JORNAL ITALIANO GOZA MINISTRO
Reportagem faz galhofa sobre poemas eróticos publicados por Tarso Genro na juventude.
Reportagem publicada no último sábado pelo jornal italiano Corriere della Sera relembrou uma curiosidade e tanto sobre o ministro da Justiça, Tarso Genro. No livro de poesias "Luas em Pé de Barro", escrito por Genro na juventude, há o seguinte verso: "Quanto tempo esperei e quanto sêmen inútil derramei até o momento”.
Baseado nesse trecho, e sem nenhum tipo de pudor, a matéria escrita pelo correspondente do Corriere no Brasil Rocco Cotroneo chama Tarso Genro de "ministro da masturbação". O texto toma como base informações publicadas em 2006 na revista Veja pelo jornalista Jerônimo Teixeira – que deram origem a várias piadas e comentários de blogueiros brasileiros sobre esse assunto.
Na matéria da Veja, a estrofe em questão é descrita "como um momento erótico-literário do ministro” – e Genro ganha uma definição mais amena: "poeta de mão cheia".
Rocco não foi encontrado para discutir o assunto. A reportagem tentou descobrir o posicionamento do jornal sobre o caso envolvendo a extradição do ex-militante de grupo de esquerda Cesare Battisti. No entanto, o Corriere nunca expôs sua opinião em editoriais, colunas ou artigos.
Foi Rocco Cotroneo quem relatou em detalhes o encontro de Carla Bruni com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Copacabana Palace, para interceder em favor do "amigo Battisti" após as férias em Salvador, que ela desfrutou ao lado do marido, Nicolas Sarkozy. A notícia gerou repercussão internacional e levou a primeira - dama da França a fazer um desmentido público.
Battisti foi condenado à prisão perpétua em seu país, em 1993, por suposto envolvimento em quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979. Ele sempre negou os crimes. Da Itália, fugiu para a França e depois seguiu para o Brasil, onde foi preso em 2007. Por Ivan Ventura – Jornal do Comércio
PARLAMENTO EUROPEU ANALISARÁ CASO BATTISTI
STF só deve julgar pedido de extradição semana que vem – O Globo
O Parlamento Europeu, formado por deputados dos 27 estados que integram a União Europeia, decidiu ontem colocar em pauta a discussão sobre o conflito entre o Brasil e a Itália, provocado pela concessão de status de refugiado político ao ex-ativista de esquerda Cesare Battisti. O Parlamento atendeu a uma petição do grupo União para a Europa das Nações, formado por partidos políticos nacionalistas, entre os quais o italiano Aliança Nacional.
Para debater o caso Battisti, o Parlamento modificou a agenda de sua sessão plenária desta semana, retirando a discussão sobre direitos humanos nas Filipinas, que aconteceria quinta-feira.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, tem cobrado da União Europeia apoio para os esforços de seu país em conseguir a extradição de Battisti.
A deputada Roberta Angelilli considerou importante que se escute a opinião do Parlamento Europeu sobre o caso.
- É uma questão que não afeta apenas a memória dos mortos - disse.
Ontem, Frattini afirmou confiar nos argumentos jurídicos reunidos pela Itália para enfrentar o julgamento do pedido de extradição de Battisti pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
- Acompanharemos o assunto com muita atenção e vamos trabalhar para conseguir um resultado. Não deixaremos de tentar nada - disse o chanceler.
Lei sobre refugiados deve voltar a ser discutida
Apesar de ter retomado suas atividades ontem, depois de mais de um mês de férias, o STF só deve realizar na próxima semana o julgamento que definirá o destino de Cesare Battisti. Integrantes do tribunal acreditam que, durante o julgamento do pedido de liberdade de Battisti, feito por sua defesa, volte a ser discutida a lei sobre refugiados - que, em 2007, foi considerada constitucional pelo STF.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu o refúgio ao italiano, disse acreditar que o STF não mudará a posição firmada em 2007:
- Suponho que a posição do STF seja mantida. Não há vício de constitucionalidade na lei (dos refugiados).
- Acho que o Supremo vai dar uma solução inteligente para o caso. Temos que saber qual é o alcance da constitucionalidade. O Supremo vai dar uma interpretação da interpretação, uma solução criativa - disse o ministro Ricardo Lewandowski.
Cesare Battisti, que pertencia ao grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), foi condenado, na Itália, à prisão perpétua por quatro homicídios. Ele está preso no Brasil desde 2007, quando o governo italiano entrou com o pedido de extradição.
