INTESTINOS DO BRASIL: Dantas: "Vou contar tudo! Detonar!"

Daniel Dantas: "Vou detonar! Vou contar tudo. Tudo sobre a corrupção no Judiciário, no Congresso, na imprensa!"


Diante de delegado Protógenes Queiroz, que o prendeu por duas vezes em 48 horas, Daniel Dantas despeja uma torrente. Se apenas desabafo ou cálculo de um homem que mesmo os adversários dizem ser "um gênio", o tempo, pouco tempo, dirá. Daniel Dantas, devastador: "Vou contar tudo!... Vou contar tudo sobre a corrupção no Brasil... No Judiciário, no Congresso, na imprensa. Vou detonar!" Nesta tarde de sexta, Dantas depõe formalmente. Por Bob Fernandes – Leia mais aqui, no Terra Magazine




GRAMPOS MOSTRAM ASSESSOR DE LULA FAVORECENDO DANTAS

"Quem vive de picaretagem um dia cai" - Lula ao defender ação da polícia

Sete mil páginas de grampos telefônicos são a jóia da Satiagraha, missão federal que levou à prisão Daniel Valente Dantas. Jogam luz sobre uma excepcional atuação do banqueiro nos subterrâneos do poder, gravam suas digitais em negócios privados e públicos e lobbies nos altos escalões da República. Reconstituem uma história de espionagem empresarial, intermediações, truques, cobiça e os passos daqueles que, segundo a Polícia Federal, atuam sob a tutela e o mando de Dantas - entre eles o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta e o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP).

Os diálogos que a Diretoria de Inteligência da PF capturou preenchem 20 volumes protegidos pelo sigilo judicial. A escuta vigiou os grupos de Dantas e de Nahas meses a fio, dia e noite. Descobriu que os dois se uniram, formando uma organização criminosa para assumir o quinhão das teles e outros empreendimentos. Descobriu, também, a preocupação do banqueiro em aniquilar o cerco dos agentes federais - para isso, infiltrou dois agentes de confiança para subornar um delegado, oferecendo a ele US$ 1 milhão.
Agencia Estado




OLHAR INFANTIL!


Dica do Josias de Souza da FSP - PS.: Via blog do
Orlandeli.





ROMPIDO O SILÊNCIO

Alessandra, mãe de João Roberto, quebrou o silêncio. Em entrevista à apresentadora Ana Maria Braga no programa Mais Você, de ontem, ela lembrou o momento em que o filho foi atingido. “Eu falei pra ele, ‘meu filho, abaixa!’. Quando olhei pra trás, ele estava caído. Eles não pararam um minuto!”, contou Alessandra.

"Passou por mim um carro a mil por hora. Eu vi a sirene do carro de polícia atrás de mim, e eu encostei o carro para a polícia passar. Eles pararam o carro atrás de mim e me alvejaram", disse, emocionada. Alessandra também disse que desculpas não vão trazer o filho dela de volta. “Eu não aceito nenhuma desculpa de secretário, de governador. Nada disso vai trazer meu filho de volta. Só eu sei o que eu estou passando, só eu e quem passa por coisa semelhante. E o pior é que a sensação que eu tenho é que ele vai ter que dar desculpa pra mais pessoas, porque eles não tão fazendo nada pra assegurar a nossa segurança", disse Alessandra. Leia mais aqui, no JH





PROJETO DE CONTROLE DA INTERNET GERA PROTESTOS E CUSTOS

Aprovado pelo Senado, ele prevê armazenamento de dados de acessos de internautas à rede que pode custar R$ 45 mi. Provedores reclamam do papel que classificam de "policialesco" atribuído a eles pelo projeto do senador Azeredo, que vai à Câmara – Folha de São Paulo

Estimativas da Abranet, associação que representa 1.700 provedores de internet do país, apontam que o custo para a manutenção dos dados de acesso dos internautas por três anos será de cerca de R$ 45 milhões. O controle de acessos -pela identificação do IP do usuário (IP é o "RG digital" de cada computador que se liga à rede) e do horário de início e término da conexão- será obrigação dos provedores, caso o projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), aprovado há dois dias, seja sancionado.

De acordo com o projeto, empresas de todos os portes e órgãos públicos também terão de investir para preservar os registros de conexões de todos os seus funcionários a partir de sua rede.

"Se elas não tiverem esses dados, podem ser responsabilizadas se um funcionário praticar crime durante o trabalho", diz Demi Getschko, um dos integrantes do CGI (Comitê Gestor da Internet, que coordena a internet no país). Os provedores são responsáveis pelo acesso até a "porta" das empresas. "Lá dentro é com elas," afirma.

O projeto determina ainda que os provedores gravem conteúdos (e-mails ou conversas instantâneas) mediante pedido judicial. Eles também terão de denunciar crimes às autoridades. "O projeto melhorou [em relação ao texto anterior], mas tentam conferir aos provedores um papel policialesco", diz Eduardo Parajo, presidente da Abranet. "Não há como os provedores checarem todas as denúncias recebidas. Isso já é feito em relação às práticas de racismo e à pedofilia. Agora querem incluir todo o resto," diz.

