A vez do Arroz

Temendo o desabastecimento do produto no mercado interno, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, informou, nesta quarta-feira (23), que o Brasil suspendeu temporariamente a exportação de arroz. “O Brasil é auto-suficiente em arroz e tem um pequeno estoque de excedente, mas, para a segurança do abastecimento nos próximos seis a oito meses, quando tiver o período da entressafra, as exportações foram suspensas”, declarou Stephanes. Leia mais aqui


VEJA O QUE LULA PRETENDE DESTRUIR
Safra de arroz 2007/2008 é recorde na história de Roraima

Os números da safra de arroz 2007/2008 revelam um crescimento extraordinário no período de cinco anos, o que demonstra ser uma atividade extremamente lucrativa para os produtores e a maior fonte de arrecadação de impostos para o Estado de Roraima. Para o secretário Álvaro Calegari, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o trabalho desenvolvido pelos rizicultores vem crescendo a cada ano e destaca o potencial dessa atividade para a economia roraimense.

Este ano os rizicultores bateram todos os recordes. A abertura oficial da colheita, segundo a Associação dos Arrozeiros de Roraima, acontecerá nos dias 11 e 12 de janeiro na Fazenda Providência, localizada no Município de Normandia. “Hoje não podemos pensar no Estado de Roraima sem o valoroso trabalho dos produtores de arroz, eles que têm se revela na maior fonte de emprego, renda e impostos”, comenta.

A safra 2007/2008 foi plantada numa área de 24 mil hectares, 37,5% a mais que em 2002/2003, quando a área plantada era de 15mil hectares, o que rendeu uma produção de 84 mil toneladas. Agora a colheita será de 152.400 toneladas. Isso representa uma produtividade média de 127 sacas de arroz por hectare.

O arroz irrigado produzido em Roraima está alimentando hoje uma população de aproximadamente três milhões de pessoas, nos Estados do Amazonas, Pará, Amapá e Roraima.

Com o trabalho desenvolvido pelos rizicultores concentrados nos Municípios de Boa Vista, Cantá, Bonfim, Normandia, Pacaraíma e Uiramutã, aplicando modernas técnicas no plantio, sobretudo no que diz respeito à correção do solo, a produtividade média por hectare, que há cinco anos era de 5,6 toneladas por hectare, este ano subiu para 6,35 toneladas. Essa atividade agroindustrial vem se mantendo em Roraima a mais de 31 anos e se desenvolve com recursos próprios da iniciativa privada.

Atualmente a produção de arroz irrigado gera mais de 1200 empregos diretos e 4800 indiretos. Os números da Associação dos Arrozeiros mostram que este ano o arroz beneficiado vai gerar uma produção de 3.000.000 de fardos de 30 kg. O valor do arroz beneficiado será da ordem de R$ 126 milhões, o que é motivo de festa para todos os produtores estabelecidos em Roraima. Por Gonzaga de Andrade/Seapa - A informação é do Portal do
SeapaGoverno de Roraima


COMENTÁRIO - I
Agora por favor, me expliquem um pequeno detalhe. Se, expulsarem os arrozeiros da reserva Raposa/Serra do Sol, quem é que cuidará das plantações? Os índios? As ONGs? Em um momento como este, não seria preferível plantar mais? Será que estou errado mais uma vez? Por Omar Mahmoud


COMENTÁRIO - II
Lula é ou não, um governo de blasfêmias? O mesmo desgoverno que afirma estar tomando atitudes para assegurar o abastecimento de arroz para o País, está agindo para aniquilar com a produção do grão, na produtiva região do estado de Roraima. O mesmo governo que fala que o Brasil está sendo vítima de “leviandades” (ao ser acusado de que as plantações de cana ocupam o espaço dos alimentos), ele financia os grupos extremistas como o MST, para destruírem o campo e o trabalho dos que produzem. Por Gaúcho/Gabriela



GOVERNO QUER FECHAR CERCO A ONGs NA AMAZÔNIA

O governo quer fechar o cerco às ONGs, na tentativa de coibir a biopirataria, a influência internacional sobre os índios e a venda de terras na Amazônia. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, a primeira ação está no projeto da nova Lei do Estrangeiro, que está na Casa Civil e será enviado ao Congresso até junho.

Caso a proposta seja aprovada, estrangeiros, ONGs e instituições similares internacionais, mesmo com vínculos religiosos, precisarão de autorização expressa do Ministério da Defesa, além da licença do Ministério da Justiça, para atuar na Amazônia Legal. Sem esse procedimento, o "visitante" do exterior terá seu visto ou residência cancelados e será retirado do País. O projeto, elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça, prevê multas que vão de R$ 5 mil a R$ 100 mil para os infratores. - Redação Terra


COMENTÁRIO – I - de Omar Mahoumoud
Parece. Apenas parece que, o governo sinaliza com uma medida que pode restringir a liberdade excessiva e, descontrolada que estas organizações não-governamentais internacionais embusteiras praticam na Amazônia.

