MP SILENCIA
Não se faz Ministério Público Federal como antigamente: o ataque à “gente branca” enquadra Lula na lei 7.716, de racismo contra raça ou cor.
BRANCO NÃO PODE
A frase “essa raça do PT” rendeu processo do ativista Emir Sader ao ex-senador Jorge Bornhausen. A frase de Lula não estimula o ódio racial? – Por Cláudio Humberto
LULA SE DESMORALIZA PERANTE MÍDIA E ENVERGONHA O BRASIL
Ao lado do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, Lula dissertou sobre a crise mundial, atribuindo-a a "comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes parecia que sabia tudo e que, agora, demonstra não saber nada". Ficasse nisso, a tirada xenófoba já seria suficientemente constrangedora. Mas ele se desmoralizou de vez na resposta a um perplexo jornalista britânico que lhe perguntou se essa visão não exprimia um viés ideológico. "Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio", emendou num raciocínio trôpego, "só posso dizer que não é possível que essa parte da humanidade que é a mais, eu diria, vítima do mundo (sic) pague por uma crise."
De fato, ele não conhece, nem de ouvir falar, o negro Stan O?Neil, ex-presidente do Merrill Lynch, ou o negro Frank Raines, ex-presidente da Fannie Mae, duas instituições financeiras americanas cujo comportamento irracional ajudou a desencadear o colapso de Wall Street. E, se fossem brancos de olhos azuis, que diferença faria?
Não é preciso muita imaginação para adivinhar o que terá pensado nessa hora o premier britânico, que fez uma parada no Brasil a caminho de um evento no Chile, para tratar com Lula da reunião dos líderes dos países que integram o G-20, a se realizar na próxima quinta-feira, em Londres - e que poderá ser um marco na busca de soluções para a crise. Brown, um dos mais ativos líderes mundiais da atualidade, foi um dos primeiros a valorizar a participação do Brasil nessa espinhosa empreitada, respaldando o protagonismo do presidente brasileiro. Não havia no encontro entre ambos, portanto, ambiente para tiradas populistas ou estocadas inoportunas como a alusão de Lula ao "preconceito contra os imigrantes nos países desenvolvidos". Esse é um problema crescente na Grã-Bretanha, mas nada tem que ver com a crise, muito menos com o empenho de Brown em reavivar o comércio mundial - ele anunciou em Brasília que proporá na cúpula do G-20 a criação de um fundo de US$ 100 bilhões para financiar a retomada do intercâmbio de bens e serviços.
Quando sobe aos palanques, Lula se compraz em dizer o que lhe dá na telha, sem se preocupar com as consequências. Desta vez, a queda pela demagogia o traiu e envergonhou o País, que, aliás, sob o seu governo, se beneficiou mais do que qualquer outro dos resultados fabulosamente positivos do "comportamento irracional da gente branca de olhos azuis", para a economia global, até o estouro da bolha. – Opinião do Estado de São Paulo – Leia mais aqui
FOI MUITO MAL
Eu até entendo que um governo que defende o sistema de cotas nas universidades dê muita importância à cor da pele em sua forma de explicar as dores e mazelas do mundo. Mas, ao assumir um viés racial para o debate sobre a crise economica mundial, Lula chegou ao limite do grotesco. Perdeu a oportunidade de cobrar a responsabilidade de quem deve — para criar um ambiente pouco proveitoso de agressividade e constrangimento. Paulo Moreira Leite – Revista Época
Não se faz Ministério Público Federal como antigamente: o ataque à “gente branca” enquadra Lula na lei 7.716, de racismo contra raça ou cor.
BRANCO NÃO PODE
A frase “essa raça do PT” rendeu processo do ativista Emir Sader ao ex-senador Jorge Bornhausen. A frase de Lula não estimula o ódio racial? – Por Cláudio Humberto
LULA SE DESMORALIZA PERANTE MÍDIA E ENVERGONHA O BRASIL
Ao lado do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, Lula dissertou sobre a crise mundial, atribuindo-a a "comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes parecia que sabia tudo e que, agora, demonstra não saber nada". Ficasse nisso, a tirada xenófoba já seria suficientemente constrangedora. Mas ele se desmoralizou de vez na resposta a um perplexo jornalista britânico que lhe perguntou se essa visão não exprimia um viés ideológico. "Como eu não conheço nenhum banqueiro negro ou índio", emendou num raciocínio trôpego, "só posso dizer que não é possível que essa parte da humanidade que é a mais, eu diria, vítima do mundo (sic) pague por uma crise."
De fato, ele não conhece, nem de ouvir falar, o negro Stan O?Neil, ex-presidente do Merrill Lynch, ou o negro Frank Raines, ex-presidente da Fannie Mae, duas instituições financeiras americanas cujo comportamento irracional ajudou a desencadear o colapso de Wall Street. E, se fossem brancos de olhos azuis, que diferença faria?
Não é preciso muita imaginação para adivinhar o que terá pensado nessa hora o premier britânico, que fez uma parada no Brasil a caminho de um evento no Chile, para tratar com Lula da reunião dos líderes dos países que integram o G-20, a se realizar na próxima quinta-feira, em Londres - e que poderá ser um marco na busca de soluções para a crise. Brown, um dos mais ativos líderes mundiais da atualidade, foi um dos primeiros a valorizar a participação do Brasil nessa espinhosa empreitada, respaldando o protagonismo do presidente brasileiro. Não havia no encontro entre ambos, portanto, ambiente para tiradas populistas ou estocadas inoportunas como a alusão de Lula ao "preconceito contra os imigrantes nos países desenvolvidos". Esse é um problema crescente na Grã-Bretanha, mas nada tem que ver com a crise, muito menos com o empenho de Brown em reavivar o comércio mundial - ele anunciou em Brasília que proporá na cúpula do G-20 a criação de um fundo de US$ 100 bilhões para financiar a retomada do intercâmbio de bens e serviços.
Quando sobe aos palanques, Lula se compraz em dizer o que lhe dá na telha, sem se preocupar com as consequências. Desta vez, a queda pela demagogia o traiu e envergonhou o País, que, aliás, sob o seu governo, se beneficiou mais do que qualquer outro dos resultados fabulosamente positivos do "comportamento irracional da gente branca de olhos azuis", para a economia global, até o estouro da bolha. – Opinião do Estado de São Paulo – Leia mais aqui
FOI MUITO MAL
Eu até entendo que um governo que defende o sistema de cotas nas universidades dê muita importância à cor da pele em sua forma de explicar as dores e mazelas do mundo. Mas, ao assumir um viés racial para o debate sobre a crise economica mundial, Lula chegou ao limite do grotesco. Perdeu a oportunidade de cobrar a responsabilidade de quem deve — para criar um ambiente pouco proveitoso de agressividade e constrangimento. Paulo Moreira Leite – Revista Época
Um comentário:
Eu jamais convidaria esse sujeito para entrar na minha sala, não pelo seu biotipo de caboclo xucro, e sim, pela sua falta de educação.
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