Nos blogs especializados e nas comunidades da internet, o projeto de Azeredo é acusado de forçar os provedores a serem "dedos-duros", gíria que traduz uma denúncia gratuita sem ter, necessariamente, respaldo. "Denúncias de crime têm de ser feitas à polícia", diz Getschko.

A preocupação dos internautas se refere, principalmente, à troca de arquivos em redes P2P (peer-to-peer), que permitem o compartilhamento de músicas e vídeos. Nessas redes, é maior a chance de violação de direitos autorais. "Esse negócio de proibir baixar arquivos de música nunca houve. Nosso objetivo é dar mais segurança para quem usa a internet", diz Azeredo.

Segundo ele, o projeto tenta controlar o acesso, e não o conteúdo. Para o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), que fez 32 emendas ao projeto, o que está em jogo é a definição dos crimes pela internet, como a pedofilia. "Com a inclusão digital, 55 mil escolas públicas terão acesso à banda larga", afirma Mercadante. "É preciso segurança."

Nos EUA e na Europa o armazenamento de "logs" (como são conhecidos os dados de acesso) não é obrigatório. Na Europa, há apenas uma recomendação para que seja feito o registro por três meses.

O projeto do senador Azeredo segue para a Câmara dos Deputados sem consenso. Muitos deputados duvidam de que seja aprovado antes de outubro. Júlio Semeghini (PSDB-SP) garante que vai trabalhar para acelerar os trâmites até setembro. "Quero trabalhar para [o projeto] estar nas mãos do presidente Lula para sanção até outubro", diz Semeghini.

Miro Teixeira (PDT-RJ) afirma que ainda deve haver uma "batalha" em torno do assunto. "É inútil tentar controlar a internet, e já temos definições de crimes, que se aplicam a qualquer meio", afirma. "Pedofilia é pedofilia, não importa se via fax, carta, internet ou pessoalmente," diz Teixeira.

Na Câmara dos Deputados, o projeto chega com regime de urgência, o que significa que ele pode ser votado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões de mérito, como a de Ciência e Tecnologia e a de Constituição e Justiça.





CUSTO ANUAL DE CADA SENADOR CHEGA A R$ 1,7 MILHÃO
Com a aprovação na madrugada desta quinta-feira da criação de mais um cargo de confiança, o para manter um senador aumentou ainda mais. É o que aponta levantamento da ONG Contas Abertas. O impacto anual do novo "assessor técnico" (cujo salário é de exatamente R$ 9.979,24) será de pelo menos R$ 803,8 mil. Com isso, cada senador passará a ter um custo global mensal de aproximadamente R$ 139,7 mil, ou seja, quase R$ 1,7 milhão por ano. Assim, os 81 parlamentares terão um custo médio mensal de R$ 11,3 milhões por ano, totalizando R$ 135,8 milhões anuais.

Cada senador recebe R$ 16,5 mil de salário, com direito aos décimos terceiro, quarto e quinto (esses dois últimos concedidos no início e no final de cada sessão legislativa). Além disso, têm direito a R$ 15 mil de verba indenizatória, R$ 3 mil de auxílio-moradia, R$ 4,2 mil de conta de telefone e correio, R$ 9,9 mil com passagens (em média, pois depende do estado de origem do parlamentar), gastos com combustível e um carro a disposição com motorista. Por Diego Casagrande




REPRESENTANTE DE BARES CONSEGUE NA JUSTIÇA DIREITO DE NÃO SE SUBMETER AO BAFÔMETRO

O diretor jurídico da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Percival Maricato, conseguiu um habeas corpus preventivo do Tribunal de Justiça de São Paulo que dá a ele o direito de transitar livremente sem ser incomodado pela Operação Direção Segura, destinada a coibir que motoristas dirijam embriagados.

A liminar foi concedida pelo desembargador Márcio Franklin Nogueira, da 2ª Câmara do TJ. Ela garante a Maricato o direito de não se submeter ao teste de bafômetro nem tampouco ser penalizado por isso. O argumento é a necessidade de garantir ao cidadão o direito de não produzir provas contra si mesmo. Em sua decisão, o desembargador argumenta que a lei pune da mesma forma o motorista embriagado e aquele que bebeu apenas uma pequena dose, com "o perfeito domínio de seus reflexos". Leia mais
aqui, Bom Dia S.Paulo, O Globo Online

2 comentários:

Saramar disse...

Como viram, bastou ele falar algumas palavras e o indefectível Gilmar Mendes o liberou.

Pelo jeito, Shakespeare previu o que aconteceria em outros reinos, além da Dinamarca.

Anônimo disse...

O Brasil implodiu de vez!
Nem com o Judiciário podemos mais contar!
Como se diz, "tá tudo dominado"!
A metástase lulo-petista se alastrou inexoravelmente em todos os orgãos do (des)governo como "nunca antez nezte paiz".