, entretanto, temem que toda esta batalha judicial, possa estar camuflando uma “prévia seleção de papéis”, expondo à público apenas aquilo que não venha a comprometer “certas madalenas arrependidas dissidentes” que, nos dias de hoje, compõem a base aliada do governo. Onde há fumaça há fogo!
A posição do grupo de militares Ternuma (Terrorismo Nunca Mais) diz que "a guerrilha do Araguaia não passou de uma aventura de um grupo verdadeiramente pequeno e residual, sejam quais forem os ângulos por quais ela possa ser analisada. Pelo enfoque político, não passou do desvario de um partido ilegal e clandestino em engendrar a incoerência de uma guerra popular sem apoio do povo, para impor-lhe o socialismo. Do ponto de vista militar, foi ação de um bando quixotesco a infligir mais prejuízos a si mesmo, perdido na selva e no emaranhado dos próprios erros".
Enquanto a celeuma jurídica não termina, o governo, mais uma vez, “abaixa as calças” e já anunciou que, vai pedir desculpas formais pelos atos cometidos pelos militares nos anos 70 durante o combate à guerrilha do PC do B que atuava na área. Este pedido de desculpas esconde a provável autorização para o pagamento de indenização a 240 moradores do Araguaia que alegam terem sido espancados, torturados, mantidos em cárcere privado, regime de semi-escravidão e tiveram imóveis e terras confiscadas. O próprio Conselho Federal da OAB, já solicitou ao Superior Tribunal Militar que instale um inquérito policial para investigar e julgar as responsabilidades dos militares envolvidos no extravio e na destruição de documentos. Todos querem um pouco de exposição na mídia, amealhando desta forma, um percentual de simpatia do apelo popular.
O governo pode, pelo menos, contar com uma vitória, pois, foi retirado da pauta do STF, o julgamento de hábeas corpus em que a União pede que ministros e comandantes das Forças Armadas não participem da audiência para abertura dos arquivos. O assunto promete carregar-se de tensão doravante, como ficou claro no dia de ontem, durante a realização da audiência da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em São Domingos do Araguaia, onde segundo moradores da região, dois membros envolvidos com os militares estavam presentes. Até mesmo a CIA está sendo envolvida na questão, a Comissão dos Familiares Mortos e Desaparecidos políticos solicitou ao Ministério Público que requisite ao governo dos Estados Unidos todos os documentos livres do sigilo que tratam da guerrilha do Araguaia. Os documentos disponíveis no site da CIA são os seguintes:
Se, o conteúdo destes documentos, pode acrescentar algo a estes arquivos confidenciais então, que o Ministério Público Federal gaste o erário na requisição deste material, do contrário, que poupe o contribuinte de mais esta benevolência com estes “supostos heróis tombados”. Um ponto fica totalmente acima de quaisquer questionamentos. “Todos os movimentos guerrilheiros, baseados em princípios religiosos, étnicos ou políticos, servindo ou não ao banditismo, revelam-se projetos que usam a violência como recurso para um determinado fim.
Camponeses medievais escravos, burgueses dos séculos XIX e XX, as burguesias das colônias, usaram a guerra de guerrilha contra seus opressores e dominadores. Esse método foi repensado pelo marxismo revolucionário no século XX e adaptado ao projeto revolucionário do marxismo enquanto fundamento político, ideológico e estratégico da utopia socialista. Nesse sentido, os marxistas perceberam a necessidade da violência revolucionária para a transformação social, e inseriram-na no seu projeto” (A guerrilha do Araguaia: Paulistas e Militares na Amazônia – Durbens Martins Nascimento).
Afinal de contas, baseado em que argumentação, um governo concede indenizações milionárias aos parentes de “vítimas” e, em alguns casos às próprias “vítimas” de movimentos revolucionários? Na luta pela democracia? Não pode ser, pois, já vimos anteriormente que o objetivo deste movimento de guerrilha era a instalação do comunismo no Brasil. E, se existe algo que, não existe em um regime comunista é alguma forma de democracia. Ao contrário, são regimes antagônicos. Ou se está em um ou, se está em outro. Não podemos acender uma vela para o santo e, outra para o diabo. Existem políticos que o fazem, mas, trata-se de uma exceção ou, será regra? Indeniza-se por aquilo que, supostamente a “vítima” teria conquistado financeiramente, caso não tivesse “tombado a serviço” ou, “sido morto em batalha”?
