NEM ELES PRÓPRIOS, SE AGUENTAM MAIS!
Entrevista: Mozar Dietrich, superintendente do Incra no RS ao Jornal Zero Hora – Por Gustavo Azevedo
Desde os tempos em que cursou a Escola Superior de Teologia de São Leopoldo, o superintendente do Incra no Estado sempre esteve ligado a movimentos sociais, entre eles o MST. Filiado ao PT desde 1987, Mozar Dietrich assumiu o cargo em 2006, tendo sido anteriormente assessor do ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Miguel Rossetto. A invasão e o vandalismo na sede do Incra, que teve salas arrombadas e elevadores estragados, foram a gota d'água para que ele ignorasse a simpatia que tem pelo movimento. Dietrich concedeu ontem entrevista a Zero Hora:
Zero Hora - Como o senhor avalia a invasão ao prédio do Incra?
Mozar Dietrich - A situação é inaceitável, não se justifica essa ocupação. Acabamos fazendo um acordo na terça que também não cumpriram. Em razão disso, entramos na quarta-feira com um pedido de reintegração de posse. Essa ocupação é prejudicial ao Incra e à nossa atividade de atendimento. As pessoas precisam do Incra para encaminhar qualquer negócio com terra. Nós atendemos mais de 300 assentamentos no Estado, e essas pessoas todas precisam de ações do Incra. Portanto, não há como aceitar essa ocupação. Reconhecemos a morosidade no processo, mas isso é da burocracia e não existe nenhuma idéia de retroceder na intenção de desapropriar as áreas e assentar as 2 mil famílias e cumprir o termo de ajuste de conduta.
ZH - O senhor historicamente apóia o movimento. Ele passou dos limites?
Dietrich - Eles passaram absolutamente dos limites. Tínhamos três acordos, e acho absolutamente injustificável o não-cumprimento dos acordos de saída. Sempre estivemos abertos à negociação, mas, no momento, não há mais nenhuma negociação. Aguardamos uma decisão da Justiça. Já estamos negociando com a Polícia Federal a retirada, se não for uma desocupação pacífica. Se houve depredações lá dentro, eles vão ter de responder por isso. Serão identificados e responsabilizados. Entendemos que apoiar a luta pela reforma agrária dentro da legalidade, tudo bem. Agora já está fora da legalidade.
ZH - Esse impasse vai contra eles mesmos, já que o processo de assentamento parou?
Dietrich - Sim. Queremos imediatamente retomar as atividades do Incra em benefício deles próprios. As desapropriações que estão sendo feitas pararam, e isso prejudica a eles próprios.
ZH- O MST perdeu o seu apoio?
Dietrich - Tudo o que é dentro da legalidade tem o meu apoio, como a ocupação do prédio público para fazer pressão para cima do Incra, para ser recebido. Conversamos por mais de quatro horas na quinta-feira da semana passada. Isso tudo está ok. Agora, a ocupação impedindo o funcionamento de órgão público é ilegal e eu não admito.
MST IRRITA ALIADO COM VANDALISMO EM INVASÃO
Superintendente do Incra vai à Justiça contra ato de integrantes de movimento que apóia desde a década de 80
A prolongada invasão da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado, iniciada no dia 24, e os atos de vandalismo no prédio se tornaram determinantes para que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) incomodasse um aliado histórico.
Com forte ligação com os grupos de apoio aos sem-terra desde a década de 80, o superintendente regional do Incra, Mozar Dietrich, partiu para o embate. Ele sepultou as negociações com os invasores e encaminhou o pedido de reintegração de posse da área.
- O relacionamento entre o Incra e o MST ficou muito ruim. Eles sempre tiveram os canais abertos, mas agora não vamos mais negociar com eles - afirmou.
O impasse promete se prolongar, já que a Justiça negou os dois pedidos de reintegração de posse encaminhados pelo Incra e pela Superintendência Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que divide o mesmo prédio na Avenida Loureiro da Silva, na Capital. Para surpresa de Dietrich, o recurso do instituto ao Tribunal Regional Federal também não foi acolhido.
- É uma situação inusitada e que beneficia os invasores, que se valem disso para ficar no prédio, impedindo o nosso trabalho - criticou.
