Completou 1 ano neste fim de 2008 o funcionamento da TV Brasil, a emissora que o presidente criou por medida provisória e logo apelidada de TV Lula. Editorial do RPC
Idealizada para constituir uma grande rede nacional, por meio da qual, livre do sustento e da influência dos comerciais que alimentam as televisões privadas, seu objetivo declarado seria o de levar ao público uma programação de qualidade superior, voltada especialmente para a educação e a cultura. Apesar da boa intenção, ela nasceu sob o signo da desconfiança de que seria mais um símbolo do desperdício e da ineficiência próprios da gestão estatal e de que não passaria de mais um instrumento a serviço da máquina de propaganda do governo custeado com vultosos recursos públicos.
Os céticos de então comemoram hoje o acerto de suas previsões sombrias. Só no seu processo de implantação, a TV do Poder Executivo custou aos cofres públicos R$ 350 milhões. Valor próximo será despendido sucessivamente anos afora para sua manutenção em razão da síndrome de elefantíase que costuma afetar as iniciativas do Estado – um conhecido e reconhecido gastador pouco preocupado com resultados. São 250 funcionários que, em meio a movimentos grevistas, reivindicações trabalhistas, desavenças internas e até demissões por motivos políticos, conseguiram levar a imagem da emissora a apenas 52 dos 5.500 municípios brasileiros nestes 12 meses de funcionamento. E a audiência? Menos de 1% segundo os institutos de pesquisa.
É certo que não se deve exigir que uma emissora pública alcance os mesmos níveis de audiência das comerciais, cuja programação, por uma questão de sobrevivência financeira e obtenção de lucros, se rende aos apelos daquilo que lhes parece mais próximo do pouco exigente gosto popular. No caso de uma rede mantida com recursos públicos e com declarada finalidade de ser um centro de difusão de cultura e educação, o que mais importa é mesmo a qualidade e não a sôfrega competição por audiência a qualquer custo.
Entretanto, o inverso também é verdadeiro: a baixíssima audiência aproxima-a da inutilidade sob qualquer ponto de vista – mesmo porque as exibições da TV Lula não a distinguem, sob o aspecto da qualidade, dos programas de melhor nível das tevês comerciais.
Teria, então, neste período, a rede estatal contribuído para a formação de uma mais apurada e crítica consciência do povo em relação às realidades em que vive? Este papel, normalmente, se dá por meio do exercício de um jornalismo livre e plural, especialmente no caso próprio de uma emissora cujos mantenedores são todos os contribuintes, independentemente de cores ideológicas, políticas ou partidárias. O noticiário da rede estatal, porém, também não atende a esse pressuposto, pois tem-se constituído num laudatório permanente dos feitos do governo e veículo de pregação nitidamente propagandística.
Embora, felizmente, sem seus condenáveis exageros, nesse sentido sequer se diferencia da congênere Televisão Paraná Educativa. Diante dessas realidades e considerando-se que já não se pode ignorar a existência dessa nova fonte de gasto público, o mínimo que se deve desejar é que a TV Lula deixe de ser assim conhecida e cumpra fielmente a tarefa que, por lei, serviu de inspiração para a sua criação – a de ser agente da cultura, da educação e do conhecimento crítico das realidades.
Observação: O Editorial seria impecável, não fosse o último parágrafo. Não entender a finalidade do instrumento de propaganda governamental soa um tanto ingênuo. Agora, que o Lula não tem competência para cumprir seu objetivo, mesmo nadando no nosso dinheiro, quanto a isto ninguém tem dúvida. Por Gaúcho/Gabriela
POBRES ALUNOS, BRANCOS E POBRES - Por Sandra Cavalcanti
Achar que os únicos prejudicados por esta visão populista do processo educativo são os negros é uma farsa. Não é verdade. Todos os pobres são prejudicados: os brancos pobres, os negros pobres, os mulatos pobres, os judeus pobres, os índios pobres!
Quem quiser sanar esta injustiça deve pensar na população pobre do País, não na cor da pele dos alunos. Tratem de investir de verdade no ensino público básico. Melhorar o nível do magistério. Retornar aos cursos normais. Acabar com essa história de exigir diploma de curso de Pedagogia para ensinar no primeiro grau. Pagar de forma justa aos professores, de acordo com o grau de dificuldades reais que eles têm de enfrentar para dar as suas aulas. Nada pode ser sovieticamente uniformizado. Não dá.
Para aflição nossa, o projeto que o Senado vai discutir é um barbaridade do ponto de vista constitucional, além de errar o alvo. Se desejam que os alunos pobres, de todos os matizes, disputem em condições de igualdade com os ricos, melhorem a qualidade do ensino público. Economizem os gastos em propaganda. Cortem as mordomias federais, as estaduais e as municipais. Impeçam a corrupção. Invistam nos professores e nas escolas públicas de ensino básico.- Opinião do Estado de São Paulo – Matéria completa em Pobres alunos, brancos e pobres...
A ORAÇÃO DO CANALHA
Na próxima quinta-feira, completa-se 50 anos da tomada de Havana por Fidel Castro e seus companheiros. E Hugo Chávez já anunciou neste sábado que em 1º de janeiro festejará "com um tremendo ato" oficial o 50º aniversário da Revolução Cubana.
