Lembrando: Nos últimos seis anos, o Lula repassou quase R$ 50 milhões aos “movimentos sociais”, ligados ao MST. Só em 2007, o Lula molhou a mão dessa canalha com R$ 1,9 milhão. Fonte: Contas Abertas. Portanto, quem financia esse exército de depredadores, sua violência e vandalismo contra os brasileiros de bem, é o senhor Lula da Silva. E com o nosso dinheiro!
Olhe bem para a fuça desses marginais e você vai enxergar a fuça do Lula em cada uma delas. É a escória dele fazendo sujeira para emporcalhar o nosso país! Por Gaúcho/Gabriela
De Charles London em Epitáfio 1 - Mencheviques
"A fase bolchevique é caracterizada por desapropriações; por ameaças cada vez mais sérias e perigosas para a propriedade privada e à vida dos kulaks (os fazendeiros e criadores); pela censura militar da imprensa; pelo adestramento total da Justiça; pela intimidação física e processual dos “inimigos” através de ações judiciais e, finalmente, pelas ações de bandoleiros acobertados por conceitos gerados na etapa anterior. As ações terroristas de Estado caracterizam o regime totalitário, e todo Estado totalitário tem suas milícias armadas e violentas. Você já conhece alguns desses métodos e dessas milícias, e os conhece bem de perto.”
Nota: - Emprestei o trecho acima, da entrevista que o Charles London deu lá Blog Direto do Abismo, que por sinal está excelente. Merece ser lida.
A JORNADA DE PROTESTO DOS VAGABUNDOS
MST espalha violência pelo país
Movimento comanda invasões e depredações de empresas públicas e privadas em 13 estados – Por Germano Oliveira - O Globo
Comandados pelo MST, militantes da Via Campesina e da Assembléia Popular fizeram ontem protestos violentos em pelo menos 13 estados. Eles invadiram empresas públicas e privadas - entre elas a sede da Votorantim, em São Paulo -; interromperam o tráfego numa estrada de ferro usada pela Vale, em Minas; ocuparam a ante-sala do centro de comando da usina hidrelétrica do São Francisco (Chesf), em Sobradinho, na Bahia; destruíram um laboratório da Universidade Federal de Pernambuco e interromperam o trabalho do Porto de Pecém, no Ceará.
Na Votorantim e na Chesf, portas de vidro foram quebradas durante as invasões. No Rio Grande de Sul, a Brigada Militar reagiu à invasão da indústria de alimentos Bunge, e sete manifestantes ficaram feridos. Em nota, a Via Campesina alegou que os protestos serviram para "denunciar os problemas causados pela atuação das grandes empresas no país, especialmente as estrangeiras, que são beneficiadas pelo modelo do agronegócio e pela política econômica neoliberal". Houve atos em Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Tocantins, Rondônia e Alagoas.
Em São Paulo, aproximadamente 500 pessoas ocuparam as instalações da empresa de Antonio Ermírio de Moraes, no centro da capital, durante 40 minutos. A PM precisou usar 300 policiais com bombas de gás de pimenta, cassetetes e até tiros com balas de borracha para desocupar o prédio. Quatro sem-terra ficaram feridos. Os manifestantes quebraram os vidros da porta de entrada. Eles protestaram contra a construção pela Votorantim da Hidrelétrica do Tijuco Alto, no Vale do Ribeira (SP), que deve inundar cavernas e áreas agricultáveis.
SEM TERRAS DETIDOS EM SÃO PAULO
Os sem-terra impediram a entrada de 80 funcionários, que ficaram na calçada. A PM usou bombas de efeito moral para liberar a entrada. Cinco manifestantes da Via Campesina foram detidos e levados para o 3º DP (Santa Ifigênia). Eles vão responder por danos ao patrimônio. Em nota, a Votorantim disse que em seus 90 anos "tem sua trajetória marcada pelo respeito a toda e qualquer manifestação democrática". E completa: "O grupo sempre esteve aberto ao diálogo com todos os setores da sociedade, no entanto, considera inaceitável práticas que violem as leis vigentes do país". Antonio Ermírio seria homenageado ontem pelo presidente Lula com a medalha do mérito Oswaldo Cruz, mas, por causa da confusão, mandou o filho Rubens representá-lo.
