Absolvido, Paulinho diz que o "povo brasileiro sabe a verdade"

“HOJE FICA CLARO QUE ERA PERSEGUIÇÃO POLÍTICA”

De calça jeans e camiseta laranja com o logotipo da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), depois de absolvido, perambulou pelo principal salão e corredores da Câmara.

Cumprimentado pelos seus colegas de Congresso, Paulinho da Força, como é conhecido, repetia como um mantra que as acusações contra ele não passavam de "perseguição" e que sua absolvição no Conselho de Ética, ocorrida momentos antes, era a vitória da "justiça".

Ele rejeitou o termo “pizza”. “A pizza que tinha era a tentativa de me ligar à corrupção. Na ditadura militar, eles matavam os militantes, vários companheiros nossos foram mortos. Agora, eles não matam, tentam denegrir pessoas para acabar, desmoralizar com elas. Hoje fica claro que era perseguição política”, afirmou.




COMENTÁRIO: “ELES” QUEM?
Os patifes não se acanham de chamar o povo de burro. Eles roubam, tripudiam e ainda gozam da nossa cara, na certeza da impunidade e da proteção de Lula.

Essa Comissão de Antiética não passa de um antro, o picadeiro oficial do espetáculo dos cafajestes, a começar pelo seu presidente, o deputado Sergio Moraes, (PTB-RS), que responde a 3 ações penais no STF, movidas pelo MP do Rio Grande do Sul.

O calhorda do Paulinho ainda teve a coragem de dizer que “eles” (?) os militares (?) tentaram denegrir sua imagem. Convenhamos: em primeiro lugar, pau de galinheiro é uma coisa imunda, por natureza. Segundo: o que tem a ver “o C* com as calças? Se os militares tivessem cumprido sua missão, de fato, hoje estaríamos livres desses assaltos e, principalmente, de ter de ficar agüentando esses energúmenos achincalhando com a nossa cara.

Nossos parabéns ao Efraim Filho (DEM-PB) e ao Rômulo Gouveia (PSDB-PB). Foram as grandes estrelas desse picadeiro imoral. Por Gaúcho/Gabriela




FEBRE: 65 PESSOAS TIVERAM CONTATO
Vírus: 65 sob vigilância.
Pessoas que tiveram contato com vítima de febre misteriosa estão sendo acompanhadas - Antônio Marinho e Roberta Jansen O Globo -

O Ministério da Saúde identificou 65 pessoas que tiveram contato com o empresário sul-africano que morreu de uma febre hemorrágica, na terça-feira, no Rio. Ainda não se sabe que vírus matou o homem, de 53 anos. Segundo o ministério, ninguém apresentou sintomas até agora. O empresário estava acompanhado de outro sul-africano. O corpo será cremado por segurança.

Pelo menos 65 pessoas no Rio de Janeiro podem ter tido contato direto com fluidos e secreções (sangue, muco, urina, fezes, vômito) do empresário sul-africano William Charles Erasmus que morreu na terça-feira, na Casa de Saúde São José, vítima de uma febre hemorrágica misteriosa, segundo informou o Ministério da Saúde. Ou seja, elas poderiam ter se contaminado pelo vírus ainda não identificado, mas que poderia ser um arenavírus responsável por um surto na África do Sul recentemente.

Nota do Ministério da Saúde informou que as 65 pessoas estão sob "monitoramento clínico preventivo, com verificação da temperatura corporal duas vezes ao dia. Eles também observam a ocorrência de outros sinais ou sintomas, como dores de cabeça, diarréia, vômitos, pele amarelada, calafrios e dores na garganta". Entre essas pessoas está um outro empresário sul-africano, parceiro de viagem do morto, e os médicos e enfermeiros dos hospitais Barra D"Or e São José que o atenderam. Segundo as autoridades, a quarentena não é necessária porque a transmissão só ocorre quando os sintomas se instalam. Até agora ninguém apresentou sintomas. Por esse motivo, os passageiros dos aviões tomados pelo empresário para chegar ao Rio (de Johannesburgo para São Paulo, no dia 22, e de São Paulo para o Rio, no dia 23) não estão sendo monitorados. Ele só apresentou os primeiros sintomas no dia 27.