O advogado do MST Jacques Alfonsin diz que desconhece qualquer depredação no prédio, evidenciada por fotos publicadas ontem por Zero Hora, e afirma que o movimento permanece à disposição para conversar com o Incra:
- Pelo que eles me passaram, a vontade de negociar continua de pé. Teria de ouvir do próprio superintendente essa posição de fechar as negociações.
Alfonsin diz que o MST espera definições da Justiça e, por enquanto, permanecerá no local. Os invasores exigem que o assentamento de 2 mil famílias acordado entre o Incra e o Ministério Público Federal no ano passado seja concretizado.
COMENTÁRIO - Por Ana Prudente
E lá vamos de novo, mais uma vez ao assunto MST.......
Alguém ainda tem coragem de dizer que estes vândalos não vivenciam uma espécie de terrorismo? As fotos não foram manipuladas no fotoshop, elas são reais, infelizmente!
E quem paga tudo isso? Oras, é claro que é sempre o contribuinte, aquele que trabalha, que paga seus impostos e que honestamente sustenta este país!
Afinal, até quando iremos ficar pagando para tanta destruição e que depois nós mesmos teremos que arcar com tal ônus?
O Ministério Público do RS está certíssimo em classificar essa gente como "criminosa" e torço para que resistam com valentia nesta empreitada.
Se eles propositalmente "não existem" oficialmente, então que respondam seus líderes, estes que recebem verbas públicas em suas contas correntes particulares depositadas por este governo regularmente. O próprio Rainha já foi acionado na justiça pra explicar o sumiço de dinheiro público que havia sido depositado e ele não sabia explicar onde foi parar os reai$. Abafaram mais uma vez e ficou por isso mesmo!
Se conseguirmos resgatar a ORDEM, teremos o PROGRESSO. Sem isso, nossa BANDEIRA BRASILEIRA não representa NADA e nossa EXISTÊNCIA
muito menos!
Ana Prudente
Zero Hora - Como o senhor avalia a invasão ao prédio do Incra?
Mozar Dietrich - A situação é inaceitável, não se justifica essa ocupação. Acabamos fazendo um acordo na terça que também não cumpriram. Em razão disso, entramos na quarta-feira com um pedido de reintegração de posse. Essa ocupação é prejudicial ao Incra e à nossa atividade de atendimento. As pessoas precisam do Incra para encaminhar qualquer negócio com terra. Nós atendemos mais de 300 assentamentos no Estado, e essas pessoas todas precisam de ações do Incra. Portanto, não há como aceitar essa ocupação. Reconhecemos a morosidade no processo, mas isso é da burocracia e não existe nenhuma idéia de retroceder na intenção de desapropriar as áreas e assentar as 2 mil famílias e cumprir o termo de ajuste de conduta.
ZH - O senhor historicamente apóia o movimento. Ele passou dos limites?
Dietrich - Eles passaram absolutamente dos limites. Tínhamos três acordos, e acho absolutamente injustificável o não-cumprimento dos acordos de saída. Sempre estivemos abertos à negociação, mas, no momento, não há mais nenhuma negociação. Aguardamos uma decisão da Justiça. Já estamos negociando com a Polícia Federal a retirada, se não for uma desocupação pacífica. Se houve depredações lá dentro, eles vão ter de responder por isso. Serão identificados e responsabilizados. Entendemos que apoiar a luta pela reforma agrária dentro da legalidade, tudo bem. Agora já está fora da legalidade.
ZH - Esse impasse vai contra eles mesmos, já que o processo de assentamento parou?
Dietrich - Sim. Queremos imediatamente retomar as atividades do Incra em benefício deles próprios. As desapropriações que estão sendo feitas pararam, e isso prejudica a eles próprios.
ZH- O MST perdeu o seu apoio?
Dietrich - Tudo o que é dentro da legalidade tem o meu apoio, como a ocupação do prédio público para fazer pressão para cima do Incra, para ser recebido. Conversamos por mais de quatro horas na quinta-feira da semana passada. Isso tudo está ok. Agora, a ocupação impedindo o funcionamento de órgão público é ilegal e eu não admito.
