Sabe a última dos distritais?

Os deputados distritais aproveitaram o dia em que a Seleção Brasileira se apresentou em Brasília e emplacaram aumento de recursos dos gabinetes parlamentares – Por Lilian Tahan - Correio Braziliense


Poucas horas antes da definição do aguardadíssimo resultado entre Brasil e Portugal, que prendeu a atenção dos brasilienses ontem, os deputados distritais aproveitaram para fazer um outro placar: o de 13 a 1 pela aprovação do projeto que aumenta a verba de gabinete dos parlamentares em pouco mais de R$ 11 mil, elevando o orçamento de R$ 88,7 mil para 99,8 mil. O reforço será destinado à elevação dos salários de servidores da Câmara Legislativa. A decisão abrange não só os funcionários de carreira, mas também reajusta o contracheque dos comissionados em 12,48%. A melhoria será retroativa a primeiro de outubro e o pagamento, dividido em três parcelas. O custo da medida: R$ 1,2 milhão ao mês.

A votação que engordou os salários dos servidores ocorreu em primeiro e segundo turnos. Trabalhadores da Casa acompanharam atentos os discursos dos parlamentares e comemoraram o placar. A argumentação dos políticos para aprovarem o reajuste dos salários dos servidores foi o de que o aumento reflete “recomposição salarial retroativo a 2006” e que a medida “não ultrapassa o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Um grupo de servidores virou as costas no momento em que o único distrital contrário ao aumento, José Antônio Reguffe (PDT), justificava a sua atitude. “Defendo e pratico a redução da verba de gabinete, o contrário do que prevê essa proposta de lei”, comparou o distrital. Ele foi vaiado. Alguns cartazes erguidos na galeria do plenário indicavam a má vontade dos funcionários com o pedetista: “Reguffe explorador de trabalhadores”. O mais entusiasmado manifestante, no entanto, era um ex-distrital, o atual prefeito de Água Fria de Goiás, João de Deus. “Fui funcionário e defendo os interesses desse pessoal”.

Em outubro, os servidores comissionados já haviam conseguido a recomposição de 10% dos salários, achatados no mesmo período do ano passado por determinação da Mesa Diretora. Na época, a providência foi tomada para adequar os gastos da Câmara à imposição da lei. Um ano depois, ao refazer as contas, o comando da Câmara decidiu retornar os contracheques a patamares anteriores ao arrocho.

Um dos ausentes na votação foi o principal defensor do aumento — o presidente da Casa, Alírio Neto (PPS). Há dois meses, ele apresentou a proposta de reajuste aos colegas, mas diante do medo da repercussão negativa, o parlamentar decidiu aguardar um momento mais adequado. Depois de articular a aprovação da medida, Alírio saiu sem ser notado. Não participou do placar. Foto que ilustra - do Diário do Comércio





LULA LIBERA R$ 2,8 BI PARA RESOLVER PENDÊNCIAS NA SAÚDE E AGRADAR O CONGRESSO
Apesar da necessidade de cortar gastos devido à crise financeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu abrir os cofres públicos para resolver dois problemas, um na área social, outro na seara política. Ontem, Lula determinou à equipe econômica do governo a liberação de R$ 1,6 bilhão para o Ministério da Saúde. Além disso, ordenou o empenho de R$ 1,2 bilhão em emendas individuais apresentadas por deputados e senadores ao Orçamento da União de 2008. As decisões foram tomadas durante reunião, no Palácio do Planalto, com a chamada junta orçamentária, formada pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento) e Guido Mantega (Fazenda). Por Daniel Pereira - Correio Braziliense - Leia mais
aqui





COMISSÃO REJEITA EMENDA QUE REDUZIA CARGA TRIBUTÁRIA
As más intenções ficaram explícitas na Câmara no instante em que foi votada uma emenda à proposta da reforma tributária propondo uma regra de redução de tributos. A poda seria gradual: 1% ao ano, durante os próximos oito anos. A proposta, de autoria do deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC) foi, obviamente, rejeitada pela maioria governista. Só DEM, PSDB e PPS disseram "sim". Leia mais no
blog do Josias







INFLAÇÃO VOLTA A CORROER SALÁRIO

Inflação em alta, renda em baixa – Por Ana Cecília Americano - Jornal do Brasil

Fantasma do passado e ameaça no presente, a inflação voltou a consumir os salários. Segundo o IBGE, a renda teve, em outubro, a maior queda desde janeiro de 2006 - e a principal responsável foi a aceleração dos preços exibida no período. A tendência leva economistas ouvidos pelo JB a preverem juros elevados nos próximos meses, caminho inverso dos EUA, que registraram a maior deflação de preços desde 1947. A queda generalizada avança também sobre a Europa, em decorrência da recessão. A boa notícia é que o desemprego no Brasil caiu mais uma vez, atingindo a segunda menor taxa da História.