Reportagem faz galhofa sobre poemas eróticos publicados por Tarso Genro na juventude.
Reportagem publicada no último sábado pelo jornal italiano Corriere della Sera relembrou uma curiosidade e tanto sobre o ministro da Justiça, Tarso Genro. No livro de poesias "Luas em Pé de Barro", escrito por Genro na juventude, há o seguinte verso: "Quanto tempo esperei e quanto sêmen inútil derramei até o momento”.
Baseado nesse trecho, e sem nenhum tipo de pudor, a matéria escrita pelo correspondente do Corriere no Brasil Rocco Cotroneo chama Tarso Genro de "ministro da masturbação". O texto toma como base informações publicadas em 2006 na revista Veja pelo jornalista Jerônimo Teixeira – que deram origem a várias piadas e comentários de blogueiros brasileiros sobre esse assunto.
Na matéria da Veja, a estrofe em questão é descrita "como um momento erótico-literário do ministro” – e Genro ganha uma definição mais amena: "poeta de mão cheia".
Rocco não foi encontrado para discutir o assunto. A reportagem tentou descobrir o posicionamento do jornal sobre o caso envolvendo a extradição do ex-militante de grupo de esquerda Cesare Battisti. No entanto, o Corriere nunca expôs sua opinião em editoriais, colunas ou artigos.
Foi Rocco Cotroneo quem relatou em detalhes o encontro de Carla Bruni com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Copacabana Palace, para interceder em favor do "amigo Battisti" após as férias em Salvador, que ela desfrutou ao lado do marido, Nicolas Sarkozy. A notícia gerou repercussão internacional e levou a primeira - dama da França a fazer um desmentido público.
Battisti foi condenado à prisão perpétua em seu país, em 1993, por suposto envolvimento em quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979. Ele sempre negou os crimes. Da Itália, fugiu para a França e depois seguiu para o Brasil, onde foi preso em 2007. Por Ivan Ventura – Jornal do Comércio
PARLAMENTO EUROPEU ANALISARÁ CASO BATTISTI
STF só deve julgar pedido de extradição semana que vem – O Globo
O Parlamento Europeu, formado por deputados dos 27 estados que integram a União Europeia, decidiu ontem colocar em pauta a discussão sobre o conflito entre o Brasil e a Itália, provocado pela concessão de status de refugiado político ao ex-ativista de esquerda Cesare Battisti. O Parlamento atendeu a uma petição do grupo União para a Europa das Nações, formado por partidos políticos nacionalistas, entre os quais o italiano Aliança Nacional.
Para debater o caso Battisti, o Parlamento modificou a agenda de sua sessão plenária desta semana, retirando a discussão sobre direitos humanos nas Filipinas, que aconteceria quinta-feira.
O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, tem cobrado da União Europeia apoio para os esforços de seu país em conseguir a extradição de Battisti.
A deputada Roberta Angelilli considerou importante que se escute a opinião do Parlamento Europeu sobre o caso.
- É uma questão que não afeta apenas a memória dos mortos - disse.
Ontem, Frattini afirmou confiar nos argumentos jurídicos reunidos pela Itália para enfrentar o julgamento do pedido de extradição de Battisti pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
- Acompanharemos o assunto com muita atenção e vamos trabalhar para conseguir um resultado. Não deixaremos de tentar nada - disse o chanceler.
Lei sobre refugiados deve voltar a ser discutida
Apesar de ter retomado suas atividades ontem, depois de mais de um mês de férias, o STF só deve realizar na próxima semana o julgamento que definirá o destino de Cesare Battisti. Integrantes do tribunal acreditam que, durante o julgamento do pedido de liberdade de Battisti, feito por sua defesa, volte a ser discutida a lei sobre refugiados - que, em 2007, foi considerada constitucional pelo STF.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu o refúgio ao italiano, disse acreditar que o STF não mudará a posição firmada em 2007:
- Suponho que a posição do STF seja mantida. Não há vício de constitucionalidade na lei (dos refugiados).
- Acho que o Supremo vai dar uma solução inteligente para o caso. Temos que saber qual é o alcance da constitucionalidade. O Supremo vai dar uma interpretação da interpretação, uma solução criativa - disse o ministro Ricardo Lewandowski.
Cesare Battisti, que pertencia ao grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), foi condenado, na Itália, à prisão perpétua por quatro homicídios. Ele está preso no Brasil desde 2007, quando o governo italiano entrou com o pedido de extradição.
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