Menos de 24 horas após suspenderem as sanções contra Cuba, Fidel deu sua resposta ao Parlamento Europeu. Na nossa pauta de ontem, recuperamos uma matéria do Spiegel, de fevereiro deste ano, onde Cuba já havia se posicionado claramente sobre a questão de tirarem as sanções contra a ilha. Eles foram taxativos: “não esperem concessões de Cuba”. Mas, ainda assim, o grupo reunido em Bruxelas quis pagar para ver e resolveu favorecer a ditadura dos Castros esperando com isto, que os sanguinários se comovessem com tal gesto. Pois aí está (matéria abaixo) a resposta do defunto Fidel ao parlamento europeu. Os membros da União Européia não são lacaios. São BURROS, mesmo. Por Gaúcho/Gabriela
FIDEL CHAMA DE “HIPOCRISIA” SUSPENSÃO DE SANÇÕES DA UE
O ex-presidente cubano Fidel Castro manifestou nesta sexta-feira, 20, "desprezo pela enorme hipocrisia" da decisão da União Européia (UE) de suspender as sanções contra ailha, em artigo divulgado nesta sexta pelo governo. "Na minha idade e em meu estado de saúde, não se sabe quanto tempo vai viver, mas a partir de agora desejo expressar meu desprezo pela enorme hipocrisia que contém tal decisão", afirma Fidel. O Estado de São Paulo
CUBA DETÉM SETE OPOSITORES APÓS FIM DAS SANSÕES
Sete opositores foram detidos ontem em Cuba, informaram em Havana fontes da dissidência menos de 24 horas depois de a União Européia (UE) anunciar o fim das sanções ao Governo da ilha. Entre eles Jorge Luis García Pérez, conhecido como "Antúnez", foram aprisionados quando protestavam diante de uma dependência do Ministério do Interior na cidade de Matanzas, no norte de Cuba, disse à Agência Efe a dissidente Marta Beatriz Roque.
"Eles estavam fazendo um protesto pela série de golpes que foram dados no irmão de Iris (Pérez, esposa de "Antúnez") na prisão de Agüica" (Matanzas), explicou Roque, líder de um grupo de defesa dos direitos civis. - "Até agora não soubemos mais nada deles", disse a dissidente. Segundo Roque, "Antunez" estava acompanhado por sua esposa, Iris Pérez, Idania Yanes, Yesmielena Surbano, Benito Ortega, Nitza Echavarría e Blas Fortún. - "Antúnez", de 42 anos, foi libertado em abril de 2007 após cumprir uma condenação de 17 anos e 38 dias acusado de "propaganda inimiga", tentativa de sabotagem e delitos políticos. EFE
Charge e foto emprestadas do nosso parceiro - Blog Pinceladas de Cuba. Na foto o ex-preso político e líder opositor Jorge Luis García Pérez preso novamente ontem
CASO ELIÁN – CUBANOS ACUSAM CAMPANHA DE OBAMA
O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama discursa hoje em Miami, sob acusações de familiares de Elián González de que dois de seus assessores ajudaram o menino a ser devolvido ao pai, em Cuba há oito anos. O Partido Democrata da Flórida respondeu que Obama permitirá que "cubanos-americanos, como o tio de Elián González" viajem para visitar a família em Cuba e "sejam promotores da mudança na ilha". O garoto protagonizou saga de custódia quando chegou como balseiro aos EUA e sua mãe morreu. Nesta semana, entrou para a Juventude Comunista de Cuba. Folha de São Paulo – Comentário: Obama agiu como Lula, que também devolveu os boxeadores ao tirano
"Eles estavam fazendo um protesto pela série de golpes que foram dados no irmão de Iris (Pérez, esposa de "Antúnez") na prisão de Agüica" (Matanzas), explicou Roque, líder de um grupo de defesa dos direitos civis. - "Até agora não soubemos mais nada deles", disse a dissidente. Segundo Roque, "Antunez" estava acompanhado por sua esposa, Iris Pérez, Idania Yanes, Yesmielena Surbano, Benito Ortega, Nitza Echavarría e Blas Fortún. - "Antúnez", de 42 anos, foi libertado em abril de 2007 após cumprir uma condenação de 17 anos e 38 dias acusado de "propaganda inimiga", tentativa de sabotagem e delitos políticos. EFE
Charge e foto emprestadas do nosso parceiro - Blog Pinceladas de Cuba. Na foto o ex-preso político e líder opositor Jorge Luis García Pérez preso novamente ontem
CASO ELIÁN – CUBANOS ACUSAM CAMPANHA DE OBAMA
