
A Petrobrás enfrenta dificuldades para retirar todo o volume de gás contratado da Bolívia. Segundo o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, problemas em um gasoduto boliviano impedem o envio dos 30 milhões de m³ por dia previstos em contrato.
Ele não soube informar qual o volume importado pelo Brasil atualmente. Segundo Gabrielli, a empresa está comprando "tudo o que pode" da Bolívia. A situação é diferente da verificada no início do mês, quando havia excedente de gás natural no mercado interno e as importações foram reduzidas. Na época, a diretora de gás e energia da estatal, Graça Foster, chegou a dizer que tinha mais de 10 milhões de m³ sobrando no mercado. Por Kelly Lima - O Estado de S. Paulo
SERÁ MESMO QUE O PROBLEMA É NO GASODUTO?
Pelo que andei verificando na imprensa boliviana, ocorre que os funcionários da estatal YPFB Sipsa entraram em greve de fome, pelo terceiro dia, com direito à crucificação em uma torre de comunicação que fica na porta da YPFB, porque não recebem seus salários há quatro meses.
Eles prometem radicalizar. Essa informação é do El Nuevo Dia
Cumpre destacar que a YPFB Transporte é a estatal que opera uma rede de dutos e oleodutos que transportam gás para o Brasil, Chile e Argentina.
A estatal boliviana, assim como a brasileira, está às voltas com a má gestão de seus recursos e denúncias de inúmeras irregularidades, em função da politização da empresa, em detrimento de uma administração técnica e eficiente. Parece que Lula da Silva está usando a mesma cartilha do índio boliviano para emporcalhar a Petrobras.
O fato é que o senado daquele país já convocou para 06 de julho, uma audiência pública, o ex executivo da YPFB Transporte Gildo Ângulo e o atual presidente da transportadora, Cyro Camacho, o diretor Carlos Villegas e o ministro de Hidrocarburos, Óscar Coca. Todos deverão responder sobre as irregularidades da estatal. Você pode ler mais aqui
Tudo indica que o problema que o Brasil está enfrentando para retirar o gás contratado, deve-se exclusivamente à crise financeira da estatal boliviana, e não a problemas nos gasodutos, como afirmou o José Sérgio Gabrielli . A YPFB se encontra em situação crítica.
Pelo visto, mais uma vez vamos pagar o pato pela incompetência do Estado boliviano e pela má gestão de sua Estatal; como se fosse pouca coisa o que já bancamos por aqui, pela esbórnia petista na jurássica Petrobras. Por Arthur/Gabriela
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