Vejo extremamente frágil este argumento. Primeiro, é necessário separar os dois momentos destes “supostos heróis” engajados nesta epopéia guerrilheira. Sabemos no que eles se transformaram depois da decisão: guerrilheiros! Guerrilheiro é profissão? Está sob o regime da CLT? Está ligada a algum sindicato? Contribuíram para terem direito à aposentadoria? Não! Existem universidades especializadas na formação deste tipo de “profissional”? Para este pergunta, acho que a resposta é sim. Basta analisarmos a grade curricular de certas “entidades” organizadas por certos movimentos sem escrúpulos que invadem fazendas. Mas, o que eram antes de se tornarem “Dom Quixotes Tupiniquins”? Pelo que nos revela o historiador Carlos Azambuja entre os guerrilheiros recrutados estavam 44% de estudantes universitários, 8% de secundaristas, 16% de profissionais liberais e 12% de comerciários, bancários e outros.
Curioso como sempre nos fizeram acreditar que a força motriz do movimento era o proletariado. Já viu proletário na universidade? Ou profissional liberal? Ou comerciário? Ou será que estamos frente a um neologismo que sugere um “proletário-capitalista-filantropo”? Pode? Até o momento do engajamento, este efetivo de “nobres disfarçados de proletários” possuía uma perspectiva de vida que, poderia ser valorizada, para efeitos de uma suposta indenização. Atentem bem, até o momento do engajamento. Mas, e a partir do momento em que pegaram em armas e, decidiram abandonar suas carreiras na luta contra o “fascismo”? Na defesa dos ideais do repulsivo Mao Tse Tung? Quais critérios as comissões de anistia utilizam para valorizar “este estilo de vida” pelo qual optaram? Como valorizar a vida de um guerrilheiro? Por acaso recebiam estes cidadãos algum tipo de remuneração? E se o recebiam, qual a origem deste dinheiro? Por quanto tempo seriam guerrilheiros?
Em minha opinião estas pessoas enganadas por uma ideologia estúpida resolveram, por livre arbítrio, interromper o processo de desenvolvimento de suas vidas. E, para isto, não deveria haver qualquer tipo de reconhecimento. Vale a pena ressaltar que, segundo Carlos Azambuja, estes guerrilheiros, após serem recrutados, eram conduzidos ao Araguaia pelo dirigente máximo do PC do B, senhor João Amazonas e pela senhora Elza Monerat, ambos falecidos e que, o senhor João Amazonas, em depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em 16 de Maio de 1996, conseguiu distorcer os fatos graças às perguntas a ele formuladas pelos deputados Inácio Arruda, Socorro Gomes, Haroldo Lima, Aldo Arantes, Jandira Feghali, Aldo Rebelo, Sergio Miranda e Lindberg Farias, todos, na época, membros do partido por ele dirigido. Fazendo um paralelo com a história, seria o mesmo que nazistas presidissem o tribunal de Nuremberg.
O engraçado desta história toda é que a complacência exigida à sociedade aos guerrilheiros, não era aplicada pelos próprios líderes do movimento. A guerrilha possuía um “Tribunal Revolucionário” onde eram julgados aqueles que o senhor João Amazonas classificava como “inimigos do povo”. Têm-se notícias de pelo menos duas execuções conhecidas como “justiçamentos” (Mundico e Paulo) que foram inclusive abençoados por Frei Betto quando escreveu em seu livro Nos bastidores do socialismo: “Quero deixar claro que admito a pena de morte em uma exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas”. Acredito até que, esta escusa benevolência, abre um enorme pretexto para que nos dias de hoje qualquer grupo de desorientados resolva se embrenhar em alguma floresta, disparar meia dúzia de tiros e, daqui a alguns anos, exigir reparação do estado por conta de “sua luta contra o regime atual”. Nenhum governo será totalmente perfeito, mas, a democracia parece ser o menos imperfeito. Por isso, sempre existirão pessoas contra ou a favor, entretanto, isto não lhes dá o direito de tentar assumir o controle da situação com as próprias mãos tentando através da força ou, do aliciamento da massa ignara em uma luta por causa própria.
