Convocados on-line, manifestantes protestam contra o gasto público.
Grupos contrários à política econômica do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fazem nesta quarta-feira (15) protestos contra os impostos e a despesa governamental em centenas de cidades em todo o país. Os atos foram convocados on-line.
As manifestações coincidem com o último dia para entregar a declaração de impostos no país. Os organizadores batizaram o protesto de "motim do chá", em referência à ação realizada em 1773 pelos colonos em Boston, em Massachusetts, que, furiosos com os impostos aplicados pelo Reino Unido, abordaram navios e destruíram cargas de chá, jogando-as na água.
Os manifestantes protestam também hoje contra o que consideram uma excessiva despesa do governo do democrata.
O diário "The Wall Street Journal" afirma que não há nenhuma organização política por trás dos protestos ou conspiração ultradireitista, e insiste em que os "motins do chá" são de cidadãos comuns que utilizaram o poder da internet para se organizar. O jornal menciona que os protestos são o ponto alto de um processo que começou em meados de fevereiro, em Seattle (Washington), onde vários "blogueiros" organizaram uma manifestação.
Depois, foram organizados novos protestos em Denver (Colorado) e Mesa (Arizona), e o movimento continuou em protestos sucessivos. Efe – via G1
OBAMA PEDE REUNIÃO COM UNASUL
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, solicitou à presidente do Chile, Michelle Bachelet, a convocação de uma reunião com os membros do Unasul neste sábado pela manhã em Trinidad e Tobago onde será realizada a 5a Cúpula das Américas. A informação foi dada pelo assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, que esteve reunido nesta manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, onde ambos confirmaram presença na reunião solicitada por Obama. Fonte Abril.com
EUA COGITAM ACEITAR ATIVIDADE NUCLEAR DO IRÃ
Por David E. Sanger, do'' New York Times''
Proposta em discussão com europeus põe fim à exigência americana de que Teerã deixe de enriquecer urânio antes de começar diálogo
Medida visa atrair governo iraniano às negociações e rompe com política de Bush, considerada fracassada e "ridícula" por chefe da AIEA
O governo Obama e aliados europeus preparam propostas ao Irã que derrubam a exigência dos EUA para que Teerã feche suas instalações nucleares no início das negociações sobre seu programa atômico, dizem autoridades ligadas ao debate.
A oferta -uma ruptura em relação ao governo Bush- pressionaria o Irã a abrir suas instalações nucleares gradativamente a inspeções. Mas também permitiria ao país manter seu programa por um período.
As propostas na mesa vão além da promessa do presidente Barack Obama durante a campanha eleitoral de abrir negociações com o Irã "sem condições prévias". Autoridades envolvidas na discussão disseram que a oferta visa atrair o Irã para conversações nucleares que Teerã vem rejeitando.
Uma revisão da política para o país ordenada por Obama ainda está em curso, e assessores do presidente dizem que não está claro por quanto tempo ele estaria disposto a permitir ao Irã produzir combustível. Mas, segundo autoridades europeias, em conversações com Obama e seus assessores concluiu-se que o Irã não aceitará o tipo de fechamento imediato de usinas que Bush exigia.
O objetivo final continua sendo, porém, o fim do enriquecimento de urânio pelo Irã, como preveem resoluções da ONU, declarou um representante de Washington. Mohamed El Baradei, diretor-geral da AIEA (agência atômica da ONU), cujos inspetores teriam papel-chave no processo, disse que os EUA não o consultaram sobre a tática. Mas fustigou a política de Bush.
"Foi uma abordagem ridícula. Eles pensavam que, se ameaçassem o suficiente, se enviassem [o ex-vice-presidente Dick] Cheney para agir como Darth Vader, os iranianos parariam", disse. "Se a meta era garantir que o Irã não teria conhecimento nem capacidade para produzir combustível nuclear, houve um fracasso total." Agora, afirmou, Obama não tem escolha senão aceitar que o Irã "já construiu 5.500 centrífugas", quase o suficiente para produzir urânio o bastante para fabricar duas bombas ao ano.
El Baradei argumenta que se deve deixar o Irã levar adiante uma capacidade pequena de enriquecer combustível nuclear, sob inspeção estreita, o suficiente para que Teerã não se sinta humilhada.
Em contraste, um funcionário do governo israelense afirmou que Obama tem até o fim deste ano para encerrar a produção de urânio no Irã. Depois desse ponto, disse, Israel pode reativar seu esforço para eliminar a usina de Natanz à força. Tradução de CLARA ALLAIN
2 comentários:
Os impostos no IR desse ano muito alto. As restituições sofreram um corte de mais de 50% no valor a ser restituido.
Em Washington, a multidão exibiu faixas com a inscrição:
"One Big Awfull Mistake America" (Um grande erro para a América), uma palavra para cada letra do nome de Obama.
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