Forças gostariam de ouvir que nova interpretação da legislação, como sugeriu Tarso, é questão do Judiciário - Tânia Monteiro – O Estado de São Paulo
Os comandantes das Forças Armadas querem que o Lula da Silva se manifeste, em público, sobre a polêmica aberta pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, que defendeu nova interpretação da Lei de Anistia para os militares que torturaram no período da ditadura (1964-1985). A pressão abriu negociação com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao longo da semana passada e, se for bem-sucedida, Lula pode vir a se manifestar na terça-feira, dia da solenidade de apresentação, no Planalto, às 10 horas, dos oficiais-generais promovidos.
O interesse dos militares deve entrar na pauta da reunião da coordenação política, nesta segunda-feira, às 16 horas, com a presença de Lula, mesmo estando Jobim de viagem marcada para a Amazônia. A negociação em torno de uma declaração pública do presidente foi precedida de um entendimento costurado desde o fim da semana passado entre Jobim e Enzo por causa da manifestação de apoio às Forças Armadas, na forma de um seminário realizado na quinta-feira no Clube Militar, no Rio. Coincidência ou não, no dia da cerimônia com os novos oficiais-generais, na terça-feira, Lula se reunirá também com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio. Os estudantes que se reunirão com Lula serão os mesmos que foram ao Clube Militar, na quinta-feira, gritar palavras de ordem contra os militares. Leia matéria completa aqui
LULA AVALIA PUNIÇÃO A OFICIAIS DO ALTO COMANDO DO EXÉRCITO - Coluna de Kennedy Alencar da Folha de São Paulo
O Lula da Silva discutirá com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, eventual punição aos oficiais da ativa que participaram de ato na quinta-feira (07/08) no Clube Militar. No evento, militares da reserva atacaram a revisão da Lei da Anistia e integrantes do governo, como o ministro Tarso Genro
Lula também manterá a orientação para que a AGU (Advocacia Geral da União) reconheça que houve tortura na ditadura militar (1964-1985). Nas palavras de um auxiliar de Lula, o governo não vai negar a realidade: houve tortura na ditadura. Lula analisará: dois integrantes do Alto Comando do Exército participaram do evento de quinta no Clube Militar, entidade que reúne militares fora da ativa. Foram eles: o chefe do Comando Militar do Leste, general-de-Exército Luiz Cesário Silveira Filho, e o diretor de ensino do Exército, Paulo César de Castro. Uma eventual punição ao chefe do Comando Militar do Leste poderá ser a antecipação de sua ida para a reserva. Leia a matéria completa aqui
Os comandantes das Forças Armadas querem que o Lula da Silva se manifeste, em público, sobre a polêmica aberta pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, que defendeu nova interpretação da Lei de Anistia para os militares que torturaram no período da ditadura (1964-1985). A pressão abriu negociação com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao longo da semana passada e, se for bem-sucedida, Lula pode vir a se manifestar na terça-feira, dia da solenidade de apresentação, no Planalto, às 10 horas, dos oficiais-generais promovidos.
O interesse dos militares deve entrar na pauta da reunião da coordenação política, nesta segunda-feira, às 16 horas, com a presença de Lula, mesmo estando Jobim de viagem marcada para a Amazônia. A negociação em torno de uma declaração pública do presidente foi precedida de um entendimento costurado desde o fim da semana passado entre Jobim e Enzo por causa da manifestação de apoio às Forças Armadas, na forma de um seminário realizado na quinta-feira no Clube Militar, no Rio. Coincidência ou não, no dia da cerimônia com os novos oficiais-generais, na terça-feira, Lula se reunirá também com representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio. Os estudantes que se reunirão com Lula serão os mesmos que foram ao Clube Militar, na quinta-feira, gritar palavras de ordem contra os militares. Leia matéria completa aqui
LULA AVALIA PUNIÇÃO A OFICIAIS DO ALTO COMANDO DO EXÉRCITO - Coluna de Kennedy Alencar da Folha de São Paulo
O Lula da Silva discutirá com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, eventual punição aos oficiais da ativa que participaram de ato na quinta-feira (07/08) no Clube Militar. No evento, militares da reserva atacaram a revisão da Lei da Anistia e integrantes do governo, como o ministro Tarso Genro
Lula também manterá a orientação para que a AGU (Advocacia Geral da União) reconheça que houve tortura na ditadura militar (1964-1985). Nas palavras de um auxiliar de Lula, o governo não vai negar a realidade: houve tortura na ditadura. Lula analisará: dois integrantes do Alto Comando do Exército participaram do evento de quinta no Clube Militar, entidade que reúne militares fora da ativa. Foram eles: o chefe do Comando Militar do Leste, general-de-Exército Luiz Cesário Silveira Filho, e o diretor de ensino do Exército, Paulo César de Castro. Uma eventual punição ao chefe do Comando Militar do Leste poderá ser a antecipação de sua ida para a reserva. Leia a matéria completa aqui
Depois de uma espera de quase quatro meses, termina no final de agosto o suspense em torno da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
O presidente do STF, Gilmar Mendes, marcou para 27 de agosto o julgamento do processo que questiona o modelo de demarcação da reserva. Nesse dia, uma quarta-feira, Carlos Ayres Britto, relator da causa, submeterá o voto dele à apreciação dos outros dez ministros do Supremo. Em diálogo reservado que manteve com Lula, o ministro Nelson Jobim (Defesa) antecipou o veredicto: o tribunal vai rever a natureza “contínua” da reserva, definida em decreto editado por Lula em 2005.
Em português claro: o STF deve manter dentro da reserva os brasileiros não-indígenas, que exploram seis fazendas e 53 pequenas propriedades rurais.
Antes de virar ministro de Lula, Jobim ocupava uma cadeira no STF. Aposentou-se como presidente do tribunal. Mais do que uma impressão pessoal, o relato de Jobim a Lula baseia-se em contatos do ministro com seus ex-pares. A prevalecer o prognóstico de Jobim, vai pelos ares o plano do governo de retirar da reserva os não-índios. A presença deles na área será legitimada pelo Supremo.
Relatórios sigilosos produzidos por agentes de inteligência do Exército, lotados na Amazônia, antevêem problemas. Os textos esboçam um cenário de renovação dos confrontos entre índios e arrozeiros instalados dentro da reserva.
Lideranças indígenas programando ações que vão do bloqueio da estrada usada pelos fazendeiros para escoar a produção à invasão das propriedades. E os fazendeiros cogitariam reagir a bala. Leia matéria completa aqui, no Blog do Josias de Souza da Folha
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