Aristóteles observou que onde as leis não são soberanas, surgem os demagogos e o povo quer tudo decidir por decretos e se torna despótico. Eu, em minha singela sabedoria, ouso acrescentar algumas palavras às do grande filósofo e digo que onde as leis não são soberanas, surgem os espertalhões, os vendidos, os aproveitadores e os políticos larápios. Acredito que esta Lei de Anistia precise passar por uma profunda reformulação, afinal, ao que tudo indica, lei e crime nascem no mesmo berço e se amamentam da mesma mãe, cada qual em um seio. O código penal diz que não há crime sem lei anterior que o defina. Mas, o que nasce primeiro, a lei ou o crime? O juiz romano Tácito escreveu que a multiplicação das leis corresponde sempre à extrema corrupção da sociedade política. A resposta está nesta brilhante máxima. Lei é o que não falta em nosso país. O povo brasileiro não pode mais uma vez ser enganado por estes aproveitadores do erário. Precisam saber que aqueles guerrilheiros tinham em mente as guerrilhas vitoriosas em Cuba, China e Vietnam. Que este movimento nasceu em oposição armada ao pensamento geopolítico dos militares que era o de construir uma grande pátria no Brasil, desenvolvendo uma política de integração que ligasse a Amazônia ao resto do país.
Neste sentido, as Forças Armadas eram a única instituição capaz de manter a ordem e viabilizar o desenvolvimento e as mudanças sociais que deveriam ocorrer na região amazônica. A visão dos membros do PC do B era a de que o território brasileiro estava sendo alvo dos interesses imperialistas, colocando em risco a soberania nacional em favor da internacionalização da Amazônia. Já imaginou um grupo guerrilheiro defendendo a soberania nacional? Quem precisaria de inimigos com esta classe de amigos? Raposas cuidando de um riquíssimo galinheiro. As disputas que hoje ocorrem na reserva Raposa/Serra do Sol por acaso não são um claro exemplo de uma tentativa de internacionalização da Amazônia via organizações não-governamentais embusteiras? Parece que a única coisa que mudou foi o título.
Em épocas passadas chamavam-se guerrilhas, hoje se chamam ONGs. Antes usavam armas, hoje usam pressões internacionais através do aliciamento financeiro de políticos interesseiros. E, por falar em interesseiros, é claro que não poderia faltar a presença dos eclesiásticos. Onde possa haver a cobrança de dízimo, lá estarão eles com suas batinas escondendo, às vezes, falos opositores ao celibato. Por estarem livres, sob o escuro da batina, não tomam posição esquerda ou direita, preferindo, talvez, uma postura mais central em consonância com os desígnios divinos. A igreja permaneceu intocada por haver apoiado o Golpe de 1964 e depois, passou a ser perseguida por haver se tornado refúgio dos perseguidos políticos. Até os religiosos rezam para deus e para o diabo. E a presença de religiosos no Araguaia é assunto bastante antigo, tudo em nome da continuidade do processo de evangelização dos índios.
Hoje, apregoam que a homologação da reserva Raposa/Serra do Sol é uma forma de garantir aos povos indígenas seus hábitos, costumes e cultura. Como manter uma cultura, em um povo que foi constantemente massacrado através da força e do chicote com as liturgias e doutrinas da igreja durante séculos? Talvez a Igreja Católica devesse ser responsabilizada pela destruição da cultura indígena no Brasil. Enfim, acredito que tenha ficado bastante claro que em nenhum momento havia um interesse da soberania nacional na ideologia da guerrilha do Araguaia. Havia sim um outro tipo de interesse de cunho meramente financeiro. As Forças Armadas reconheceram estas intenções e agiram em defesa do território. Por isso, considero altamente questionável mais este pedido de indenização.
Que se abram os arquivos, que dêem nomes aos bois, que se responsabilizem culpados de todos os lados. Mas, que não tentem enganar a população com estes discursos de ex-guerrilheiros desocupados. O Brasil precisa de uma população mais politizada, uma população que esteja mais envolvida com a arte da política. Todos os homens, sem distinções, deveriam possuir a arte política, pois, caso contrário (e é o que acontece), se apenas alguns nela fossem instruídos, não haveria harmonia social, e a espécie humana acabaria por desaparecer da face da terra. Aquele que se revelasse incapaz de praticar a arte de governo deveria ser levado à pena de morte. Outro dia, olhando um antigo álbum de fotos, encontrei uma saudosa lembrança de meus tempos de menino.