O ministério informou ainda que o corpo do empresário não será trasladado para a África do Sul, conforme anunciado inicialmente, mas que será cremado no Brasil. Amostras do vírus estão sendo analisadas na Fiocruz.

As autoridades sanitárias brasileiras trabalham com a hipótese de que o empresário estaria infectado com um tipo ainda desconhecido de arenavírus que causou um surto na Clínica Morningside, em Johannesburgo, entre setembro e outubro, matando quatro pessoas. Ele foi submetido a uma operação ortopédica neste mesmo hospital 15 dias antes de embarcar para o Brasil. O período de incubação é de até 21 dias, mas segundo as autoridades brasileiras, o vírus poderia ainda estar circulando no hospital um mês depois do surto. Alguns especialistas discordam.

- Após essas mortes, 130 pessoas foram acompanhadas e não houve relatos de outras mortes relacionadas - afirmou Reynaldo Dietze, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e especialista em doenças infecciosas.

Por enquanto, esta é a primeira pista que pesquisadores da Fiocruz têm, segundo o pesquisador da instituição José Cerbino Neto. A febre hemorrágica por vírus Ebola foi descartada porque o empresário não foi exposto à doença. Há 19 arenavírus conhecidos. O vírus Lassa, por exemplo, causa sintomas semelhantes aos apresentados pelo sul-africano e é o arenavírus mais comum na África, embora não na África do Sul.

Risco de epidemia é mínimo
Segundo Luiz Jacintho da Silva, professor de infectologia da Unicamp e diretor de epidemiologia da Novartis, a febre hemorrágica endêmica da África do Sul é a Criméia-Congo, também citada pelo caçador de vírus John Woodall. Embora não haja nenhum surto da doença no momento, casos esporádicos são comuns. Mas a febre não é causada por um arenavírus.

Os especialistas acreditam que só se poderá ter um diagnóstico preciso quando o resultado dos exames for divulgado, o que só deverá acontecer no início da próxima semana. O Ministério da Saúde informou que três tipos de exame estão sendo realizados: sorologia, para um indicativo de diagnóstico; PCR, uma técnica de biologia molecular, altamente sensível, para identificar material genético do agente causador da doença; e o exame histopatológico, realizado em fragmento de fígado do paciente. O ministério informou ainda que, se necessário, exames complementares serão realizados.

Para os especialistas ouvidos, em princípio, as medidas de segurança adotadas pela Casa de Saúde São José e as autoridades sanitárias estão de acordo com as regras internacionais. Segundo eles, se os médicos e enfermeiras tiveram cuidados básicos como o uso de máscara, luvas e óculos, as chances de contaminação são muito reduzidas.

- A transmissão entre pessoas pode ocorrer quando há contato com secreções ou excreções do paciente, como urina, sangue, saliva, fezes e sêmen. Contato de pele, como aperto de mão, não transmite a infecção - disse Dietze.

2 comentários:

Anônimo disse...

Safado!! o sindicalista comemorou a absolvição enchendo a cara de cerveja em frente ao Congresso. Nunca antes de sua história o BNDES teve seu nome tão associado a uma quadrilha. Quem acredita no BNDES?, covil de trambiqueiros e de fraudes.

Anônimo disse...

NO BRASIL, O CRIME COMPENSA.

O blogueiro Josias de Souza da Folha de S.P. foi no coração:

"O que há de mais trágico na decisão não é o flerte com a desfaçatez. O mais sinistro é a ausência de surpresa. Todo mundo já sabia. Cada vez que se reúne para decidir o que fazer com um de seus malfeitores, o Legislativo informa ao país de que matéria-prima é feito. Não é feito de culpa. Tampouco de inocência. É feito de cumplicidade. Nem preto nem branco. O que há é um ton-sur-ton amoral."