Movimentos de sem-terra aliados de José Rainha Júnior, dissidente do MST, enviaram ao ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, pedido de R$ 280 milhões a fundo perdido para assentados e acampados do Pontal do Paranapanema. A pauta foi aprovada em encontro que reuniu 4 mil sem-terra. Entidades ligadas a Rainha são investigadas por desvio de recursos públicos. O Estado de São Paulo
COMENTÁRIO
Ainda estão sob investigação do Ministério Publico Federal a denúncia de desvio de R$ 3,5 milhões de verba destinada pelo mesmo Ministério do Desenvolvimento Agrário às entidades ligadas ao criminoso José Rainha. E agora, ele pediu mais dinheiro ainda. Não tenham dúvida de que esse fora-da-lei, cuja ficha corrida carrega dezenas de processos criminais, vai ser atendido mais uma vez pelo Lula da Silva, que trata do nosso dinheiro como se fosse capim ao bajular a violência contra nós mesmos. Por Arthur/Gabriela
MST VENDE LOTES DE ASSENTAMENTOS NO SUL
De 183 assentamentos no estado, 147 estavam em situação irregular, com quase todos os lotes com arrendatários
Famílias de sem-terra assentadas no Rio Grande do Sul estão vendendo ilegalmente lotes que receberam da reforma agrária. A pedido do Ministério Público Federal naquele estado, a Justiça ordenou o despejo das pessoas que comercializam as áreas, como mostrou reportagem do "Bom Dia Brasil", da TV Globo, ontem. O Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está retomando os lotes em poder dos arrendatários.
Somente no segundo semestre do ano passado, dos 183 assentamentos analisados, 147 estavam em situação irregular, com quase todos os lotes nas mãos de arrendatários. Pelo menos 22 dessas áreas já foram retomadas pela União.
Com uma câmera escondida, a equipe de TV RBS, retransmissora da Globo no Sul, registrou a comercialização direta. "Quero R$15 mil nesse lote, e pode levar com casa e tudo", diz um agricultor. Outro sem-terra fala: "Tchê, por R$30 mil deixo tudo o que está dentro da casa".
Cerca de 20 sem-terra armaram barracas em frente ao prédio do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, no início da noite de ontem. Eles protestam contra a ordem de despejo na região de Nova Santa Rita e reivindicam assentamento de duas mil famílias, como teria sido prometido pelo Incra daquele estado. Há meses um conflito vem pondo em campos opostos procuradores da República e diretores do Incra. O problema começou após o órgão retirar da região de Nova Santa Rita arrendatários que plantavam arroz. O MPF acusou o superintendente do Incra do Rio Grande do Sul, Mozar Dietrich, de extorsão. As vítimas seriam plantadores de arroz. O procurador da República em Canoas, Adriano Raldi, enviou ação de improbidade pedindo o afastamento de Dietrich, que negou as acusações: Flávio Freire O Globo –
MST FAZ JEJUM
Um grupo de sem-terra iniciou ontem um período de jejum por tempo indeterminado, diante da sede do Ministério Público Federal (MPF) em Porto Alegre. Os manifestantes reclamam de ações do Ministério Público, da Justiça e do governo gaúcho contra o MST. Entre os motivos de protesto, está a ordem de despejo de 400 famílias do assentamento em Nova Santa Rita. - No protesto, os sem-terra prometem só ingerir água e ficar no local até que os promotores, juízes e o governo gaúcho se sensibilizem com as reivindicações.
COMENTÁRIO
Só nos resta dar o maior apoio ao Ministério Público do Rio Grande Sul, para que as autoridades mantenham-se convictas no seu papel de fazer cumprir as leis contra a ilegalidade.
Ao MST desejamos muita força de vontade e disposição para levarem, até o fim, esse jejum. Não desistam sob hipótese nenhuma, da tentativa de impor o crime acima das leis. Morram se preciso for, mas não comam. Quem sabe o despejo não aconteça naturalmente, por falta de ter quem despejar? Por Arthur/Gabriela
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