Barack Obama decidiu nesta segunda-feira suspender as restrições às viagens e aos envios de remessas a Cuba. Já estava programado que as restrições seriam levantadas por Obama, tão logo os parlamentares negros retornassem da ilha. Você lê a matéria completa aqui.
No entanto, vamos destacar alguns trechos da conversa dos parlamentares negros americanos que estiveram em Cuba semanas atrás:
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. "Ele é um homem muito esperto, muito amável". Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é "quase como ouvir um velho amigo".
PARA LEGISLADORES, “AS PREOCUPAÇÕES COM CUBA SÃO DESCABIDAS”
Em Havana, os sete democratas visitaram as famílias dos presos e chegaram inspirados da Ilha. Os membros do Congresso americano levantaram preocupações sobre os direitos humanos, as longas penas de prisão e o sofrimento dos dois lados do Estreito da Flórida.
Um jurou que iria escrever uma carta à primeira dama Michelle Obama, invocando a sua sensibilidade como mãe, esposa e advogada. Outro exortou a compaixão: este é o tempo dos membros do Congresso Negro, proclamaram.
O grupo se reuniu com apenas uma das esposas de um dos prisioneiros de consciência, dentre os 75 jornalistas independentes, bibliotecários e defensores de direitos humanos que estão encarcerados desde a ‘Primavera de 2003’. Se os parlamentarem fossem mais atentos eles teriam facilmente visualizado as Damas de Branco, em Havana, no Domingo de Ramos, à pé, em protesto para sensibilizar as duras penas de seus maridos por terem se atrevido a pensar fora das limitações do cubículo comunista.
Em greve de fome
Os sete congressistas poderiam ter viajado três horas de Havana para ver de perto a greve de fome dos dissidentes, liderada por Jorge Luis Antúnez Garcia em Placetas; Ou ainda, eles poderiam ter ido ver Oscar Elias Biscet, que presta serviços médicos, há 25 anos, desde que foi preso na sequência da resistência pacífica de Martin Luther King Jr.
Ou poderiam ter ido saber o que pensam as mães dos três jovens que foram julgados e mortos por fuzilamento em 2003, porque tentaram seqüestrar um barco de Havana Harbor? Nenhum passageiro se feriu, mas isso não impediu o governo de Cuba de enviar uma mensagem rápida e terrível para o país da massa afrocubana..
Mas não.
A preocupação dos legisladores negros não foi com os prisioneiros de consciência listados pela Anistia Internacional, tampouco com centenas de dissidentes que trabalham a partir de seus lares sob o olhar de um regime totalitário. Também não se atentaram para a falta de direitos civis em um país cuja maioria negra e mista é governada por uma gerontocracia esmagadoramente branca.
A angústia deles era com os “Cinco Heróis'' - espiões do governo cubano capturados em Miami, incluindo um condenado por conspiração, para assassinar os quatro irmãos mais o piloto, por caças cubanos, durante o plano de resgate em 1996.
Vamos concordar que os direitos humanos fundamentais têm de ser confirmados para os inimigos - que é a própria definição da justiça.
Onde está a justiça em Cuba?
Certamente, os Sete parlamentares liderados pela democrata Barbara Lee da Califórnia não fizeram barulho acerca dos 50 anos dos irmãos Castro, onde a "regra geral” foram as violações dos direitos humanos e a escalada desproporcional do número de negros cubanos atrás das grades.
Só uma vez, gostaria de ver uma delegação de muckety-mucks conhecendo a verdadeira Cuba. Claro, falar com Tio Fidel, como três dos Clueless alegadamente o fizeram durante suas visitas, mas também deveriam ter se encontrado com os membros da oposição e ouvido a sua dor.
O dep. Kendrick Meek foi quem ofereceu ao Senado a análise mais sensata entre seus colegas do Black Caucus, sobre a ''missão de apuramento dos fatos”, como ele bem definiu:
«Ameaça à segurança"
''Presos políticos encarcerados em Cuba são detidos por manifestarem pacificamente os seus direitos e liberdades, como o Dr. Oscar Biscet e Antúnez,'' disse ele. Os espiões cubanos detidos em prisões federais vieram aos EUA, ameaçar à nossa segurança nacional. Essa é a diferença entre a noite e o dia. ''
Tivessem os Sete Clueless removido o blinders eles teriam tido a oportunidade de conhecer o dr Biscet. POR MYRIAM MARQUEZ Miami Herald – Tradução de Arthur para o MOVCC
OBAMA PODERÁ ENFRENTAR PRESSÃO SOBRE OS LAÇOS COM CUBA
Obama não terminou com o embargo econômico contra Cuba que está em vigor desde 1962, um ano após os E.U. cortar relações diplomáticas com o regime comunista de Fidel Castro.
