O Brasil inventou o assassino de estimação

O LIXÃO DE MENTIRAS, ESPERTEZAS E PILANTRAGENS DE TARSO GENRO

Por Augusto Nunes Gazeta Mercantil

Sempre que Tarso Genro tem uma idéia, sempre que lhe bate a vontade de fazer alguma surpresa, deveria ser trancado no banheiro, no sótão ou no porão até que a coisa passasse. Tal medida preventiva teria evitado, por exemplo, que o ministro da Justiça pensasse na revanche contra torturadores aposentados - algo parecido com um Brasil x Uruguai 30 anos depois da tragédia da Copa de 1950, com os mesmos jogadores em campo. Em meia hora de cárcere privado, o impulsivo gaúcho talvez tivesse esquecido a idéia de recusar o pedido de extradição formulado pela Justiça italiana e promover o criminoso vocacional a asilado político. Bandido de estimação é gente fina.

Ao reaparecer em Brasília depois de duas semanas de sumiço, o ministro contou que não usara o período de folga para mergulhos no mar, como o presidente Lula. Atravessou dias e noites acordado, caprichando em mergulhos no oceano de papéis que reconstituem o caso Battisti. O rosto bronzeado, a ausência de olheiras e a loquacidade avisaram que, se é que existiram, as madrugadas insones não foram muitas. O palavrório comprovou que, se é que houve, o mergulho não alcançou a folha corrida de Battisti. Não tem nenhum parentesco com biografias resumidas de idealistas exemplares. É só um prontuário que permite identificar um homicida singularmente brutal.

A leitura da capivara informa que o ladrão comum, concentrado desde a adolescência em batalhas diárias contra o direito de propriedade, foi bem mais operoso e muito menos feroz que o soldado mobilizado, de 1976 a 1978, para a guerra suja contra o regime democrático - e contra o direito à vida. Quem entrou na cadeia foi o assaltante de alta produtividade. Quem saiu foi o embrião de um assassino de alta periculosidade. Convertido por um vizinho de cela em devoto da seita terrorista Proletários Armados do Comunismo. Battisti tinha 24 anos quando foi considerado pronto para matar.

Num artigo publicado na Folha de S. Paulo, o jurista italiano Armando Spataro, procurador da República em Milão e coordenador do Departamento de Combate ao Terrorismo, escancarou o lixão de mentiras, fantasias, invencionices, espertezas e pilantragens amontoadas para justificar a absolvição arbitrária pelo magistrado Tarso Genro de um personagem que Spataro qualifica de "assassino puro". Hoje com 60 anos, faz quase 30 que sabe tudo sobre o caso.

Auxiliado por colegas do Ministério Público, policiais e juízes vinculados à Operação Mãos Limpas, foi ele quem conduziu as investigações que resultaram na prisão do terrorista em 1979 e, depois, no julgamento que condenou à prisão perpétua o réu comprovadamente envolvido em quatro homicídios.

Sereno, seguro, Spatari implode uma a uma as falácias recitadas pelo pedaço do Brasil que, depois de espantar o lado decente com manifestações de apoio a vilões de novela, agora torcem ostensivamente por bandidos de verdade. "Naquele tempo, a Itália vivia uma fase conturbada", vem repetindo Tarso. Conturbada por delinquentes que trocaram votos e urnas por metralhadoras e bombas para destruir o Estado de Direito e substituí-lo pela ditadura comunista.

"Battisti foi militante de um grupo político de orientação esquerdista", viajou o jurista Dalmo de Abreu Dallari num artigo tão delirante que enquadrou na "extrema-direita" o governo que os guerreiros do proletariado queriam derrubar. No período em que o artilheiro adotado pelo governo Lula liquidou a tiros dois policiais e dois comerciantes "contra-revolucionários", o país controlado pela extrema-direita era o Brasil. Na Itália democrática, estavam no poder donos de currículos que identificam veteranos da resistência ao fascismo. Se Dallari escala na extrema-direita o ex-primeiro-ministro Francesco Cossiga, que posição sobrará para Mussolini?

"Battisti foi condenado com base no que disse uma testemunha beneficiada pela delação premiada e não teve direito à ampla defesa", declamou Tarso. Bobagem, conta Spataro. Se não tivesse fugido do país, o acusado esperaria sem torturas nem ameaças o dia do julgamento, que acompanharia na primeira fila. E então saberia que, ao depoimento do companheiro que resolveu contar tudo, somou-se uma montanha de provas que teria soterrado Battisti se o assassino não descobrisse o Brasil. Por Augusto Nunes –





CELSO DANIEL - SETE ANOS SE PASSARAM, E NADA!
Refúgio na França impede família de assistir à missa pela morte do prefeito


Poucos amigos foram ontem à missa que lembrou os sete anos da morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), na Igreja Matriz da cidade. A família do prefeito assassinado, refugiada na França após receber uma série de ameaças, mandou uma carta emocionada, pedindo a punição dos culpados pelo crime. Mas o documento não foi lido na missa porque a igreja não autorizou a manifestação. A nova promotora do caso, Eliana Faleiros Vendramini, no entanto, avalia que o processo irá a julgamento até maio deste ano, em júri popular. Informações do O Globo





QUE TAL MARACUJINA?
O clima no Palácio do Planalto não anda dos mais leves.
Relatos de auxiliares de Lula dão conta de que seu grau de irritação tem subido. Não se sabe exatamente com o quê, mas o presidente tem sido visto falando quase aos gritos com subordinados. Por Ancelmo Gois O Globo





O MASSACRE DO EMPREGO

Risco de mais de 800 mil dispensas no país este ano.

