Lista de 51 propostas pode inchar a máquina pública, em meio à crise. Projetos que aguardam votação na Câmara criam mais 37 mil vagas, a R$1,3 bi por ano
Em meio ao cenário de crise econômica, a Câmara dos Deputados tem na fila para serem votados 51 projetos que criam 37 mil cargos na administração pública, a um custo estimado de R$1,3 bilhão por ano. A maioria das vagas, cerca de 20 mil, é para o Judiciário; outras 17 mil irão para o Executivo, poder que, em 2008, ganhou 70 mil cargos, com as diversas propostas aprovadas pelo Congresso. Só com a edição de quatro medidas provisórias, de reajuste salarial e criação de vagas, foram criadas despesas de R$11,2 bilhões este ano. O STF adiou a decisão sobre pedido do Senado para obrigar a Câmara a promulgar emenda que cria mais vagas de vereadores.
Depois de um ano de trabalho que resultou na criação de pelo menos 70 mil cargos só no Executivo, estão na fila para votação da Câmara dos Deputados outros 51 projetos que tentam criar mais 37 mil cargos na administração pública. O impacto financeiro, se todos forem aprovados, é estimado em R$1,3 bilhão ao ano. Entre os projetos, 28 criam quase 17 mil cargos no Executivo. Os outros 21 abrem cerca de 20 mil novas vagas no Judiciário.
Alheio à crise financeira internacional, o governo manteve a política de aumento de cargos e de reajustes salariais para o funcionalismo. Os impactos da criação desses cargos serão sentidos até 2011 e 2012, quando já terá assumido o novo presidente da República. Matéria aberta no site do Congresso em Foco - Por Isabel Braga e Cristiane Jungblut do O Globo
A Coréia do Sul está planejando enxugar a estrutura de suas empresas estatais eliminando empregos, vendendo propriedades e cortando outros custos para aliviar seu déficit fiscal. O Ministério das Finanças informou que as 69 empresas estatais do país irão cortar cerca de 19 mil empregos, ou 13% do total, nos próximos 3 a 4 anos através de aposentadoria e programas de aposentadoria voluntária. Segundo o ministério, o corte de vagas, junto com outros planos de contensão, irá economizar US$ 1,33 bilhão no orçamento do estado. As estatais também venderão propriedades, terras e outros ativos para reduzir o déficit. As informações são da Dow Jones. Por Eduardo Magossi – AE
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Por isso, eles são o que são. E nós, somos o que somos.
Não foi a troco de nada que a economia da Coréia do Sul teve um crescimento absolutamente espetacular nas últimas décadas, que a colocou entre as dez maiores economias do mundo. Agora, para enfrentar a crise financeira, o governo vai “enxugar a estrutura de suas estatais”. Ao contrário do nosso desgoverno irresponsável que manda gastar e aproveita para inchar ainda mais a máquina pública. Por isto, o Brasil é o que é - e nunca passará disso: o país da “banânia”. Por Gaúcho/Gabriela
ÀS VÉSPERAS DO NATAL, 40% DOS VÔOS ATRASAM NO PAÍS
O último sábado antes do Natal foi de atrasos nos principais aeroportos do país
Segundo a Infraero, até as 18h, 522 vôos (40% do total) tiveram seus horários remarcados para pelo menos meia hora depois. A Gol liderava os atrasos, com 247 vôos fora de horário -61,1% das saídas programadas. A Infraero disse que o mau tempo no Norte e Nordeste afetou as operações da manhã. Alguns vôos da Gol atrasaram mais de duas horas. Em nota, a empresa atribuiu os problemas a "uma falha em seu sistema automático de controle de despacho". Ao assumir a presidência da Infraero na última sexta, Cleonilson Nicácio Silva disse que o caos aéreo é página virada e previu um final de ano tranqüilo ao anunciar a operação "Feliz 2009". Folha de São Paulo
ATRASOS ATINGEM 14% DOS VOÔS, SEGUNDO INFRAERO
Os atrasos nos aeroportos do Brasil atingem 13,6% dos vôos: dos 369 programados entre 0h e 9h da manhã deste domingo, 50 partiram com atraso e 7 foram cancelados, segundo a Infraero. CBN
TRAFICANTES DETERMINAM REGRAS EM HOSPITAIS DE NITERÓI
Não bastasse a falta de remédios, de insumos e de médicos, os pacientes e seus familiares, além dos próprios profissionais de saúde, convivem com uma rotina de medo nos hospitais municipais de Niterói.
Traficantes de favelas vizinhas impõem regras em algumas unidades, como o Orêncio de Freitas, no Barreto, e o Carlos Tortelly (antigo CPN), no Bairro de Fátima.
A situação é tão grave que os bandidos não se limitam a praticar assaltos, seqüestros-relâmpagos e roubo de carros. As quadrilhas determinam, por exemplo, toque de recolher e revistas. Além dos frequentes tiroteios, doentes, visitantes e funcionários presenciam ainda venda e uso de drogas e a proibição do atendimento a marginais feridos de facções criminosas rivais.
O drama na rede pública de saúde foi confirmado pela Associação de Funcionários da Guarda Municipal, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio (Sindsprev) e por pessoas que sofrem diariamente com a violência nos dois hospitais, que, juntos, recebem em média 5.500 pacientes por mês em suas emergências. O GLOBO-Niterói mostra neste domingo como atuam esses bandidos. Clique aqui (para assinantes) a reportagem completa.
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