Devia eu estar com meus seis ou sete anos e, a cena registrada, foi em um ensolarado sete de Setembro. Lembro-me que meu pai me havia trazido uma belíssima bandeira do Brasil, com uma pequena haste decorada com nossas lindas cores, verde e amarelo. Eu, sentado nos ombros de meu pai, agitava freneticamente aquele pequeno pedaço de pano, empolgado com os soldados marchando, as bandas, os veículos militares, a cavalaria enfim, estava tomado por um êxtase que, para sempre, ficará em minhas doces recordações de infância. É bem provável, que eu nem soubesse o que tudo aquilo significava, mas, sentia-me orgulhoso por estar ali, agitando minha pequena bandeira, eu um pequeno brasileiro, que mal sabia cantar o hino nacional, mas, que me sentia plenamente protegido, nos ombros de meu pai, cujos pés, pisavam o mesmo solo que vibrava sob o cadenciado marchar daqueles meus heróis da infância.
Aquela vibração envolveu meu espírito e eu, a partir daquele momento, sabia que nunca correríamos qualquer perigo, pois, aqueles heróis fardados ali estavam mostrando a toda população que, entregariam suas vidas em defesa de nossos ideais, em defesa de meu ideal, em defesa de nossa soberania. Entretanto, um curioso fato veio à minha memória, enquanto eu observava aquela foto.
Lembrei-me que, em um dado momento do desfile, um dos soldados, não sei por qual razão, me mostrou a língua. Terei sido vítima de perseguição da ditadura militar? Tenho direito á uma indenização milionária? Acho que não, pois, no mesmo instante em que ele me mostrou sua língua eu, exercendo meus direitos de cidadão, mostrei-lhe a minha também.
Caso encerrado. O respeito, que tinha pelas Forças Armadas, manteve-se inabalável e, nem mesmo aquele gesto engraçado do soldado fez com que minha admiração, por esta sólida instituição de ética, de disciplina e de amor à pátria fossem diminuídos. As únicas cores presentes eram o verde, o amarelo, o azul e o branco. Nada de vermelho.
Os artistas que se apresentaram no palco instalado no Parque Dom Pedro, região central de São Paulo, criticaram o excesso de policiamento e a revista do público. Os rappers se apresentavam no palco do Baile Chic, um dos locais da apresentação da Virada Cultural. Além da PM, o local contava com seguranças particulares. Raphim Hood em seu show criticou a organização do evento. “Os caras dão geral na gente. Mas não é nada não. Rap não é arruaça, é o som que prega a verdade,” disse Raphim.
No final da apresentação ele voltou a criticar o policiamento e à Prefeitura de São Paulo. “Eles têm medo de negão, da revolução. Eles querem zoar a gente, mas na época da eleição vão pedir o nosso voto”. O veterano Thayde também fez criticas ao esquema de segurança. “A localização do palco também uma forma de demonstrar preconceito. Mas nós temos também que assumir que no ano passado a violência prejudicou a apresentação. O problema é que eles [a PM e a Prefeitura] já esperam coisa errada da gente. Espero que até o final do evento não aconteça nada de errado”. Jovem Pan - UOL
COMENTÁRIO
O Prefeito Kassab não devia perder tempo nem dinheiro convidando essas "bestas" fomentadoras de desordens, só se fosse para fazerem o seu show dentro de Jaula. Não me venham dizer que é preconceito policiar shows perigosos de uma gente que ganha a vida cantando músicas que instigam o ódio. O que temos sim, é horror do tamanho dessa ignorância. Que revolução seus idiotas? Querem mais corrupção, não é? Malditos.
Ainda não esquecemos o ocorrido no ano passado, que graças ao grupo Racionais MCs, a Praça da Sé virou um campo de batalha, foi um verdadeiro pandemônio com um bando de vagabundos depredando tudo, dando o maior trabalho à PM. Lembram-se do senador Eduardo Suplicy, tomando as dores dos arruaceiros, e dizendo que a PM agiu de forma “exagerada”? Pois é !
Digam-me: é possível deixar esses tais “negões revolucionários” ficarem fazendo apologia ao crime sem que a polícia esteja por perto?