MST IRRITA ALIADO COM VANDALISMO EM INVASÃO
Superintendente do Incra vai à Justiça contra ato de integrantes de movimento que apóia desde a década de 80
A prolongada invasão da sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Estado, iniciada no dia 24, e os atos de vandalismo no prédio se tornaram determinantes para que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) incomodasse um aliado histórico.
Com forte ligação com os grupos de apoio aos sem-terra desde a década de 80, o superintendente regional do Incra, Mozar Dietrich, partiu para o embate. Ele sepultou as negociações com os invasores e encaminhou o pedido de reintegração de posse da área.
- O relacionamento entre o Incra e o MST ficou muito ruim. Eles sempre tiveram os canais abertos, mas agora não vamos mais negociar com eles - afirmou.
O impasse promete se prolongar, já que a Justiça negou os dois pedidos de reintegração de posse encaminhados pelo Incra e pela Superintendência Regional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que divide o mesmo prédio na Avenida Loureiro da Silva, na Capital. Para surpresa de Dietrich, o recurso do instituto ao Tribunal Regional Federal também não foi acolhido.
- É uma situação inusitada e que beneficia os invasores, que se valem disso para ficar no prédio, impedindo o nosso trabalho - criticou.
O advogado do MST Jacques Alfonsin diz que desconhece qualquer depredação no prédio, evidenciada por fotos publicadas ontem por Zero Hora, e afirma que o movimento permanece à disposição para conversar com o Incra:
- Pelo que eles me passaram, a vontade de negociar continua de pé. Teria de ouvir do próprio superintendente essa posição de fechar as negociações.
Alfonsin diz que o MST espera definições da Justiça e, por enquanto, permanecerá no local. Os invasores exigem que o assentamento de 2 mil famílias acordado entre o Incra e o Ministério Público Federal no ano passado seja concretizado.
COMENTÁRIO - Por Ana Prudente
E lá vamos de novo, mais uma vez ao assunto MST.......
Alguém ainda tem coragem de dizer que estes vândalos não vivenciam uma espécie de terrorismo? As fotos não foram manipuladas no fotoshop, elas são reais, infelizmente!
E quem paga tudo isso? Oras, é claro que é sempre o contribuinte, aquele que trabalha, que paga seus impostos e que honestamente sustenta este país!
Afinal, até quando iremos ficar pagando para tanta destruição e que depois nós mesmos teremos que arcar com tal ônus?
O Ministério Público do RS está certíssimo em classificar essa gente como "criminosa" e torço para que resistam com valentia nesta empreitada.
Se eles propositalmente "não existem" oficialmente, então que respondam seus líderes, estes que recebem verbas públicas em suas contas correntes particulares depositadas por este governo regularmente. O próprio Rainha já foi acionado na justiça pra explicar o sumiço de dinheiro público que havia sido depositado e ele não sabia explicar onde foi parar os reai$. Abafaram mais uma vez e ficou por isso mesmo!
Se conseguirmos resgatar a ORDEM, teremos o PROGRESSO. Sem isso, nossa BANDEIRA BRASILEIRA não representa NADA e nossa EXISTÊNCIA
muito menos!
Ana Prudente
2 comentários:
Começaram a se CAGAR literalmente um cima do outro! Que calamidade!
O MST nasceu com cara de humildade e muitas vezes compreensão batendo palmas para os Governos Federal e Estaduais,obedecendo quando advertido.À época já se podia avaliar um futuro negro, pois a mostra de bonzinho era apenas para esperar o seu fortalecimento.Bem antes de agora, o Movimento tomou novos e desastrosos rumos tendo em seu comando pessoas mau caráter que se despontavam como futuros mandatário, tal como o crime organizado, sem tirar nem acrescentar nada e o Governo com os seus dois discursos, mais estimulava do que repelia com falsas demonstrações de puxões de orelha. Hoje o MST e os demais movimentos criminosos existentes no Brasil alcançaram sucesso graças à permissão governamental, daí planejaram o que aí está "Governo paralelo" e convictoss de que não haverá punição. A única solução para os problemas do Brasil não se alcança sem o fechamento do Congresso Nacional, pois cassar o Presidente Lula representa o grande perigo de empurrar definitivamente o País ao caos, pois qualquer um dos que se apresentaam como presidenciáveis se eleito, rapidamente o Brasil irá para o fundo do pôço.
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