Acabar com o embargo exige aprovação pelo Congresso.
Cuba é um desafio político para qualquer presidente, em grande parte graças ao ativo da comunidade cubano-americana no sul da Flórida.
"Ele tem de lidar com os cubanos em Miami e os cubanos em Havana", disse Peter Hakim, diretor do Inter-American Dialogue, um centro de política bipartidário em Washington, DC "Este é realmente um problema político muito cobrado."
Em uma declaração, Lincoln e Mario Díaz-Balart – dois irmãos cubano-americanos denunciaram as "concessões unilaterais" de Obama. “O governo está entusiasmado e de braços dados com o irmão de Fidel, Raul Castro, que agora vai "isolar ainda mais, encarcerar e brutalizar os ativistas pró-democracia", afirmaram os irmãos.
A Casa republicana disse que flexibilizar as restrições de viagem e dinheiro irá proporcionar “apoio financeiro à ditadura”. Os republicanos criticaram a postura do presidente e dos deputados democratas. "Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário", disse o republicano Chris Smith
Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares negros. "É uma desgraça", declarou ao USA Today. – Tradução de Arthur para o MOVCC
No entanto, vamos destacar alguns trechos da conversa dos parlamentares negros americanos que estiveram em Cuba semanas atrás:
A democrata Barbara Lee, uma das que visitaram Cuba, chegou a fazer elogios a Fidel Castro. "Ele é um homem muito esperto, muito amável". Já o democrata Bobby Rush disse que ouvir Fidel falando é "quase como ouvir um velho amigo".
PARA LEGISLADORES, “AS PREOCUPAÇÕES COM CUBA SÃO DESCABIDAS”
Em Havana, os sete democratas visitaram as famílias dos presos e chegaram inspirados da Ilha. Os membros do Congresso americano levantaram preocupações sobre os direitos humanos, as longas penas de prisão e o sofrimento dos dois lados do Estreito da Flórida.
Um jurou que iria escrever uma carta à primeira dama Michelle Obama, invocando a sua sensibilidade como mãe, esposa e advogada. Outro exortou a compaixão: este é o tempo dos membros do Congresso Negro, proclamaram.
O grupo se reuniu com apenas uma das esposas de um dos prisioneiros de consciência, dentre os 75 jornalistas independentes, bibliotecários e defensores de direitos humanos que estão encarcerados desde a ‘Primavera de 2003’. Se os parlamentarem fossem mais atentos eles teriam facilmente visualizado as Damas de Branco, em Havana, no Domingo de Ramos, à pé, em protesto para sensibilizar as duras penas de seus maridos por terem se atrevido a pensar fora das limitações do cubículo comunista.
Em greve de fome
Os sete congressistas poderiam ter viajado três horas de Havana para ver de perto a greve de fome dos dissidentes, liderada por Jorge Luis Antúnez Garcia em Placetas; Ou ainda, eles poderiam ter ido ver Oscar Elias Biscet, que presta serviços médicos, há 25 anos, desde que foi preso na sequência da resistência pacífica de Martin Luther King Jr.
Ou poderiam ter ido saber o que pensam as mães dos três jovens que foram julgados e mortos por fuzilamento em 2003, porque tentaram seqüestrar um barco de Havana Harbor? Nenhum passageiro se feriu, mas isso não impediu o governo de Cuba de enviar uma mensagem rápida e terrível para o país da massa afrocubana..
Mas não.
A preocupação dos legisladores negros não foi com os prisioneiros de consciência listados pela Anistia Internacional, tampouco com centenas de dissidentes que trabalham a partir de seus lares sob o olhar de um regime totalitário. Também não se atentaram para a falta de direitos civis em um país cuja maioria negra e mista é governada por uma gerontocracia esmagadoramente branca.
A angústia deles era com os “Cinco Heróis'' - espiões do governo cubano capturados em Miami, incluindo um condenado por conspiração, para assassinar os quatro irmãos mais o piloto, por caças cubanos, durante o plano de resgate em 1996.
Vamos concordar que os direitos humanos fundamentais têm de ser confirmados para os inimigos - que é a própria definição da justiça.
Onde está a justiça em Cuba?
Certamente, os Sete parlamentares liderados pela democrata Barbara Lee da Califórnia não fizeram barulho acerca dos 50 anos dos irmãos Castro, onde a "regra geral” foram as violações dos direitos humanos e a escalada desproporcional do número de negros cubanos atrás das grades.
