A petista promete um novo enfoque na sua campanha para o segundo turno.
No rastro de Marta, além de uma administração marcada pela criação de taxas de impostos, também os escândalos do mensalão e dos aloprados do seu partido (PT) pesam no seu alto índice de rejeição. Mas, agora, ela poderá contar com o apoio de Gilberto Carvalho, o chefe do Gabinete Pessoal e braço direito de Lula da Silva.
Segundo o Estadão, ele desembarca nesta semana em São Paulo, onde vai participar da coordenação de campanha de Marta Suplicy (PT) no segundo turno. O Carvalho, para quem não se lembra, é aquele acusado de vazar informações da Operação Satiagraha. O Ministério Público Federal andou/anda no seu encalço por suposta prática de tráfico de influência e improbidade administrativa. Ele foi flagrado em escutas telefônicas da Operação Satiagraha aparentemente repassando informações confidenciais da Abin ao Grupo Opportunity.
Sim, ele mesmo é quem vai tentar ajudar Marta na missão de superar o democrata Kassab que, segundo a Datafolha, conta com 17 pontos de vantagem sobre a petista. Kassab tem 54% dos votos, contra 37% de sua adversária. Além do fato de contar com 61% de aprovação da população, que considera ótima ou boa sua gestão.
Segundo a Folha de São Paulo (assinante lê mais aqui), dos eleitores de Alckmin, 74% dizem preferir o democrata. "A maioria absoluta dos eleitores de todos os outros candidatos migrou para Kassab", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha
Sem dúvida que a missão de reverter tais números será praticamente impossível para a petista. Na visão do diretor do Datafolha, Marta só terá alguma chance se conseguir abocanhar o eleitorado do “demo” - palavra que ela costuma usar para se referir ao candidato Kassab. Pois bem, ela terá de convencer o "eleitorado-demo” sobre sua “trajetória” e, de quebra, convencer os paulistanos a engolir o lulismo. Haja traquejo!
De qualquer forma, ela terá sua chance no próximo domingo quando deverá enfrentar Kassab, no primeiro debate promovido pela Rede Bandeirante de Televisão. Também estão programados mais dois debates - um na Rede Record e outro da Rede Globo.
Essa é do Josias de freitas: “Ao escalar o palanque de Marta, Lula arrastou o pré-infortúnio municipal para a rampa do Planalto. Está na bica de testemunhar o acampamento da derrota em seu gabinete.” – Por Gaúcho/Gabriela
Segundo o Estadão, ele desembarca nesta semana em São Paulo, onde vai participar da coordenação de campanha de Marta Suplicy (PT) no segundo turno. O Carvalho, para quem não se lembra, é aquele acusado de vazar informações da Operação Satiagraha. O Ministério Público Federal andou/anda no seu encalço por suposta prática de tráfico de influência e improbidade administrativa. Ele foi flagrado em escutas telefônicas da Operação Satiagraha aparentemente repassando informações confidenciais da Abin ao Grupo Opportunity.
Sim, ele mesmo é quem vai tentar ajudar Marta na missão de superar o democrata Kassab que, segundo a Datafolha, conta com 17 pontos de vantagem sobre a petista. Kassab tem 54% dos votos, contra 37% de sua adversária. Além do fato de contar com 61% de aprovação da população, que considera ótima ou boa sua gestão.
Segundo a Folha de São Paulo (assinante lê mais aqui), dos eleitores de Alckmin, 74% dizem preferir o democrata. "A maioria absoluta dos eleitores de todos os outros candidatos migrou para Kassab", diz Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha
Sem dúvida que a missão de reverter tais números será praticamente impossível para a petista. Na visão do diretor do Datafolha, Marta só terá alguma chance se conseguir abocanhar o eleitorado do “demo” - palavra que ela costuma usar para se referir ao candidato Kassab. Pois bem, ela terá de convencer o "eleitorado-demo” sobre sua “trajetória” e, de quebra, convencer os paulistanos a engolir o lulismo. Haja traquejo!
De qualquer forma, ela terá sua chance no próximo domingo quando deverá enfrentar Kassab, no primeiro debate promovido pela Rede Bandeirante de Televisão. Também estão programados mais dois debates - um na Rede Record e outro da Rede Globo.
Essa é do Josias de freitas: “Ao escalar o palanque de Marta, Lula arrastou o pré-infortúnio municipal para a rampa do Planalto. Está na bica de testemunhar o acampamento da derrota em seu gabinete.” – Por Gaúcho/Gabriela
A MARTA, O POSTE E O PRÉDIO
Outro dia, a candidata já cumprimentou um manequim de loja, confundiu a peça de exposição com um eleitor. Ontem, ela foi entrevistada no programa de José Luiz Datena, na TV Bandeirantes, e o chamou de Faustão.
O repique do câmbio não contaminou ainda a inflação, mas o Instituto IBGE não descarta um impacto nos próximos meses.
Segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do instituto, as "evidências históricas" mostram que a alta do dólar se reflete nos índices de preço e afeta, em primeiro lugar, os alimentos. "A continuar essa escalada [do dólar], pode ser que mais para a frente se perceba [o efeito na inflação]. A experiência tem mostrado, nas séries históricas do IBGE, que os primeiros impactos se vivenciam nos produtos alimentícios e nos artigos de higiene e limpeza. Depois, vai chegando a eletrodomésticos e artigos de TV e som, itens que têm influência direta do dólar", disse. Matéria completa aqui, no Correio Braziliense
Parafraseando o líder supremo do pedetismo, Leonel Brizola, manter Carlos Lupi no Ministério do Trabalho é deixar a raposa como síndica do galinheiro. Pois o virtual presidente do PDT e braço da Força Sindical temporariamente acumulando o cargo de ministro do Trabalho age na Pasta para beneficiar corporações, contra os interesses da grande massa de trabalhadores.
Até mesmo a categoria dos servidores públicos, aliados preferenciais do governo, será garfada pela extensão do imposto sindical decidida pelo ministro para abranger o funcionalismo. Lupi alega cumprir determinação judicial. O problema do imposto sindical, no entanto, é outro: ele deveria ser optativo, aceito ou não por cada assalariado individualmente; e não como é, compulsório, ou, como desejam sindicalistas, a ser deliberado em assembléias tradicionalmente manipuladas.
O novo golpe patrocinado por Lupi contra o mercado de trabalho é o projeto de lei enviado ao Palácio do Planalto para, na prática, acabar com a prestação de serviço terceirizado. Conhecido alvo do corporativismo sindical, a terceirização é vista por essas corporações como empecilho a que arrecadem mais do contribuinte. Na visão de Lupi e aliados, não importa que atenda à modernização das relações trabalhistas, a prestação de serviços por pessoas físicas organizadas como jurídicas precisa ser eliminada.
Um primor de intervenção estatal descabida no relacionamento entre empresas e prestadores de serviço, o projeto de lei impede contratos de terceirizados com mais de cinco anos de vigência. E vai além: estende aos contratados benefícios como plano de saúde, auxílio-alimentação e vale-transporte, um aumento de custo para as empresas que inviabiliza essa modalidade de relação empregatícia.
Calcula-se que, caso o Planalto e o Congresso aprovem a sandice, sejam prejudicadas 9 milhões de pessoas, a grande maioria do setor de atividades-meio como faxina, segurança, etc. Há também uma série de profissionais liberais na mira de Lupi, bem como prestadores de serviços qualificados nas áreas artística, editorial e jornalística, entre outras.
Na visão retrógrada do ministro, todos precisam estar sob o manto supostamente protetor da CLT. Que o máximo que consegue abrigar — mesmo assim na fase que se está encerrando de crescimento da economia acima de 5% ao ano — é metade do mercado de trabalho. A outra metade, pelo alto custo imposto pela CLT, sobrevive na informalidade. Para lá serão empurradas as vítimas do projeto de Carlos Lupi. - Foto: Janine Moraes (Estagiária sob sup. de Marcello Casal Jr/ABr da Agência Brasil
Até mesmo a categoria dos servidores públicos, aliados preferenciais do governo, será garfada pela extensão do imposto sindical decidida pelo ministro para abranger o funcionalismo. Lupi alega cumprir determinação judicial. O problema do imposto sindical, no entanto, é outro: ele deveria ser optativo, aceito ou não por cada assalariado individualmente; e não como é, compulsório, ou, como desejam sindicalistas, a ser deliberado em assembléias tradicionalmente manipuladas.
O novo golpe patrocinado por Lupi contra o mercado de trabalho é o projeto de lei enviado ao Palácio do Planalto para, na prática, acabar com a prestação de serviço terceirizado. Conhecido alvo do corporativismo sindical, a terceirização é vista por essas corporações como empecilho a que arrecadem mais do contribuinte. Na visão de Lupi e aliados, não importa que atenda à modernização das relações trabalhistas, a prestação de serviços por pessoas físicas organizadas como jurídicas precisa ser eliminada.
Um primor de intervenção estatal descabida no relacionamento entre empresas e prestadores de serviço, o projeto de lei impede contratos de terceirizados com mais de cinco anos de vigência. E vai além: estende aos contratados benefícios como plano de saúde, auxílio-alimentação e vale-transporte, um aumento de custo para as empresas que inviabiliza essa modalidade de relação empregatícia.
Calcula-se que, caso o Planalto e o Congresso aprovem a sandice, sejam prejudicadas 9 milhões de pessoas, a grande maioria do setor de atividades-meio como faxina, segurança, etc. Há também uma série de profissionais liberais na mira de Lupi, bem como prestadores de serviços qualificados nas áreas artística, editorial e jornalística, entre outras.
Na visão retrógrada do ministro, todos precisam estar sob o manto supostamente protetor da CLT. Que o máximo que consegue abrigar — mesmo assim na fase que se está encerrando de crescimento da economia acima de 5% ao ano — é metade do mercado de trabalho. A outra metade, pelo alto custo imposto pela CLT, sobrevive na informalidade. Para lá serão empurradas as vítimas do projeto de Carlos Lupi. - Foto: Janine Moraes (Estagiária sob sup. de Marcello Casal Jr/ABr da Agência Brasil
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