O SANGUE DERRAMADO FOI INSUFICIENTEO avião que levava o Manuel Zelaya não conseguiu aterrissar ontem em Tegucigalpa e teve que ir para a Nicarágua
Para insuflar a violência entre os seus seguidores, Zelaya contou com o apoio da TV do Chávez, a Telesur, que transmitia ao vivo as declarações do expresidente num carro de som perto do aeroporto. - "Sou o comandante-geral da Forças Armadas, eleito pelo povo, e peço ao Estado-Maior das Forças Armadas que cumpra a ordem de abrir o aeroporto", exigiu Zelaya. Claro, foi solenemente ignorado.
De tanto pressionarem, acabaram tendo algum êxito em conseguir arrefecer os ânimos dos seguidores. A certa altura, os manifestantes partiram para cima das forças de segurança com pedras nas mãos, forçando o cordão que isolava o aeroporto. Logicamente, os agentes responderam com gás lacrimogêneo dispersando a concentração.
De todas as fotos que observei na imprensa [nacional e estrangeira] não vi uma só em que os militares ou a policia hondurenha tivessem respondido com violência às agressões dos simpatizantes/militância raivosa de Zelaya. Eles usaram apenas seus escudos para defenderem-se das pedras, bem ao contrário das cenas da polícia pretoriana de Chávez, que desce o porrete na população pacífica.
Como Zelaya afirmou no sábado que seus simpatizantes deveriam ir recepcioná-lo no aeroporto, DESARMADOS, resta-nos concluir que o tiro que matou uma pessoa durante a agitação, tenha partido da arma de algum deles. Afinal, os manifestantes de ex-presidente têm histórico: além de muitas depredações, eles já haviam atingido com armas de fogo a um militar e um policial que ficaram gravemente feridos em manifestações anteriores. Basta fazer uma análise balística do projétil que atingiu a cabeça do rapaz morto, e verificar se corresponde ao armamento dos agentes. Honduras está infiltrada de agitadores, terroristas nicaragüenses, venezuelanos e cubanos, como já divulgamos anteriormente.
O fato é que os canalhas querem provocar a desordem e o derramamento de sangue apesar de todos os pedidos, inclusive da Igreja, para que Zelaya não retornasse ao país. Mas a “mosca” já prometeu que continuará tentando pousar em Honduras, entre hoje e amanhã.
Ontem o governo de Micheletti convocou entrevista coletiva e acusou a Nicarágua de estar mobilizando tropas na fronteira entre os dois países para um ataque. Em seu pronunciamento, Micheletti acusou países vizinhos de iniciar "uma invasão psicológica" contra Honduras, usando redes de TV, em alusão à Telesur. Ortega desmentiu a acusação, e jurou por Deus, que a Nicarágua não está mobilizando tropas para Honduras. Sim, ele mesmo, o sandinista-tarado, Ortega, aquele que estuprou sua enteada de 12 anos, por anos à fio, em nome da causa sandinista, agora, além de jurar por Deus, ele também anda cheio de moral para exigir punição a Honduras, muito embora seu governo corrupto seja massivamente reprovado e odiado pelo povo nicaragüense.
Não sabemos se Honduras conseguirá resistir a essas hienas-comunistas, pois o país se tornou um jogo de vida e morte para o projeto de hegemonia socialista de Chávez e Cuba para a América Latina. Se Honduras resistir na defesa de sua democracia, isto sim, terá sido um belo golpe contra as pretensões totalitaristas desse bando encardido, ajudado pelo execrável e falso Obama que, obscenamente, promoveu Chávez a defensor das soberanias latinas. Bom, depois que o presidente americano chamou Lula de “o cara” só nos resta concluir, que ele falou sério. Esse 'cara' é o nosso grande perigo. Por Arthur/Gabriela
ESSA PIADA É BOA
ONU pede envolvimento de Lula
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou ontem para um maior envolvimento do Lula da Silva, na solução da crise política em Honduras. Em entrevista ao ?Estado?, Ban disse que parte da crise está sendo provocada pelo comportamento de governos que tentam emendar constituições para permitir novos mandatos. Para o secretário, uma solução pacífica para a crise precisa ser encontrada e, principalmente, com a mediação de políticos da região. "O presidente Lula precisa atuar nesse caso", afirmou Ban. Sua ideia é que um diálogo seja estabelecido entre o governo de fato e o presidente deposto, de preferência por meio de um articulador. Ban espera que a região possa dar uma solução à crise, sem a necessidade de mediadores externos. A resolução mostraria maturidade da região e compromisso com a democracia. A ONU preocupa-se não apenas com o caso em Honduras, mas o sinal que envia à oposição em vários países da região. Por Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
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