A “Virada Cultural” foi inspirada nas noites brancas européias e assumiu características tipicamente paulistanas, se tornando uma das maiores movimentações culturais do mundo. É um belo trabalho da Prefeitura de São Paulo, com o apoio da SPTuris, Sesc e Secretaria de Estado da Cultura."
Se o prefeito não cuidar melhor ao escolher os artistas que devem participar desse grande evento, ainda veremos ele se tornar a virada “cultural do terror”. Temos artistas maravilhosos, por que contratar esses bichos atrasados? Até na imitação estamos mal. Aqui, é a inspiração dos bichos mais atrasados da vida cultural. Merecem fazer shows trancados em jaulas, embaixo de chicote.
Ainda bem que tinha um grande contingente de policiais este ano garantindo a segurança da multidão. Mesmo com os rappers tentando provocar discórdias, não aconteceu nada de errado. Temos sim, que agir sempre esperando tudo de errado desse pessoal. É o único jeito de evitarmos confusões. Por Gabriela/Gaúcho
Para saber mais sobre o que é a Virada Cultural – Leia aqui
SUICÍDIO REVOLUCIONÁRIO – Por Omar Mahmoud
No dia oito de Janeiro deste ano, o jornal Folha de São Paulo, publicou matéria sobre a derrota do governo junto ao STF que, o obrigará a abrir os “arquivos confidenciais relativos à guerrilha do Araguaia”, movimento este que foi eliminado pelas Forças Armadas entre 1972 e 1975. A história nos mostra que, o objetivo deste movimento de ideologia maoísta pretendia derrubar a ditadura e instalar um governo comunista no Brasil. Obrigado Forças Armadas!
Ainda que pese o fato de que a Advocacia Geral da União venha recorrendo desde 2003 contra a decisão, o governo Lula poderia ter simplesmente cumprido a ordem e aberto os arquivos. A abertura destes arquivos, em princípio, permitiria às famílias das vítimas, localizarem onde os corpos dos guerrilheiros estão enterrados, entretanto, temem que toda esta batalha judicial, possa estar camuflando uma “prévia seleção de papéis”, expondo à público apenas aquilo que não venha a comprometer “certas madalenas arrependidas dissidentes” que, nos dias de hoje, compõem a base aliada do governo. Onde há fumaça há fogo!
A posição do grupo de militares Ternuma (Terrorismo Nunca Mais) diz que "a guerrilha do Araguaia não passou de uma aventura de um grupo verdadeiramente pequeno e residual, sejam quais forem os ângulos por quais ela possa ser analisada. Pelo enfoque político, não passou do desvario de um partido ilegal e clandestino em engendrar a incoerência de uma guerra popular sem apoio do povo, para impor-lhe o socialismo. Do ponto de vista militar, foi ação de um bando quixotesco a infligir mais prejuízos a si mesmo, perdido na selva e no emaranhado dos próprios erros".
Enquanto a celeuma jurídica não termina, o governo, mais uma vez, “abaixa as calças” e já anunciou que, vai pedir desculpas formais pelos atos cometidos pelos militares nos anos 70 durante o combate à guerrilha do PC do B que atuava na área. Este pedido de desculpas esconde a provável autorização para o pagamento de indenização a 240 moradores do Araguaia que alegam terem sido espancados, torturados, mantidos em cárcere privado, regime de semi-escravidão e tiveram imóveis e terras confiscadas. O próprio Conselho Federal da OAB, já solicitou ao Superior Tribunal Militar que instale um inquérito policial para investigar e julgar as responsabilidades dos militares envolvidos no extravio e na destruição de documentos. Todos querem um pouco de exposição na mídia, amealhando desta forma, um percentual de simpatia do apelo popular.
O governo pode, pelo menos, contar com uma vitória, pois, foi retirado da pauta do STF, o julgamento de hábeas corpus em que a União pede que ministros e comandantes das Forças Armadas não participem da audiência para abertura dos arquivos. O assunto promete carregar-se de tensão doravante, como ficou claro no dia de ontem, durante a realização da audiência da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em São Domingos do Araguaia, onde segundo moradores da região, dois membros envolvidos com os militares estavam presentes. Até mesmo a CIA está sendo envolvida na questão, a Comissão dos Familiares Mortos e Desaparecidos políticos solicitou ao Ministério Público que requisite ao governo dos Estados Unidos todos os documentos livres do sigilo que tratam da guerrilha do Araguaia. Os documentos disponíveis no site da CIA são os seguintes:
Se, o conteúdo destes documentos, pode acrescentar algo a estes arquivos confidenciais então, que o Ministério Público Federal gaste o erário na requisição deste material, do contrário, que poupe o contribuinte de mais esta benevolência com estes “supostos heróis tombados”. Um ponto fica totalmente acima de quaisquer questionamentos. “Todos os movimentos guerrilheiros, baseados em princípios religiosos, étnicos ou políticos, servindo ou não ao banditismo, revelam-se projetos que usam a violência como recurso para um determinado fim.