O candidato democrata à Presidência dos EUA, Barack Obama discursa hoje em Miami, sob acusações de familiares de Elián González de que dois de seus assessores ajudaram o menino a ser devolvido ao pai, em Cuba há oito anos. O Partido Democrata da Flórida respondeu que Obama permitirá que "cubanos-americanos, como o tio de Elián González" viajem para visitar a família em Cuba e "sejam promotores da mudança na ilha". O garoto protagonizou saga de custódia quando chegou como balseiro aos EUA e sua mãe morreu. Nesta semana, entrou para a Juventude Comunista de Cuba. Folha de São Paulo – Comentário: Obama agiu como Lula, que também devolveu os boxeadores ao tirano
AVANÇANDO PARA A RUÍNA - Por Olavo de Carvalho
Ao afirmar que, com a candidatura Obama, “a América avançou muito”, George W. Bush deu mais uma prova de que prefere antes destruir a si mesmo, ao seu partido e ao seu país do que dizer qualquer verdade desagradável aos inimigos políticos que o difamam incessantemente. Devolver ataques brutais com amabilidade servil é o caminho certo para a lata de lixo da História. O presidente americano já avançou demais nessa direção com seu vezo de depreciar seus próprios méritos reais exaltando os méritos inexistentes do adversário.
A declaração é tanto mais masoquista porque proferida na mesma semana em que o candidato democrata, perguntado se indicaria George W. Bush para embaixador no Iraque, respondeu que escolheria alguém mais competente. Quem pode ser mais competente para representar um país em terra estrangeira do que aquele que a libertou da tirania? Responder à insolência com afagos é sinal de fraqueza e, como dizia Donald Rumsfeld, a fraqueza atrai agressores.
Mas a opinião emitida por Bush não é só inconveniente: é falsa. Avaliar a escolha de um candidato pela cor da pele é, literalmente, julgar os fatos só pela sua aparência epidérmica. Como já expliquei aqui, o que diferencia Barack Obama, o que o torna único na América e no mundo, não é a cor da pele, mas um grau de mendacidade grosseira, vulgar, quase pueril, que jamais se viu em qualquer candidato à presidência de uma grande nação. A candidatura Obama é, nesse sentido, um blefe ostensivo destinado a provar, numa cínica demonstração de força da elite globalista, que o eleitor americano já está amestrado para aceitar, mesmo em prejuízo próprio, qualquer porcaria que venha dela. Isso não é um avanço de maneira alguma: é o sintoma cabal do estado alarmante de deterioração da democracia americana.
Só nesta semana já apareceram mais dois indícios eloqüentes de que o candidato democrata falsifica sua biografia com aquela malícia ingênua dos pequenos estelionatários. Primeiro, ele ainda não entregou à secretaria do Partido Democrata sua certidão de nascimento. Por que um presunçoso que já se considera praticamente eleito haveria de colocar em risco sua candidatura pela omissão de um detalhe burocrático tão banal? Só pode ser porque o documento contém alguma informação inconveniente que ele, como menino surpreendido em flagrante traquinagem, torna ainda mais visível pela canhestrice com que a esconde.
Que informação pode ser essa, é algo que sem grande dificuldade se depreende do segundo indício: agora quem desmente Obama, afirmando que na infância ele foi muçulmano e não cristão como afirma, já não são nem seus colegas de escola - é o seu próprio irmão.
Todos os políticos mentem, mas fazem isso com alguma classe, evitando as mentirinhas tolas mais fáceis de impugnar. Obama não tem esse requinte, ou porque não esteja à altura de observá-lo, ou porque tem costas quentes o bastante para poder ser o mais descuidado dos mentirosos sem ter de se preocupar com as conseqüências. A esta altura, é eufemismo alertar que Obama, se eleito, pode trazer danos sérios à democracia americana: que um sujeito tão obviamente desqualificado seja aceito como candidato à presidência já é um dano monstruoso e irreversível não só para a nação líder do mundo, mas para toda a humanidade.
Essa candidatura é um avanço, sim, mas em direção à ruína final do Ocidente, prenunciando os mil anos de trevas de que falava Ronald Reagan. Jornal do Comércio
Comentário: Sim, nós demos um retoque na foto de Obama! Demos um rumo à direção da mudança, na qual ele tanto fala. por Gaúcho/Gabriela
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