Os bons companheiros

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER, MEU FILHO?

- Sindicalista!

Garoto esperto. No Brasil país de todos, que é mais de alguns "todos" do que de outros, a carreira sindical passou a ser uma das mais valorizadas. Não só pelos benefícios pessoais, da estabilidade no emprego sem trabalhar às benesses das diretorias sindicais, mas como trampolim para cargos políticos e eletivos, que pode levar aos melhores empregos da República.

A nobre missão de defender os interesses dos companheiros de trabalho tem sido um terreno fértil para talentos, mas não necessariamente nas suas categorias. Ocupados em lutar pelos companheiros, eles não têm tempo, nem aptidões e nem ambição de progredir em seus ofícios.

É difícil vislumbrar sindicalistas, por exemplo, entre bancários, que sejam os melhores profissionais de sua área. É natural: eles odeiam, ideologicamente, a idéia de banco, detestam seus empregadores gananciosos e exploradores, nada entendem do negócio. Entendem de salários, carreiras, horas extras, planos de saúde, aposentadorias, bônus, participações nos lucros e na administração, questões trabalhistas.

Sua missão legítima é conquistar, no papo ou no grito, as maiores vantagens possíveis para a categoria. Sua formação, suas estratégias e seus objetivos são conseguir cada vez mais para seus companheiros, e só para eles. E já é muito! Para equilíbrio do capitalismo, é preciso que alguns façam este trabalho. Mas será que isto os qualifica para um alto cargo em um banco, uma agência reguladora ou uma estatal?

Ou faz de um líder petroleiro um expert em produção ou comércio de petróleo? E, no entanto, tantos ocupam cargos que exigem qualificações profissionais que eles não têm, simplesmente porque não estudaram, não praticaram e nem se desenvolveram nos seus ofícios. Porque estavam trabalhando pelos companheiros.

Deve ser por isso que, quando a militância sindical qualifica alguém para uma diretoria de estatal, um banco ou uma agência, seja inevitável que, chegando lá, eles continuem priorizando os interesses dos companheiros, e só deles. Não é por mal, é só força do hábito. Por Nelson Motta - O Globo





DENGUE: DADOS OFICIAIS SOBRE MORTES PELA DOENÇA SÃO SUBESTIMADOS
Relatórios divulgados pelo Ministério da Saúde e governos estaduais e municipais revelam 225 óbitos informados nos últimos dois anos causados pela dengue no Brasil. No entanto, foram registradas 326 mortes pela doença, 45% a mais que relatam os boletins oficiais. A justificativa do governo para a discrepância nas informações é que o ministério, assim como governos estaduais e municipais, só inclui nos relatórios as mortes por dengue hemorrágica, não informando os óbitos pelas outras formas da doença, que também podem matar: a dengue clássica e a dengue com complicações, classificações definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – Fonte Estadão via Opinião e Notícia




CIRURGIA DE DILMA FOI UM SUCESSO

Foto emprestada no Cláudio Humberto





O MUSEU DOS HORRORES DA DITADURA DE SADAM

O Iraque irá exibir na Zona Verde de Bagdá os instrumentos de tortura utilizados pelo regime iraquiano de Sadam Hussein.

Dois anos depois da execução de Sadam, o Iraque vai inaugurar um museu que permitirá aos iraquianos verem de perto os macabros instrumentos que o regime utilizava para levar a cabo execuções em massa, torturas e outras atrocidades contra a população, durante a ditadura do ex mandatário do país - derrocado em 2003.

O museu abrirá suas portas dentro de dois meses na Zona Verde de Bagdá, que desde ontem, 01 de janeiro, está sob o controle das autoridades iraquianas. A área mais fortificada do país estava sob o controle dos EUA e foi repassada às autoridades locais, depois de alcançar uma normalização após a ocupação americana.