Se produção brasileira crescer 2,5%, conforme prevêem maioria dos analistas econômicos, o mercado de trabalho será catastrófico. Após amargar o pior saldo de demissões de sua história em dezembro, o Brasil começa o ano sem boas perspectivas para os trabalhadores. Simulações feitas por órgão do próprio governo mostram que a economia brasileira teria que crescer acima de 4% para conseguir, pelo menos, manter a atual taxa de desemprego. O percentual é o dobro do que o mercado prevê de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2009.

De acordo com as simulações feitas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de desemprego vai disparar neste ano, caso os analistas de mercado estejam corretos e o país cresça apenas 2%, como prevê o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central esta semana — documento que ouve, semanalmente, cerca de 100 analistas de mercado. Material do
Correio Braziliense




UM DIA A MAROLA SOBE
Lá vêm os “alambrados disciplinadores” de novo: a Presidência reservou R$ 100 mil para as tais grades que “garantem a integridade física do presidente, do vice e seus parentes” em eventos. Vão precisar...Por
Cláudio Humberto





GOVERNO DE JÚLIA CAREPA É UM ASSALTO A MÃO ARMADA
Atendente com salário de R$ 900 ganhou R$ 47 MIL em diárias

Luiza Antonia Rachid Miranda trabalha atendendo o público no setor de licenciamento do Detran de Belém (PA) e ganha "uns R$ 900" por mês. Em 2008, ela recebeu R$ 47,7 mil em diárias do governo estadual.

Mesmo tendo família em Belém, a atendente aceitou ir trabalhar em Redenção, a cerca de mil quilômetros da capital paraense. Lá, diz, ficou "quase o ano todo, direto". "Ah, a cidade é cara", afirmou. Miranda não quis dizer, em entrevista por telefone, qual o critério para a escolha dos funcionários que vão para outras cidades suprir faltas de pessoal, como ela, nem se há disputa pelas funções. Entre os primeiros cinco que mais receberam verbas em diárias, há outros dois funcionários do Detran.

A primeira colocada nos gastos é Maria de Belém de Nazareth Gomez, gerente de assuntos internacionais da Paratur, a companhia de turismo estadual. No total, Gomez recebeu R$ 60,7 mil -valor equivalente a dois carros populares novos. Em novembro, por exemplo, recebeu R$ 11.429 de uma vez. Maurílio Monteiro, secretário de Ciência e Tecnologia e ex-cunhado da governadora Ana Júlia Carepa (PT) gastou R$ 34,7 mil, segundo a Auditoria-Geral do Pará. Ele nega.
Folha de São Paulo





DECADENTE AOS 25

O MST completa 25 anos de existência, mas não amadurece. Ameaça, agora, "invadir" cidades, ou seja, intensificar sua atuação nos centros urbanos. É um modo insensato de render-se à realidade, que já lhe ameaça a sobrevivência e a identidade. Um sintoma de desnorteio são as turras com seu padrinho, o governo Lula. Patrocinador e patrocinado não se entendem sobre cifras de assentados. Encurralado pela própria decadência, o MST reage a seu modo. Desta vez, sua vanguarda de ativistas recebe a ordem de avançar sobre as cidades, protagonizando mais ações estapafúrdias e desconexas. Enfrentará, além de mais processos judiciais, apenas a indiferença e a desconfiança da maioria da população. Um trecho do
Editorial da Folha de S. Paulo -




COMENTÁRIO
Mas o MST recebe ordens de quem para avançar e invadir cidades?

Nosso país é um dos melhores e mais completos em preceitos e normas. Há leis para tudo - e, no entanto, nada se aplica. Quer dizer que esse bando de terroristas invade e depreda, e tudo bem? Até parece que o povo acredita nas reivindicações dessa facção espúria, descerebrada e criminosa.

É um baita elogio chamá-los de “vanguarda de ativistas”, e uma baita ofensa a nossa inteligência ter que ouvir isto. Está ficando cada vez mais difícil classificar esse BANDO DE CRIMINOSOS, acobertados juridicamente, em suas ações depredatórias que visam desestabilizar a democracia no país, amparando o provável golpe do Sr. Luis Inácio Lula da Silva, que deve estar morto de inveja dos companheiros vizinhos, não vê a hora de botar esse exército de bestas irracionais em cima da população. Por Gabriela/Gaúcho

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