A renda do trabalhador brasileiro, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou em outubro a maior queda desde janeiro de 2006 (-1,3%). Economistas do IBGE atribuem o desempenho à aceleração da inflação nos últimos meses. Pesadelo da economia do país nas décadas de 80 e 90, a alta do custo de vida corrói o poder de compra dos salários, o que tem municiado o Banco Central (BC) de argumentos em defesa das recentes altas dos juros. Economistas ouvidos pelo JB entendem que o impacto da inflação sobre a renda nacional evidencia os efeitos da crise internacional sobre os indicadores econômicos do país. Pressionados pela alta do dólar, que encareceu as importações, os preços atravessaram os dois últimos meses sob pressão.





COM PRODUÇÃO REDUZIDA, VALE ADMITE DEMISSÕES
Roger Agnelli afirma que empresa está fazendo "uma ginástica" para manter empregados, mas que esforço tem limite.

A mineradora Vale informou ontem que a redução na produção de minério em 30 milhões de toneladas e a paralisação desde o dia 1º de novembro de atividades de algumas minas produtoras de minérios de menor qualidade, localizadas nos Sistema Sul e Sudeste, no estado de Minas Gerais e também fora do país, deverão levar a empresa a promover ajustes no quadro de pessoal. No entanto, a empresa nega que estejam previstos cortes em massa ou que tenha sido programado um plano de demissão voluntária. Erica Ribeiro e Luiza Damé - O Globo





VULCABRÁS FECHA FÁBRICA DA AZALÉIA NO SUL
A crise financeira mundial já está batendo na porta da indústria brasileira de calçados. A Azaléia, fabricante de calçados adquirida pela Vulcabras, fechou ontem a sua fábrica localizada no município gaúcho de Portão, no interior do Rio Grande do Sul. “O fechamento dessa unidade está ocorrendo porque estamos passando por um momento razoavelmente complexo com a concorrência de calçados chineses, que estão entrando no país com desconto de 40% a 50% em dólar " , explicou Milton Cardoso, presidente da Vulcabras/Azaléia. A fábrica de Portão contava com 400 funcionários que serão demitidos ou parcialmente absorvidos pela matriz, em Parobé.

O fechamento da fábrica da Azaléia acontece um dia depois de a fabricante de calçados femininos Dakota anunciar que também está encerrando as operações de sua unidade industrial de Bom Retiro do Sul, também no Rio Grande do Sul. Leia mais aqui, no Valor Online






BRASIL É CAMPEÃO EM MORTES VIOLENTAS, MOSTRA ESTUDO DO IPEA

Luciana Lima - AgBrasil

O Brasil ocupou o primeiro lugar em mortes violentas no estudo comparativo entre 11 países realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). A pesquisa foi divulgada hoje (19) e apontou, na análise da proporção estimada de mortes por danos intencionais, que a violência foi a causa de 4,69% das mortes ocorridas nos anos de 2002 a 2003.

Esse índice é praticamente o dobro de todos os outros países pesquisados: África do Sul, México, Argentina, Índia, China, Rússia, Espanha, Alemanha, Finlândia e Estados Unidos.

“Quando vemos as mortes causadas por danos intencionais, verificamos que o índice no Brasil é praticamente o dobro de qualquer outro país. Não chega a ser o dobro da África do Sul, um país que teve apartheid. A violência, segundo dados da Organização Mundial de Saúde é algo que está produzindo uma verdadeira destruição do ponto de vista da sociedade brasileira”, avaliou o diretor do Ipea no Centro Internacional de Pobreza, o pesquisador Milko Maltijascic. Leia matéria completa na Agência Brasil

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa turma é sem vergonha mesmo, pensa sempre primeiro no bolso deles.
Entre liberar e definitivamente dar tem uma grande diferença, promessa é o que ele mais sabe fazer.
Lógico que não iriam aprovar a redução de impostos, li por aí que já teve uma ligeira queda na arrecadação.
É a tal marolinha chegando como um tsunami.