Camponeses medievais escravos, burgueses dos séculos XIX e XX, as burguesias das colônias, usaram a guerra de guerrilha contra seus opressores e dominadores. Esse método foi repensado pelo marxismo revolucionário no século XX e adaptado ao projeto revolucionário do marxismo enquanto fundamento político, ideológico e estratégico da utopia socialista. Nesse sentido, os marxistas perceberam a necessidade da violência revolucionária para a transformação social, e inseriram-na no seu projeto” (A guerrilha do Araguaia: Paulistas e Militares na Amazônia – Durbens Martins Nascimento).
Afinal de contas, baseado em que argumentação, um governo concede indenizações milionárias aos parentes de “vítimas” e, em alguns casos às próprias “vítimas” de movimentos revolucionários? Na luta pela democracia? Não pode ser, pois, já vimos anteriormente que o objetivo deste movimento de guerrilha era a instalação do comunismo no Brasil. E, se existe algo que, não existe em um regime comunista é alguma forma de democracia. Ao contrário, são regimes antagônicos. Ou se está em um ou, se está em outro. Não podemos acender uma vela para o santo e, outra para o diabo. Existem políticos que o fazem, mas, trata-se de uma exceção ou, será regra? Indeniza-se por aquilo que, supostamente a “vítima” teria conquistado financeiramente, caso não tivesse “tombado a serviço” ou, “sido morto em batalha”?
Vejo extremamente frágil este argumento. Primeiro, é necessário separar os dois momentos destes “supostos heróis” engajados nesta epopéia guerrilheira. Sabemos no que eles se transformaram depois da decisão: guerrilheiros! Guerrilheiro é profissão? Está sob o regime da CLT? Está ligada a algum sindicato? Contribuíram para terem direito à aposentadoria? Não! Existem universidades especializadas na formação deste tipo de “profissional”? Para este pergunta, acho que a resposta é sim. Basta analisarmos a grade curricular de certas “entidades” organizadas por certos movimentos sem escrúpulos que invadem fazendas. Mas, o que eram antes de se tornarem “Dom Quixotes Tupiniquins”? Pelo que nos revela o historiador Carlos Azambuja entre os guerrilheiros recrutados estavam 44% de estudantes universitários, 8% de secundaristas, 16% de profissionais liberais e 12% de comerciários, bancários e outros.
Curioso como sempre nos fizeram acreditar que a força motriz do movimento era o proletariado. Já viu proletário na universidade? Ou profissional liberal? Ou comerciário? Ou será que estamos frente a um neologismo que sugere um “proletário-capitalista-filantropo”? Pode? Até o momento do engajamento, este efetivo de “nobres disfarçados de proletários” possuía uma perspectiva de vida que, poderia ser valorizada, para efeitos de uma suposta indenização. Atentem bem, até o momento do engajamento. Mas, e a partir do momento em que pegaram em armas e, decidiram abandonar suas carreiras na luta contra o “fascismo”? Na defesa dos ideais do repulsivo Mao Tse Tung? Quais critérios as comissões de anistia utilizam para valorizar “este estilo de vida” pelo qual optaram? Como valorizar a vida de um guerrilheiro? Por acaso recebiam estes cidadãos algum tipo de remuneração? E se o recebiam, qual a origem deste dinheiro? Por quanto tempo seriam guerrilheiros?