Na instalação serão exibidos instrumentos de tortura como uma jaula de metal (na foto) com forma de homem, onde o filho de Sadam, Uday Hussein, costumava prender os atletas que tinham um mau rendimento, deixando-os despidos sob o sol para que o metal queimasse suas peles. El País - Tradução de Arthur - MOVCC





"A RECEPÇÃO DE LULA AO DITADOR CUBANO FOI UMA VERGONHA PARA A DEMOCRACIA"

Jacobo Machover, um cubano que se tornou um respeitado intelectual na França, professor da Universidade Paris XII e uma das vozes mais ativas contra o regime castrista entre os exilados cubanos no exterior, deu uma entrevista ao Terra às vésperas do 50º aniversário da tomada do poder por Fidel Castro.

Um trecho da entrevista:

- Raúl Castro parece querer mostrar que quer reabrir Cuba econômica e culturalmente e já começa a se ouvir em fim da revolução. Você concorda?

Nem uma coisa nem outra são verdadeiras. Faz 50 anos que os dois irmãos estão lá onde eles estiverem sempre, os dois, no poder: Fidel e Raúl. A supressão da dinastia Castro não será uma mudança. Não há nenhum sinal de mudança nem de abertura econômica. O que o Raúl Castro está fazendo é ridículo: não há qualquer abertura real. Ele sequer afirma que vai fazer alguma mudança, é a mídia que interpretou desta forma alguns sinais dele, mas na realidade não há nada de novo. O mais terrível é que todo mundo aceitou a sucessão entre Fidel e Raúl sem sequer questioná-la, e isso foi a coisa mais antidemocrática do mundo! Eu acho inclusive que a recepção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Raúl Castro é uma vergonha para o Brasil e uma vergonha para a democracia.

- Onde entra o Brasil nesta herança do castrismo?

No Brasil, Lula, que é um antigo sindicalista, foi eleito em absoluta legitimidade. Eu lamento que um dos pontos mais negativos da sua presidência ¿ e isso ele vai guardar para sempre com ele ¿ é o seu apoio ao regime castrista. Não é o mesmo que Chávez: Chávez e o castrismo são praticamente a mesma coisa. Lula e o castrismo, não. Lula é um admirador dos irmãos Castro e se recusou a receber e a falar com dissidentes. É algo que ele vai guardar na sua consciência.

Você lê a entrevista completa em “Che era um matador, diz intelectual cubano exilado” – Por Lúcia Jardim - Direto de Paris - Portal Terra





ABRE O BOLSO, CHÁVEZ
Antes de embarcar para Fernando de Noronha, Lula convidou o governador Eduardo Campos para ir, dia 16 agora, à Venezuela encontrar Hugo Chávez. É que, sobre a construção da refinaria de Abreu e Lima, parceria dos dois países em Pernambuco, o venezuelano é só gogó. Até agora, a Petrobras já pôs R$500 milhões nas obras. Já a venezuelana PDVSA, que terá 40% do negócio, não investiu nenhum centavo até agora. Por
Ancelmo Gois - O Globo




E POR FALAR EM CHÁVEZ, CARACAS GANHOU UM TÍTULO
“A capital do Mundo em assassinatos” de 2008

De acordo com a Revista Foreign Policy de propriedade do jornal The Washington Post Co publicada pela Carnegie Endowment for International Peace, Caracas de Hugo Chávez levou o título de “ A Capital do Mundo em assassinatos”. “Caracas tornou-se muito mais perigosa nos últimos anos do que qualquer cidade sul-americana, superando até mesmo Bogotá, [Colômbia]", afirmou a revista. Fonte
CNN.com

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais informações sobre a tal "jaula de metal" do Saddam:

Nessa rebimboca de metal (idéia do filho psicopata de Saddam) os atletas ficavam nus e pendurados ao ar livre, nos domingos, e eram girados dentro das gaiolas para aumentar a tortura. O metal era aquecido até que suas peles ficassem queimadas.

Um boxeador que perdeu um combate foi mantido na gaiola por 30 dias.

Quando eles davam-lhe a refeição faziam-no girar, até que ele vomitasse.