Além de desconhecida, Dilma tem alta rejeição

ALTA REJEIÇÃO

Na terça-feira, o Ibope divulga mais uma rodada de pesquisas eleitorais. Dilma Rousseff aparecerá com cerca de 17% das intenções de voto (em março, tinha 12%). Está, inequivocamente, subindo. A preocupação do PT, no entanto, é outra. A rejeição a Dilma também cresce. Na pesquisa da Sensus divulgada na semana passada, poucos se deram conta de que o nível de conhecimento de Dilma entre os brasileiros já está alto – 72% afirmam que sabem quem ela é. Em compensação, chegam a 32% os que dizem que não votariam na ministra. José Serra, por exemplo, é conhecido de 95% dos eleitores, mas sua rejeição é proporcionalmente muito mais baixa, 26%. Por Lauro Jardim – Revista Veja



COMENTÁRIO
Não acreditamos nessas pesquisas que colocam o maior corrupto do Mundo nas alturas. Onde já se viu isso: quando mais rouba mais sobe? Assim como também não acreditamos que a candidata de Lula, uma ilustre desconhecida fichada na Delegacia, por seu passado no submundo do crime (assaltos a bancos e seqüestro) esteja subindo na preferência do povo. Nem o câncer ajuda.

De qualquer forma, a notícia sobre a ALTA REJEIÇÃO à Dilma, apontada nas pesquisas (percentual que deve ser ainda maior do que o admitido), mostra uma verdade  que  incomoda  o governo:



Com esse desempenho tão pífio a esta altura do campeonato, para a candidata que vive exposta nos palanques ao lado de Lula, e que tem a seu favor a maquina do Estado, certamente que é um desastre para as pretensões do lulismo.

Essa rejeição talvez explique o porquê dessa insistência no plebiscito do 3º. Mandato. Essa história de que Lula defende a alternância no poder é pura mentira. Ele sabe que sua candidata é folha morta.

O Congresso não faz outra coisa que não ficar cogitando, sem parar, essa possibilidade de eternizá-lo no poder. É disto que eles se ocupam. Ninguém mais aguenta essa conversa. Até o termo “Referendo” perdeu o seu mais alto significado, de tanto ser banalizado na boca dessa gente que ralezou com o Estado Brasileiro. Por Gabriela/Arthur



ELE NÃO QUER QUERENDO
A imobilidade do PSDB é responsável, em parte, pela persistência do fantasma de uma nova candidatura de Nosso Guia. Se Serra ou Aécio botassem a cara na vitrine, desencadeariam um processo que dificultaria uma manobra queremista do comissariado. Jogando na retranca, alimentam-na.

Pode-se dizer que Lula já informou que não pretende buscar o terceiro mandato, mas ele nunca disse isso numa frase que não contivesse uma saída de emergência. Numa de suas últimas versões, repetiu que não pretende entrar na disputa, mas disse que não via nenhum mal no continuísmo chavista.

Se algum dia Lula quiser encerrar essa discussão, pode recorrer a um modelo formulado em 1871 pelo general americano William Sherman (o devastador do Sul dos Estados Unidos durante a Guerra Civil). Ele mandou uma carta a um jornal dizendo o seguinte:

"Nunca fui e nunca serei candidato a presidente. Se algum partido me indicar, não aceitarei a escolha. E se eu for eleito, mesmo que seja por unanimidade, não ocuparei o cargo". Por Elio Gaspari


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