
Antes que alguém me acuse de estar chamando os gays cubanos de “maricones”, peço que leiam a matéria completa. Esse termo é “castrista”. Não meu.
HABANA (AP) - Centenas de gays, lésbicas e ativistas cubanos comemoraram ontem, sexta (16), o Dia Internacional contra a Homofobia.
Ainda que seja pela primeira vez que saem massivamente às ruas e que tenham transitado somente ao redor de um espaço restrito na principal artéria da capital de Havana, os organizadores, incluindo a diretora do Centro de Educação Sexual (CENESEX), Mariela Castro (filha do presidente Raúl Castro), afirmaram que preferiram não dar ao acontecimento o título de marcha pelo orgulho homossexual.
"Esta não é uma marcha pelo orgulho gay... introduzimos a jornada com um baile popular de rua, não como uma marcha. As marchas aqui têm outra conotação”, disse Mariela, que lidera um programa pelo respeito à diversidade sexual.
"Estamos convocando a população cubana para participar deste espaço educativo de reflexão de amizade e solidariedade para que mais pessoas colaborem com este processo tão importante, para que a revolução seja mais profunda e abarque mais amplamente todas as necessidades do ser humano", afirmou Mariela Castro, ante o aplauso de todos.
No centro de convenções aconteceu um debate entre especialistas. Na primeira fila o líder do legislativo Ricardo Alarcón que assegurou que nos últimos anos houve "avanços” nos direitos dos homossexuais em Cuba, porém, o Parlamento ainda trabalha para modificar o Código de Família com vistas a legalizar, por exemplo, a união entre o mesmo sexo. Este foi o segundo ano que se realizam jornadas de apoio ao Dia Mundial contra a Homofobia. Material da AP via UOL Notícias – Tradução de Arthur
DE ONDE VEM O MEDO E A INTOLERÂNCIA DA POPULAÇÃO CUBANA?
Segundo o romancista cubano Reinaldo Arenas, em seu livro autobiográfico Before Night Falls, no período entre 1960 e 1970, Cuba viveu sua pior fase homofóbica com os excessos de Fidel Castro, quando ele promoveu uma verdadeira caça às bruxas - aos homossexuais. Os escritores gays e jornalistas que tinham apoiado a Revolución foram publicamente aviltados e demitidos de seus empregos. Alguns foram transferidos para trabalhar como faxineiros.
Castro abraçou com entusiasmo o machismo e a homofobia, elevando-a a um eixo fundamental de uma nova moralidade para o socialismo cubano. Quando Cuba aprovou o comunismo ao estilo soviético também aprovou o estilo de preconceito e puritanismo. Desde que Stalin promoveu a ideologia da "família socialista" e recriminou o sexo gay em 1934, a ortodoxia comunista ditou que a homossexualidade era uma "decadência burguesa" e "degeneração capitalista". "
“Maricones" (panascas) foram rotineiramente denunciados como "deviants sexual" e "agentes do imperialismo". Em nome da nova moral social a homossexualidade foi declarada ilegal em Cuba, e geralmente era punível com pena de quatro anos de prisão. Os pais eram obrigados a impedir os filhos de se envolverem em atividades homossexuais e aqueles que o faziam tinham que apresentar um relatório às autoridades. A falta de informação sobre um filho gay foi considerado crime contra a revolução.
Muitos gays foram presos durante a noite e encarcerados em campos de trabalho forçado para a "reeducação" e "reabilitação". Os homossexuais eram frequentemente presos, espancados, estuprados e mortos. Foi decretado que a homossexualidade era "patológica", "anti-social" e "não devia ser tolerada" em qualquer trabalho onde eles pudessem "influenciar a juventude".
Mas, até o início da década de 1990, as autoridades sentiram-se obrigadas a adotar uma abordagem mais liberal, abandonando a detenção política - em parte porque estava custando muito caro ao Estado. Foi só em 1992 que o Presidente Fidel Castro finalmente declarou que a homossexualidade era uma "tendência natural humana e que deviam simplesmente ser respeitados". No entanto, Fidel nunca expressou remorso ou pediu desculpas por seu passado homofóbico de perseguição.
Hoje, o estatuto jurídico para lésbicas e homossexuais em Cuba ainda é ambíguo. Embora o código penal 1979 formalmente descriminalize a homossexualidade, aquele que tiver um comportamento homossexual que provoque "escândalo público" ainda pode ser punido por até doze meses de prisão. Esta lei vaga, aberta a uma ampla interpretação, tem sido frequentemente utilizada para prender gays usando como desculpa a postura exibicionista.
Homossexuais ainda são considerados impróprios para participar do Partido Comunista, porque ser gay é supostamente ser contrário à ética comunista. Lésbicas e gays também são proibidos de trabalhar em jornais e em organizações governamentais. Se quiser saber mais, leia o artigo de Peter Tatchell -
O QUE MAIS INCOMODA NÃO É A OPÇÃO DE VIDA, MAS A BURRICE
Raul Castro depois de oferecer uma “mudança” ridícula aos cubanos, agora resolveu permitir eventos contra a homofobia que o próprio Fidel Castro implantou na ilha. O cinismo é tão grande que as Marchas não podem sequer ser chamadas pelo nome, por isso, foram batizadas de “bailes de ruas”.
O Estado cubano continua sendo o maior inimigo dos homossexuais, tanto que ele não permite o acesso de gays no partido comunista, nos jornais etc. O governo ainda prende e multa os homossexuais. No entanto, apesar da perseguição, essa minoria ainda se presta a ser massa de manobra para alimentar a mentira dessa revolução fajuta.
Enquanto isso, aqui no Brasil de Lula, um admirador inconteste do modelito cubano, criam-se leis punitivas até mesmo para quem “sonhar” contra o homossexualismo. O que essa minoria não aprende, talvez por burrice ou excesso de oportunismo, é que eles serão sempre os primeiros da fila do abate, pois a opção homossexual é completamente incompatível com a essência do comunismo.
O mesmo Lula que defende essa minoria, que cria cartilhas, leis e planos de promoção da cidadania de LGBT, também defende o ditador cubano e jamais recriminou as injustiças cometidas contra os gays daquele país. O mesmo PT que sai com bandeiras e trio elétricos pelas avenidas arrastando multidões de gays, defende os Castros com unhas e dentes.
Quanto mais profunda a revolução maior é o risco de vida dos homossexuais. Não existe nada mais homofóbico que o Estado comunista. É uma pena que essas minorias sejam tão estúpidas a ponto de não perceber o cinismo dos governos.
Nem tudo a Júlio Severo, nem tudo a libertinagem Lulista, mas é preciso mais inteligência nessa hora. Interessa ao Lula (que já se autodenomina um “socialista”) implantar a luta de classes no país, e tão logo ele consiga seu intento fará como manda a “cartilha”. E os negros também não se iludam. Assim como os Castros, todos eles são extremamente racistas.
Um comentário:
Buenas días, tardes o noches
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