Brasileiros, maiores de 16 anos, alfabetizados ou não, corremos risco, em outubro, em votar em candidatos cujo galardão maior não é um bom currículo, mas uma extensa folha corrida. Não há, na lei brasileira, nada que facilite a vida do eleitor na hora que ele tem de fazer a escolha daquele que vai dirigir os negócios públicos em seu nome ou representá-lo numa casa legislativa.
Os partidos poderiam negar legenda aos portadores de ficha suja. Se não o fazem é porque não estão interessados em moralizar. Ou o eleitor se mobiliza, ou vai ter de engolir muito candidato indigesto.
Nos jactamos de ter um horário eleitoral obrigatório democrático com espaços para todos os partidos, dos mais gordurosos aos mais raquíticos. Proporcional ao tamanho, é verdade, mas sempre sobra um pouquinho para cada um. Mas esse espaço já muito está conspurcado e não cumpre sua finalidade principal. A culpa dessa desinformação - que pode nos levar a votar até em pessoas que já sofreram condenações judiciais - é em parte nossa. A despolitização da população é um fenômeno mundial – as pessoas estão cada vez menos interessadas na política tradicional, na política dos políticos. Preferem agir através de ONGs e outros movimentos da sociedade civil. Por José Márcio Mendonça - Leia matéria completa aqui, no Jornal do Comércio
ELEITORADO TEM 8 MILHÕES DE ANALFABETOS
Apesar de o alistamento eleitoral ser facultativo para os analfabetos, 8.097.513 brasileiros nessa condição tiraram seu título e estão aptos para votar em outubro. Mas a maior fatia do eleitorado possui Ensino Fundamental incompleto - 44.456.754, ou 34,07% do total. Sabem ler e escrever 20.367.757, e 10.129.580 concluíram o Ensino Fundamental. As informações foram divulgadas ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Leia matéria completa aqui, no Jornal Zero Hora
SENADO DESISTE DE TREM DA ALEGRIA DE R$ 12 MILHÕES
Pressão popular faz o Senado não contratar
Depois de uma enxurrada de críticas, a mesa diretora do Senado recuou ontem e desistiu de criar, sem concurso público, 97 cargos de confiança, que teriam salário bruto de R$ 9.970,24. O impacto da medida foi calculado em mais de R$ 12 milhões por ano nas contas públicas. Para evitar o desgaste, a Mesa nem chegou a se reunir, e seus integrantes preferiram comunicar informalmente ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que desistiram da idéia. Os senadores evitaram se expor num debate polêmico em plenário, e coube a Garibaldi anunciar oficialmente a decisão. Ele admitiu que a repercussão negativa influenciou os senadores. Leia matéria aqui, no jornal Zero Hora
Os partidos poderiam negar legenda aos portadores de ficha suja. Se não o fazem é porque não estão interessados em moralizar. Ou o eleitor se mobiliza, ou vai ter de engolir muito candidato indigesto.
Nos jactamos de ter um horário eleitoral obrigatório democrático com espaços para todos os partidos, dos mais gordurosos aos mais raquíticos. Proporcional ao tamanho, é verdade, mas sempre sobra um pouquinho para cada um. Mas esse espaço já muito está conspurcado e não cumpre sua finalidade principal. A culpa dessa desinformação - que pode nos levar a votar até em pessoas que já sofreram condenações judiciais - é em parte nossa. A despolitização da população é um fenômeno mundial – as pessoas estão cada vez menos interessadas na política tradicional, na política dos políticos. Preferem agir através de ONGs e outros movimentos da sociedade civil. Por José Márcio Mendonça - Leia matéria completa aqui, no Jornal do Comércio
ELEITORADO TEM 8 MILHÕES DE ANALFABETOS
Apesar de o alistamento eleitoral ser facultativo para os analfabetos, 8.097.513 brasileiros nessa condição tiraram seu título e estão aptos para votar em outubro. Mas a maior fatia do eleitorado possui Ensino Fundamental incompleto - 44.456.754, ou 34,07% do total. Sabem ler e escrever 20.367.757, e 10.129.580 concluíram o Ensino Fundamental. As informações foram divulgadas ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Leia matéria completa aqui, no Jornal Zero Hora
SENADO DESISTE DE TREM DA ALEGRIA DE R$ 12 MILHÕES
Pressão popular faz o Senado não contratar
Depois de uma enxurrada de críticas, a mesa diretora do Senado recuou ontem e desistiu de criar, sem concurso público, 97 cargos de confiança, que teriam salário bruto de R$ 9.970,24. O impacto da medida foi calculado em mais de R$ 12 milhões por ano nas contas públicas. Para evitar o desgaste, a Mesa nem chegou a se reunir, e seus integrantes preferiram comunicar informalmente ao presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), que desistiram da idéia. Os senadores evitaram se expor num debate polêmico em plenário, e coube a Garibaldi anunciar oficialmente a decisão. Ele admitiu que a repercussão negativa influenciou os senadores. Leia matéria aqui, no jornal Zero Hora
Secretária de Estado garante que direito internacional não será violado - Por Eliane Oliveira – O Globo
As explicações oficiais sobre a reativação da Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos ao governo brasileiro chegaram ontem, com um telefonema da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo relatou o Itamaraty, Condoleezza garantiu que a medida tem por objetivo a cooperação, sempre com base no respeito ao direito internacional, "especialmente o direito do mar."