Em Minas, cerca de 300 pessoas, com faixas e carros de som, bloquearam por seis horas trecho da ferrovia Centro Atlântica, na altura do bairro São Geraldo, em Belo Horizonte, para denunciar problemas causados pela passagem dos trens. Foi suspensa a saída da composição de passageiros da Estrada de Ferro Vitória-Minas e paralisados treze trens de carga. O ato ocorreu no local onde será implantado o projeto, segundo a Centro Atlântica, para a melhoria das operações ferroviárias e o acesso de pedestres e veículos. A Vale classificou a ação como criminosa, mas afirmou estar disposta a executar as obras reivindicadas.
Em Sobradinho (BA), cerca de 500 integrantes de vários movimentos sociais invadiram a área de controle da Chesf, por volta das 5h30m, e só deixaram o local às 13h. O grupo chegou em dez ônibus e, logo ao entrar, quebrou a barra de segurança no portão de acesso e arrombou as portas no saguão da sala de controle, deixando os funcionários retidos no escritório da companhia. Com facões, eles protestaram contra a transposição do Rio São Francisco, a construção de barragens e o atual modelo agrícola. A direção da Chesf preferiu não se pronunciar.
Colaboraram: Cristina Laura, da Agência A Tarde; Fabiano Nunes, do Diário de S.Paulo; e Itamar Mayrink
PREJUÍZO CIENTÍFICO EM PERNAMBUCO
Manifestantes destruíram experimentos em estação de estudos sobre cana. Por Por Isabela Martin e Letícia Lins – O Globo
No Ceará, cerca de mil trabalhadores rurais ocuparam o Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Fortaleza. Foram fechadas as áreas de carga e descarga do terminal, em protesto contra o projeto de instalação de cinco termoelétricas, uma refinaria e uma siderúrgica no complexo, que, para os manifestantes, vão causar danos ambientais e sociais. O protesto terminou no fim da tarde.
Em Pernambuco, cerca de 200 integrantes da Via Campesina, que inclui o MST, ocuparam a Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina, renderam o vigilante com foices e invadiram a área interna, onde destruíram experimentos científicos, alguns usados em décadas de estudos. Ainda tentaram queimar parte do campus, mas devido às chuvas não tiveram sucesso.
A estação é mantida pela Rede Inter Universitária para Desenvolvimento do Setor Sucro Alcooleiro (Ridesa), em parceria com a iniciativa privada, e é considerada uma das mais importantes instituições científicas do setor. De suas pesquisas resultaram variedades de cana que hoje respondem por 60% dos 7 milhões de hectares implantados com lavoura açucareira no país, segundo seu diretor, Djalma Eusébio Simões.
A Via Campesina alegou que foram destruídos plantios de cana transgênica, mas Simões informou que não há produtos nem experimentos do gênero. Ontem mesmo, a Ridesa pediu à Procuradoria Judicial da Universidade Federal Rural de Pernambuco que solicite instauração de inquérito na Polícia Federal. As portas das salas da administração e dos laboratórios que estavam fechados não foram arrombadas.
EM PASSO FUNDO, CONFRONTO COM SOLDADOS
Indústria de alimentos suspende produção; manifestantes bloqueiam estrada em divisa - Por Higino Barros – O Globo
Cerca de 800 integrantes da Via Campesina invadiram ontem o pátio da Indústria de Alimentos Bunge, em Passo Fundo, a 280 quilômetros da capital gaúcha, e entraram em conflito com soldados da Brigada Militar. No confronto, sete colonos foram feridos com balas de borrachas, segundo representantes da Via Campesina. Foi bloqueada também a estrada principal que dá acesso à Usina Hidrelétrica Itá, que pertence ao grupo Suez-Tractebel, em Aratiba, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina.
A desocupação das instalações da Bunge aconteceu depois que os manifestantes foram identificados pela Polícia Civil. Em Aratiba, os colonos continuaram bloqueando a RS-40. Tanto a ação em Passo Fundo como a de Aratiba foram justificadas pela Via Campesina como protesto contra o modelo de desenvolvimento do agronegócio e do investimento de transnacionais na construção de barragens e indústrias de celulose.
Por causa da invasão, a Bunge suspendeu a produção de soja e óleo refinado na unidade de Passo Fundo. Em nota, a companhia disse que acionou a polícia para proteger funcionários e manifestantes. O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, que participou da negociação da desocupação, disse que a corporação só fez cumprir a lei e não cometeu nenhum excesso.