"Fidel, pai nosso que estás em Havana, na terra, no ar. Fidel, pai dos revolucionários", expressou Chávez,
Os desastres do castrismo são infindáveis: Só mesmo os canalhas conseguem rezar o credo do sanguinário e comemorar essa aberração do comunismo. Sabem de uma coisa, a tal "revolución" é pornografia pura! Por Gaúcho/Gabriela
Idealizada para constituir uma grande rede nacional, por meio da qual, livre do sustento e da influência dos comerciais que alimentam as televisões privadas, seu objetivo declarado seria o de levar ao público uma programação de qualidade superior, voltada especialmente para a educação e a cultura. Apesar da boa intenção, ela nasceu sob o signo da desconfiança de que seria mais um símbolo do desperdício e da ineficiência próprios da gestão estatal e de que não passaria de mais um instrumento a serviço da máquina de propaganda do governo custeado com vultosos recursos públicos.
Os céticos de então comemoram hoje o acerto de suas previsões sombrias. Só no seu processo de implantação, a TV do Poder Executivo custou aos cofres públicos R$ 350 milhões. Valor próximo será despendido sucessivamente anos afora para sua manutenção em razão da síndrome de elefantíase que costuma afetar as iniciativas do Estado – um conhecido e reconhecido gastador pouco preocupado com resultados. São 250 funcionários que, em meio a movimentos grevistas, reivindicações trabalhistas, desavenças internas e até demissões por motivos políticos, conseguiram levar a imagem da emissora a apenas 52 dos 5.500 municípios brasileiros nestes 12 meses de funcionamento. E a audiência? Menos de 1% segundo os institutos de pesquisa.
É certo que não se deve exigir que uma emissora pública alcance os mesmos níveis de audiência das comerciais, cuja programação, por uma questão de sobrevivência financeira e obtenção de lucros, se rende aos apelos daquilo que lhes parece mais próximo do pouco exigente gosto popular. No caso de uma rede mantida com recursos públicos e com declarada finalidade de ser um centro de difusão de cultura e educação, o que mais importa é mesmo a qualidade e não a sôfrega competição por audiência a qualquer custo.
Entretanto, o inverso também é verdadeiro: a baixíssima audiência aproxima-a da inutilidade sob qualquer ponto de vista – mesmo porque as exibições da TV Lula não a distinguem, sob o aspecto da qualidade, dos programas de melhor nível das tevês comerciais.
Teria, então, neste período, a rede estatal contribuído para a formação de uma mais apurada e crítica consciência do povo em relação às realidades em que vive? Este papel, normalmente, se dá por meio do exercício de um jornalismo livre e plural, especialmente no caso próprio de uma emissora cujos mantenedores são todos os contribuintes, independentemente de cores ideológicas, políticas ou partidárias. O noticiário da rede estatal, porém, também não atende a esse pressuposto, pois tem-se constituído num laudatório permanente dos feitos do governo e veículo de pregação nitidamente propagandística.
Embora, felizmente, sem seus condenáveis exageros, nesse sentido sequer se diferencia da congênere Televisão Paraná Educativa. Diante dessas realidades e considerando-se que já não se pode ignorar a existência dessa nova fonte de gasto público, o mínimo que se deve desejar é que a TV Lula deixe de ser assim conhecida e cumpra fielmente a tarefa que, por lei, serviu de inspiração para a sua criação – a de ser agente da cultura, da educação e do conhecimento crítico das realidades.
Observação: O Editorial seria impecável, não fosse o último parágrafo. Não entender a finalidade do instrumento de propaganda governamental soa um tanto ingênuo. Agora, que o Lula não tem competência para cumprir seu objetivo, mesmo nadando no nosso dinheiro, quanto a isto ninguém tem dúvida. Por Gaúcho/Gabriela
POBRES ALUNOS, BRANCOS E POBRES - Por Sandra Cavalcanti
Achar que os únicos prejudicados por esta visão populista do processo educativo são os negros é uma farsa. Não é verdade. Todos os pobres são prejudicados: os brancos pobres, os negros pobres, os mulatos pobres, os judeus pobres, os índios pobres!
Quem quiser sanar esta injustiça deve pensar na população pobre do País, não na cor da pele dos alunos. Tratem de investir de verdade no ensino público básico. Melhorar o nível do magistério. Retornar aos cursos normais. Acabar com essa história de exigir diploma de curso de Pedagogia para ensinar no primeiro grau. Pagar de forma justa aos professores, de acordo com o grau de dificuldades reais que eles têm de enfrentar para dar as suas aulas. Nada pode ser sovieticamente uniformizado. Não dá.
Para aflição nossa, o projeto que o Senado vai discutir é um barbaridade do ponto de vista constitucional, além de errar o alvo. Se desejam que os alunos pobres, de todos os matizes, disputem em condições de igualdade com os ricos, melhorem a qualidade do ensino público. Economizem os gastos em propaganda. Cortem as mordomias federais, as estaduais e as municipais. Impeçam a corrupção. Invistam nos professores e nas escolas públicas de ensino básico.- Opinião do Estado de São Paulo – Matéria completa em Pobres alunos, brancos e pobres...
A ORAÇÃO DO CANALHA
Na próxima quinta-feira, completa-se 50 anos da tomada de Havana por Fidel Castro e seus companheiros. E Hugo Chávez já anunciou neste sábado que em 1º de janeiro festejará "com um tremendo ato" oficial o 50º aniversário da Revolução Cubana.
"Fidel, pai nosso que estás em Havana, na terra, no ar. Fidel, pai dos revolucionários", expressou Chávez,
Os desastres do castrismo são infindáveis: Só mesmo os canalhas conseguem rezar o credo do sanguinário e comemorar essa aberração do comunismo. Sabem de uma coisa, a tal "revolución" é pornografia pura! Por Gaúcho/Gabriela
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