Está sendo desenhado um projeto de lei que regula a ação dessas instituições. Já era hora. Entretanto, como era de se esperar, o representante da ONG Internacional Conservação Ambiental, Paulo Gustavo Prado, disse que este projeto de lei, anunciado pelo ministro Tarso genro é uma bravata destinada a ocultar a questão principal que seria a ausência do governo na Amazônia.

Onde é que estão os senadores que não mandam este senhor calar a boca? O que ele pensa que pode fazer com a Amazônia? Estabelecer o usucapião? Quer dizer então que, quando uma área brasileira não tiver a presença do estado, passa a ser de uso e fruto de qualquer entidade? Esta é uma afronta à soberania nacional. Antes de uma organização, cujos fins podem ser pra lá de escusos dominarem ou, se imporem sobre uma determinada região, precisa lembrar que na sua frente estão os brasileiros.

Queria ver este senhor esbravejando desta maneira nos Estados Unidos. Apesar de que na terra do Tio Sam, estas organizações nem de longe pensam em dar o tom do discurso. Ainda que não me coadune com este governo, tiro meu chapéu para a postura do ministro, afinal precisamos impedir a ação de organizações que não cumprem as finalidades que anunciam, mas trabalham a serviço de interesses relacionados à biopirataria.

Mas, o nervosismo do representante não pára por aí. Diz ele que, o assunto já está sendo tratado na CPI das ONGs e por isso, caracteriza uma sobreposição de propostas. Mais uma vez quer este cidadão meter o nariz onde não lhe diz respeito. Agora ele quer determinar como o nosso congresso deve atuar. Alguém precisa lhe dizer que o Brasil é um país e não a "casa da mãe Joana".

E, como se não bastasse toda esta esclerose o representante continua seu ataque. Assevera que o governo não demonstra preocupação com a Amazônia, mas sim o interesse em mostrar que é nacionalista e está ao lado do Exército. O que é que ele queria? Que fôssemos defender os interesses das terras cultiváveis de Ougadogou em Burkina-Faso? E que o governo está ao lado do Exército Brasileiro? Ao lado de quem ele queria que estivesse? Do Bin Laden?

Continua sua bravata, esta sim uma bravata, afirmando que o problema não são as ONGs, elas são boazinhas. Índio quer apito? Mas, a ausência do governo, a falta de governança. Diz-se ameaçado por terrorismo ensandecido. Terrorismo não, mas, gostaria de ver o bico do coturno do General Heleno enfiado no rabo deste cidadão. Não podemos beneficiar uma ou outra ONG, todas devem ser investigadas e, não podemos governar um país com dois pesos e duas medidas. Você pode você não pode. Ou todos podem ou, ninguém pode - o que seria mais aconselhável.

O assunto atingiu seu clímax e, deve exigir uma reparação imediata por parte deste cidadão, quando diz que está se formando uma onda terrorista contra o terceiro setor. Uma onda terrorista entre o Exército e o governo. Típico discurso de quem está acostumado a lidar com terroristas. Chamar o Exército e o governo de terroristas? Só isso já seria motivo mais que suficiente para que esta sua ONG recebesse um tremendo cartão vermelho, independente dos projetos e convênios que tenham supostamente assinados.

O ministro mostrou bastante equilíbrio e calou a boca do desesperado: "vamos confrontar com aquilo que elas fazem em outros países e seus vínculos empresariais e governamentais". E, finalizou com um tremendo chute nas bolas do representante: "essas instituições só poderão entrar na Amazônia após receber licença específica dos Ministérios da Justiça e da Defesa". Sabemos muito bem que existem ONGs que prestam serviço social e comunitário importante e as que encobrem suas finalidades. Enquanto isso, sugiro a este senhor que tenha uma conversinha com o General Heleno e que algum senador exija que ele se retrate. Só isso! Por Omar Mahoumoud


COMENTÁRIO - II
Em que pese a sólida argumentação do comentário do Omar, sobre a postura ridícula do representante da ONG Internacional Conservação Ambiental, Paulo Gustavo Prado, eu já não compartilho de sua mesma fé sobre a proposta do governo, e muito menos de que o ministro Tarso Genro possa ser descrito como uma criatura com equilíbrio no trato da questão, ou seja lá no que for.

Impossível dar qualquer crédito a um desgoverno que insiste em comprometer a soberania do País. Este projeto conduzido pelo governo merece toda a atenção de nossa parte, principalmente nas entrelinhas - onde eles costumam esconder o diabo. Não duvido que seja apenas mais um artifício para ludibriar a opinião publica, para facilitar seus intentos entreguistas.

Depois de alguns anos de desgoverno Lula, a gente aprende que tudo que eles dizem deve ser compreendido ao contrário. Por Gaúcho/Gabriela

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