A PF prendeu esta tarde o Prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartiero (DEM), na Vila do Surumu, na Terra Indígena Raposa do Sol. Segundo o delegado da PF, Fernando Romero, Quartiero é acusado de formação de quadrilha, posse de artefatos e tentativa de homicídio.
Durante a prisão de Quartiero, a população reagiu contra os policiais federais, o que gerou uma confusão generalizada. Para conter o tumulto, a polícia usou spray de pimenta, bombas de efeito moral e cacetetes.
Foi preso também na operação o tuxaua Jose Brasão, que teria reagido contra a prisão de Quartiero. A PF cumpriu mandato de busca e apreensão na fazenda Depósito e, segundo informações extra-oficiais, foram presos no local, 15 funcionários da fazenda. Essas pessoas teriam sido retiradas do local em aviaturas e aviões. A gerência da fazenda confirma as prisões e que não têm mais nenhum funcionário no local. A Redação – Folha de Boa Vista
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior, caracterizou a invasão indígena ocorrida na segunda-feira (5) em fazenda na reserva Raposa Serra do Sol como uma "ação terrorista", e disse que pode ter sido induzida por Organizações Não-Governamentais (ONGs) com interesses nas riquezas da área amazônica.
Após ser questionado se a ação poderia ser realmente caracterizada como terrorista, ele se corrigiu. “Eu não vou dizer terrorismo, mas eu diria insanidade. Parece que queriam criar um fato novo no processo”, disse o governador nesta terça-feira (6), lembrando que a questão da revisão da demarcação está sendo resolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com “celeridade”.
Ele afirmou que desconhecia os conflitos na região, porque a área não é jurisdição do estado. “Nós nem podemos estar presente nesta área. Quem está lá é a Polícia Federal e a Força Nacional.”
Segundo José de Anchieta Júnior, a Polícia Federal deveria ter realizado um trabalho preventivo para evitar o conflito. “Mas não quero culpá-los. A área é muito grande, o número de efetivo é pequeno e realmente não dá pra fazer uma vigilância ostensiva em toda região”, disse.
O governo do estado tem debatido a questão da demarcação das terras tanto com as comunidades indígenas quanto com os arrozeiros, segundo o governador. “ Eu não estou aqui defendendo interesse de meia dúzia de empresários e arrozeiros não. Eu estou defendendo o interesse do meu estado”, garantiu. Da área total de Roraima, 47% já são demarcações indígenas. A Folha de Boa Vista
Após ser questionado se a ação poderia ser realmente caracterizada como terrorista, ele se corrigiu. “Eu não vou dizer terrorismo, mas eu diria insanidade. Parece que queriam criar um fato novo no processo”, disse o governador nesta terça-feira (6), lembrando que a questão da revisão da demarcação está sendo resolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com “celeridade”.
Ele afirmou que desconhecia os conflitos na região, porque a área não é jurisdição do estado. “Nós nem podemos estar presente nesta área. Quem está lá é a Polícia Federal e a Força Nacional.”
Segundo José de Anchieta Júnior, a Polícia Federal deveria ter realizado um trabalho preventivo para evitar o conflito. “Mas não quero culpá-los. A área é muito grande, o número de efetivo é pequeno e realmente não dá pra fazer uma vigilância ostensiva em toda região”, disse.
O governo do estado tem debatido a questão da demarcação das terras tanto com as comunidades indígenas quanto com os arrozeiros, segundo o governador. “ Eu não estou aqui defendendo interesse de meia dúzia de empresários e arrozeiros não. Eu estou defendendo o interesse do meu estado”, garantiu. Da área total de Roraima, 47% já são demarcações indígenas. A Folha de Boa Vista
OPINIÃO FORMADA
Operação fracasso
A operação Upatakon 3, comprovadamente, foi um fracasso. Um fracasso pelo seu altíssimo custo e nenhum resultado. Um fracasso pois a Polícia Federal com mais de 300 homens para a operação, sequer impediu que um grupo de índios teleguiados invadisse uma fazenda e fosse recebido à bala.