Em minha opinião estas pessoas enganadas por uma ideologia estúpida resolveram, por livre arbítrio, interromper o processo de desenvolvimento de suas vidas. E, para isto, não deveria haver qualquer tipo de reconhecimento. Vale a pena ressaltar que, segundo Carlos Azambuja, estes guerrilheiros, após serem recrutados, eram conduzidos ao Araguaia pelo dirigente máximo do PC do B, senhor João Amazonas e pela senhora Elza Monerat, ambos falecidos e que, o senhor João Amazonas, em depoimento à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em 16 de Maio de 1996, conseguiu distorcer os fatos graças às perguntas a ele formuladas pelos deputados Inácio Arruda, Socorro Gomes, Haroldo Lima, Aldo Arantes, Jandira Feghali, Aldo Rebelo, Sergio Miranda e Lindberg Farias, todos, na época, membros do partido por ele dirigido. Fazendo um paralelo com a história, seria o mesmo que nazistas presidissem o tribunal de Nuremberg.
O engraçado desta história toda é que a complacência exigida à sociedade aos guerrilheiros, não era aplicada pelos próprios líderes do movimento. A guerrilha possuía um “Tribunal Revolucionário” onde eram julgados aqueles que o senhor João Amazonas classificava como “inimigos do povo”. Têm-se notícias de pelo menos duas execuções conhecidas como “justiçamentos” (Mundico e Paulo) que foram inclusive abençoados por Frei Betto quando escreveu em seu livro Nos bastidores do socialismo: “Quero deixar claro que admito a pena de morte em uma exceção: no decorrer da guerra de guerrilhas”. Acredito até que, esta escusa benevolência, abre um enorme pretexto para que nos dias de hoje qualquer grupo de desorientados resolva se embrenhar em alguma floresta, disparar meia dúzia de tiros e, daqui a alguns anos, exigir reparação do estado por conta de “sua luta contra o regime atual”. Nenhum governo será totalmente perfeito, mas, a democracia parece ser o menos imperfeito. Por isso, sempre existirão pessoas contra ou a favor, entretanto, isto não lhes dá o direito de tentar assumir o controle da situação com as próprias mãos tentando através da força ou, do aliciamento da massa ignara em uma luta por causa própria.
Aristóteles observou que onde as leis não são soberanas, surgem os demagogos e o povo quer tudo decidir por decretos e se torna despótico. Eu, em minha singela sabedoria, ouso acrescentar algumas palavras às do grande filósofo e digo que onde as leis não são soberanas, surgem os espertalhões, os vendidos, os aproveitadores e os políticos larápios. Acredito que esta Lei de Anistia precise passar por uma profunda reformulação, afinal, ao que tudo indica, lei e crime nascem no mesmo berço e se amamentam da mesma mãe, cada qual em um seio. O código penal diz que não há crime sem lei anterior que o defina. Mas, o que nasce primeiro, a lei ou o crime? O juiz romano Tácito escreveu que a multiplicação das leis corresponde sempre à extrema corrupção da sociedade política. A resposta está nesta brilhante máxima. Lei é o que não falta em nosso país. O povo brasileiro não pode mais uma vez ser enganado por estes aproveitadores do erário. Precisam saber que aqueles guerrilheiros tinham em mente as guerrilhas vitoriosas em Cuba, China e Vietnam. Que este movimento nasceu em oposição armada ao pensamento geopolítico dos militares que era o de construir uma grande pátria no Brasil, desenvolvendo uma política de integração que ligasse a Amazônia ao resto do país.
Neste sentido, as Forças Armadas eram a única instituição capaz de manter a ordem e viabilizar o desenvolvimento e as mudanças sociais que deveriam ocorrer na região amazônica. A visão dos membros do PC do B era a de que o território brasileiro estava sendo alvo dos interesses imperialistas, colocando em risco a soberania nacional em favor da internacionalização da Amazônia. Já imaginou um grupo guerrilheiro defendendo a soberania nacional? Quem precisaria de inimigos com esta classe de amigos? Raposas cuidando de um riquíssimo galinheiro. As disputas que hoje ocorrem na reserva Raposa/Serra do Sol por acaso não são um claro exemplo de uma tentativa de internacionalização da Amazônia via organizações não-governamentais embusteiras? Parece que a única coisa que mudou foi o título.