O confronto começou quando um caminhão carregado com hortigranjeiros, que seriam utilizados na alimentação dos manifestantes e também na distribuição à população, foi barrado por um pelotão de choque da Brigada Militar. Oito ônibus usados para levar os manifestantes também foram apreendidos e os motoristas dos veículos, levados para a delegacia.
Os manifestantes tentaram liberar o veículo, provocando o início do conflito, e a Brigada Militar disparou balas de borracha. Houve pânico, mas os manifestantes não deixaram o pátio da empresa. Segundo Plínio Simas, líder do movimento, pelo menos sete agricultores ficaram feridos.
Em Aratiba, os manifestantes chegaram de ônibus, monitorados por cerca de 35 policiais da Brigada Militar. Na casa de força da usina, nenhuma atividade de geração foi interrompida. Os manifestantes construíram barracas às margens da rodovia, onde pretendem ficar até o fim da mobilização, prevista para durar três dias.
MST SAQUEIA 36 CESTAS DE CAMINHÃO
O MST de Mato Grosso confirmou ontem que o grupo acampado às margens da rodovia BR-163, entre Sinop e Itaúba, saqueou cestas básicas de um dos caminhões que estava parado no bloqueio feito pelos manifestantes a 60 quilômetros de Sinop, na entrada da fazenda Panorama. Um representante da coordenação estadual do movimento, Antônio Carlos Mendes, justificou a ação como uma recuperação de alimentos.
Cerca de 800 integrantes da Via Campesina invadiram ontem o pátio da Indústria de Alimentos Bunge, em Passo Fundo, a 280 quilômetros da capital gaúcha, e entraram em conflito com soldados da Brigada Militar. No confronto, sete colonos foram feridos com balas de borrachas, segundo representantes da Via Campesina. Foi bloqueada também a estrada principal que dá acesso à Usina Hidrelétrica Itá, que pertence ao grupo Suez-Tractebel, em Aratiba, na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina.
A desocupação das instalações da Bunge aconteceu depois que os manifestantes foram identificados pela Polícia Civil. Em Aratiba, os colonos continuaram bloqueando a RS-40. Tanto a ação em Passo Fundo como a de Aratiba foram justificadas pela Via Campesina como protesto contra o modelo de desenvolvimento do agronegócio e do investimento de transnacionais na construção de barragens e indústrias de celulose.
Por causa da invasão, a Bunge suspendeu a produção de soja e óleo refinado na unidade de Passo Fundo. Em nota, a companhia disse que acionou a polícia para proteger funcionários e manifestantes. O comandante-geral da Brigada Militar, coronel Paulo Roberto Mendes, que participou da negociação da desocupação, disse que a corporação só fez cumprir a lei e não cometeu nenhum excesso.
O confronto começou quando um caminhão carregado com hortigranjeiros, que seriam utilizados na alimentação dos manifestantes e também na distribuição à população, foi barrado por um pelotão de choque da Brigada Militar. Oito ônibus usados para levar os manifestantes também foram apreendidos e os motoristas dos veículos, levados para a delegacia.
Os manifestantes tentaram liberar o veículo, provocando o início do conflito, e a Brigada Militar disparou balas de borracha. Houve pânico, mas os manifestantes não deixaram o pátio da empresa. Segundo Plínio Simas, líder do movimento, pelo menos sete agricultores ficaram feridos.
Em Aratiba, os manifestantes chegaram de ônibus, monitorados por cerca de 35 policiais da Brigada Militar. Na casa de força da usina, nenhuma atividade de geração foi interrompida. Os manifestantes construíram barracas às margens da rodovia, onde pretendem ficar até o fim da mobilização, prevista para durar três dias.
MST SAQUEIA 36 CESTAS DE CAMINHÃO
O MST de Mato Grosso confirmou ontem que o grupo acampado às margens da rodovia BR-163, entre Sinop e Itaúba, saqueou cestas básicas de um dos caminhões que estava parado no bloqueio feito pelos manifestantes a 60 quilômetros de Sinop, na entrada da fazenda Panorama. Um representante da coordenação estadual do movimento, Antônio Carlos Mendes, justificou a ação como uma recuperação de alimentos.
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