Condoleezza reiterou que os EUA não estão injetando dinheiro extra na Quarta Frota. Os recursos previstos anteriormente para cooperação na região continuarão os mesmos, segundo ela. A secretária assegurou, de acordo com o Itamaraty, que tudo será feito de forma transparente, para evitar interpretações equivocadas. Na conversa com Amorim, a secretária de Estado informou que informações mais detalhadas sobre o assunto serão dadas ao embaixador do Brasil em Washington, Antônio Patriota. Os esclarecimentos serão fornecidos pelo subsecretário de Estado americano, John Negroponte.
Já o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, previu ontem, no Equador, um "destino obscuro" para a Quarta Frota. - A Quarta Frota se chocará com a nova época, contra os povos, contra a nova história na região. Também lhes recomendo que peguem suas coisas e dêem meia-volta - disse Chávez, durante encontro com o presidente do Equador, Rafael Correa, e da Nicarágua, Daniel Ortega.
As explicações oficiais sobre a reativação da Quarta Frota da Marinha dos Estados Unidos ao governo brasileiro chegaram ontem, com um telefonema da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. Segundo relatou o Itamaraty, Condoleezza garantiu que a medida tem por objetivo a cooperação, sempre com base no respeito ao direito internacional, "especialmente o direito do mar."
Condoleezza reiterou que os EUA não estão injetando dinheiro extra na Quarta Frota. Os recursos previstos anteriormente para cooperação na região continuarão os mesmos, segundo ela. A secretária assegurou, de acordo com o Itamaraty, que tudo será feito de forma transparente, para evitar interpretações equivocadas. Na conversa com Amorim, a secretária de Estado informou que informações mais detalhadas sobre o assunto serão dadas ao embaixador do Brasil em Washington, Antônio Patriota. Os esclarecimentos serão fornecidos pelo subsecretário de Estado americano, John Negroponte.
Já o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, previu ontem, no Equador, um "destino obscuro" para a Quarta Frota. - A Quarta Frota se chocará com a nova época, contra os povos, contra a nova história na região. Também lhes recomendo que peguem suas coisas e dêem meia-volta - disse Chávez, durante encontro com o presidente do Equador, Rafael Correa, e da Nicarágua, Daniel Ortega.
COMO É IMPORTANTE UM PAÍS TER UMA OPOSIÇÃO
Protestos de governistas e opositores reúnem 525 mil pessoas na Argentina.
Manifestantes argentinos pró-governo e oposicionistas ligados aos produtores agropecuários organizaram nesta terça-feira demonstrações de força paralelas em Buenos Aires, com comícios que retratam a divisão que o país sofre desde o início do conflito, há mais de quatro meses.
Oposição
Pouco depois, e a apenas alguns quilômetros ao norte do Congresso, cerca de 225 mil pessoas, concentraram-se no bairro de Palermo para expressar sua rejeição à política dos Kirchner e acompanhar os produtores agropecuários. Um a um, os principais líderes das organizações agrárias, acompanhados de dirigentes da oposição e de renomados peronistas críticos ao governo, denunciaram a estratégia do Executivo, rejeitaram as acusações de Kirchner e pediram aos senadores que votem contra a reforma tributária. Leia matéria aqui, na Folha Online
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