Em épocas passadas chamavam-se guerrilhas, hoje se chamam ONGs. Antes usavam armas, hoje usam pressões internacionais através do aliciamento financeiro de políticos interesseiros. E, por falar em interesseiros, é claro que não poderia faltar a presença dos eclesiásticos. Onde possa haver a cobrança de dízimo, lá estarão eles com suas batinas escondendo, às vezes, falos opositores ao celibato. Por estarem livres, sob o escuro da batina, não tomam posição esquerda ou direita, preferindo, talvez, uma postura mais central em consonância com os desígnios divinos. A igreja permaneceu intocada por haver apoiado o Golpe de 1964 e depois, passou a ser perseguida por haver se tornado refúgio dos perseguidos políticos. Até os religiosos rezam para deus e para o diabo. E a presença de religiosos no Araguaia é assunto bastante antigo, tudo em nome da continuidade do processo de evangelização dos índios.
Hoje, apregoam que a homologação da reserva Raposa/Serra do Sol é uma forma de garantir aos povos indígenas seus hábitos, costumes e cultura. Como manter uma cultura, em um povo que foi constantemente massacrado através da força e do chicote com as liturgias e doutrinas da igreja durante séculos? Talvez a Igreja Católica devesse ser responsabilizada pela destruição da cultura indígena no Brasil. Enfim, acredito que tenha ficado bastante claro que em nenhum momento havia um interesse da soberania nacional na ideologia da guerrilha do Araguaia. Havia sim um outro tipo de interesse de cunho meramente financeiro. As Forças Armadas reconheceram estas intenções e agiram em defesa do território. Por isso, considero altamente questionável mais este pedido de indenização.
Que se abram os arquivos, que dêem nomes aos bois, que se responsabilizem culpados de todos os lados. Mas, que não tentem enganar a população com estes discursos de ex-guerrilheiros desocupados. O Brasil precisa de uma população mais politizada, uma população que esteja mais envolvida com a arte da política. Todos os homens, sem distinções, deveriam possuir a arte política, pois, caso contrário (e é o que acontece), se apenas alguns nela fossem instruídos, não haveria harmonia social, e a espécie humana acabaria por desaparecer da face da terra. Aquele que se revelasse incapaz de praticar a arte de governo deveria ser levado à pena de morte. Outro dia, olhando um antigo álbum de fotos, encontrei uma saudosa lembrança de meus tempos de menino.
Devia eu estar com meus seis ou sete anos e, a cena registrada, foi em um ensolarado sete de Setembro. Lembro-me que meu pai me havia trazido uma belíssima bandeira do Brasil, com uma pequena haste decorada com nossas lindas cores, verde e amarelo. Eu, sentado nos ombros de meu pai, agitava freneticamente aquele pequeno pedaço de pano, empolgado com os soldados marchando, as bandas, os veículos militares, a cavalaria enfim, estava tomado por um êxtase que, para sempre, ficará em minhas doces recordações de infância. É bem provável, que eu nem soubesse o que tudo aquilo significava, mas, sentia-me orgulhoso por estar ali, agitando minha pequena bandeira, eu um pequeno brasileiro, que mal sabia cantar o hino nacional, mas, que me sentia plenamente protegido, nos ombros de meu pai, cujos pés, pisavam o mesmo solo que vibrava sob o cadenciado marchar daqueles meus heróis da infância.
Aquela vibração envolveu meu espírito e eu, a partir daquele momento, sabia que nunca correríamos qualquer perigo, pois, aqueles heróis fardados ali estavam mostrando a toda população que, entregariam suas vidas em defesa de nossos ideais, em defesa de meu ideal, em defesa de nossa soberania. Entretanto, um curioso fato veio à minha memória, enquanto eu observava aquela foto.
Lembrei-me que, em um dado momento do desfile, um dos soldados, não sei por qual razão, me mostrou a língua. Terei sido vítima de perseguição da ditadura militar? Tenho direito á uma indenização milionária? Acho que não, pois, no mesmo instante em que ele me mostrou sua língua eu, exercendo meus direitos de cidadão, mostrei-lhe a minha também.
Caso encerrado. O respeito, que tinha pelas Forças Armadas, manteve-se inabalável e, nem mesmo aquele gesto engraçado do soldado fez com que minha admiração, por esta sólida instituição de ética, de disciplina e de amor à pátria fossem diminuídos. As únicas cores presentes eram o verde, o amarelo, o azul e o branco. Nada de vermelho.
Um comentário:
Aplausos para o comentário do Gaúcho/Gabriela.
Esses rappers asquerosos e gosmentos nem deveriam sair de suas pocilgas e se apresentarem achando que fazem música!
PREFEITO KASSAB, NÃO JOGUE PÉROLAS PARA PORCOS!
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