Operação fracasso 2
Perdidos, policiais federais e o setor de inteligência da PF não se anteciparam à manobra dos índios ligados ao Conselho Indigenista de Roraima-CIR que, às vésperas da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a saída ou não de fazendeiros e moradores da Raposa Serra do Sol, resolveram ocupar a fazenda do prefeito Paulo César Quartieiro, devido à "necessidade de ampliar a comunidade Renascer, que fica próxima da cerca da propriedade", conforme disse o coordenador de programas do CIR, Júlio Macuxi. Ele ainda justificou que a maloca Renascer está "sufocada" e a área do prefeito de Pacaraima apresentou-se como a melhor alternativa para ampliação da comunidade, assim, à revelia da lei e diante da Polícia Federal.
CIR sabia de tudo
Os índios ligados ao CIR não dão um passo sem consultar a direção do Conselho. Portanto, é claro que a direção do Conselho, que nessas horas fica bem longe do papôco, sabia do risco que aquele grupo corria em invadir a propriedade do mais resistente dos produtores contrários à forma de demarcação da reserva. Se houve gente disposta a enfrentar a Polícia Federal, como é que não haveria de ter quem enfrentasse os índios do CIR?
Classificações
Eram cerca de 100 índios contra 10 peões classificados pelo CIR de "jagunços", que afirmam que os índios estavam armados de arcos e flechas. Essa classificação do CIR lembra o que prega o pessoal do MST quando são expulsos de fazendas que invadem. Quem defende sua propriedade é "jagunço" e quem invade é trabalhador. No caso da fazenda Depósito, indiozinhos bonzinhos que têm de sobra mais de 1,6 milhão de hectares para pintar e bordar só queriam ocupar a propriedade antes de ser decidida a questão no STF e foram, coitadinhos, atacados por "jagunços" ferozes.
Questão delicada
A questão é delicada, se a Polícia Federal desarmar os fazendeiros quem garantirá a segurança deles e de suas famílias, os mesmos policiais federais que impediram a invasão e o rechaço à bala dos "jagunços"?
Quem mexe com jagunço...
Desde a época de Lampião e Corisco que o povo sabe que jagunço é jagunço. Então, quem quer se meter com jagunço já sabe o que esperar, não é, seu Júlio Macuxi?
Investigação
O melhor que a PF pode fazer nesse momento é identificar de onde partiu a ordem ou consentimento para que aquela turma de 100 índios resolvesse invadir a propriedade alheia e gerar toda a confusão com gente gravemente ferida.
Cortina de fumaça
O governador Anchieta Júnior disse à coluna que não duvida que a invasão da fazenda de Paulo Quartieiro tenha sido intencional às vésperas do Supremo decidir sobre a saída ou não dos não índios da RSS. "É, no mínimo, estranho que a invasão tenha acontecido quando ambas as partes do processo assumiram aguardar pacificamente a decisão do Supremo e às vésperas dessa decisão. Não descarto que tudo(confusão) não passe de cortina de fumaça para encobrir o propósito de interferir na decisão do STF", comentou Anchieta. FonteBrasil
5 comentários:
Ainda bem que o objetivo da PF era manter a o"rdem pública" no local, segundo o Tarso. Ele está incediando a cidade e de proposito.
Durante a prisão do prefeito houve reação da população do Surumu e confronto com a policia. Os moradores atiraram pedras contra os policiais, que reagiram com bombas de efeito moral, balas de borracha e jatos de aerossol de pimenta. Na confusão, três pessoas sofreram ferimentos. MARAVILHA A SS DO MINISTRO DA JUSTIÇA ATACANDO E FERINDO A POPULAÇÃO
Puxa vida, mas não se vê uma atitude decemte desse pessoal do desgoverno maldito?
A cada dia uma pior que a outra.
gente, isso aqui tá afundando muito depressa...
Teatrinho rampeiro de quinta categoria. Devem ter combinado tudo para forçar a barra da demarcação das terras. Se o Exército não entrar agora,já, para segurar a ONDA do Tarso e Cia. será o fim!
Mas a polícia do Tarso é parcial: não prende os bandidos, vagabundos e terroristas do MST, nem as ONGs que estão dilapidando o patrimônio de todos os brasileiros, nem os missionários que pregam o terrorismo socialista e ensinam outras línguas naquela região e hasteiam bandeiras que não a brasileira...
A polícia nazi-petista só prende quem trabalha e gera empregos e riquezas para o país!
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