Só uma vez, gostaria de ver uma delegação de muckety-mucks conhecendo a verdadeira Cuba. Claro, falar com Tio Fidel, como três dos Clueless alegadamente o fizeram durante suas visitas, mas também deveriam ter se encontrado com os membros da oposição e ouvido a sua dor.
O dep. Kendrick Meek foi quem ofereceu ao Senado a análise mais sensata entre seus colegas do Black Caucus, sobre a ''missão de apuramento dos fatos”, como ele bem definiu:
«Ameaça à segurança"
''Presos políticos encarcerados em Cuba são detidos por manifestarem pacificamente os seus direitos e liberdades, como o Dr. Oscar Biscet e Antúnez,'' disse ele. Os espiões cubanos detidos em prisões federais vieram aos EUA, ameaçar à nossa segurança nacional. Essa é a diferença entre a noite e o dia. ''
Tivessem os Sete Clueless removido o blinders eles teriam tido a oportunidade de conhecer o dr Biscet. POR MYRIAM MARQUEZ Miami Herald – Tradução de Arthur para o MOVCC
OBAMA PODERÁ ENFRENTAR PRESSÃO SOBRE OS LAÇOS COM CUBA
Obama não terminou com o embargo econômico contra Cuba que está em vigor desde 1962, um ano após os E.U. cortar relações diplomáticas com o regime comunista de Fidel Castro.
Acabar com o embargo exige aprovação pelo Congresso.
Cuba é um desafio político para qualquer presidente, em grande parte graças ao ativo da comunidade cubano-americana no sul da Flórida.
"Ele tem de lidar com os cubanos em Miami e os cubanos em Havana", disse Peter Hakim, diretor do Inter-American Dialogue, um centro de política bipartidário em Washington, DC "Este é realmente um problema político muito cobrado."
Em uma declaração, Lincoln e Mario Díaz-Balart – dois irmãos cubano-americanos denunciaram as "concessões unilaterais" de Obama. “O governo está entusiasmado e de braços dados com o irmão de Fidel, Raul Castro, que agora vai "isolar ainda mais, encarcerar e brutalizar os ativistas pró-democracia", afirmaram os irmãos.
A Casa republicana disse que flexibilizar as restrições de viagem e dinheiro irá proporcionar “apoio financeiro à ditadura”. Os republicanos criticaram a postura do presidente e dos deputados democratas. "Eu e muitos outros estamos desapontados com membros do Congresso que viajaram até um país totalitário", disse o republicano Chris Smith
Jaime Suchlicki, diretor do Instituto para Estudos Cubanos e Cubano-Americanos, da Universidade de Miami, disse que ele está chocado com tais declarações vindas de parlamentares negros. "É uma desgraça", declarou ao USA Today. – Tradução de Arthur para o MOVCC
5 comentários:
Americano elogia até poste, e capaz de dar boas risadas de um bago de feijão. A congressista americana que elogiou o facínora é uma grande idiota.
Puxa vida!
Esses deputados forçaram na falsidade.
O presidente Obama devia envegonhar-se de mandar esses representantes cegos, surdos e abestalhados.
É possível que tenham elogiado por medo de ficarem reféns por lá. Em Cuba tudo é possível! Será?
O que Obama fez nesta segunda-feira lembra o que os alemães ocidentais fizeram com a Alemanha oriental durante a Guerra Fria. Quanto mais contatos por cima do muro, pior ficou para o regime comunista.
Não há mesmo ditadura que resista a informação. Telefone, televisão, internet por satélite, por fibra ótica, seja lá como for. Mais importante que o dinheiro que os exilados vão mandar para a ilha, é conhecimento que o povo cubano pode passar a ter do resto do mundo. Em outros países onde isso aconteceu, terminou em democracia.
Infelizmente todo o dinheiro que mandarem para aquela ilha prisão será roubado pela quadrilha que está no poder há 50 anos. Portanto o gesto de Obama ainda objeto de chacotas dos castros que já taxaram de “esmola” as ações anunciadas. Essa história de liberar a comunicação ainda vai provocar mais prisões.Grande parte do povo cubano é conformada e apóia o regime. Enquanto não houver firme determinação de todos em romper com as correntes, nenhuma semi-abertura terá eficácia em Cuba, por melhores que sejam as intenções.
Em resposta, Fidel diz que "Cuba resistirá e não pedirá esmola aos EUA". A Coréia informa que "reabrirá instalações nucleares". E os "terroristas" devem estar preparando os próximos atentados. Tudo na "maior paz", lógico. Aliás, os democratas, com sua política de amolecimento constante, são a alegria de todos eles.
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