Racismo invertido assusta EUA

EXPRESSÃO CADA VEZ MAIS POPULAR NOS EUA: RACISTA INVERTIDO

Decisão da Justiça a favor de brancos reacende polêmica da política de cotas no país

Combinadas, as duas palavras revelam o medo de que nos EUA de Barack Obama a praga da discriminação acabe se voltando contra os brancos. A expressão ganhou fama quando o radialista Rush Limbaugh, uma das vozes do conservadorismo americano, qualificou a juíza Sonia Sotomayor de “racista invertida” porque ela declarou há tempos que “a experiência de vida de uma latina sábia poderia permitir melhores julgamentos do que a de um homem branco que não tivesse a mesma experiência”. O termo poderia ser apenas uma expressão usada pela direita em tempos de reversão das políticas de George W. Bush, não fosse o fato de que uma sentença da Suprema Corte ter reconhecido que um grupo de bombeiros, todos brancos à exceção de um hispânico, havia sofrido discriminação pela prefeitura de New Haven. Por Marília Martins

Ela decidiu cancelar o concurso, diante da ausência de negros aprovados, para evitar uma possível ação judicial por discriminação. A sentença acendeu uma polêmica que se arrasta pelas TVs americanas: será que a sociedade americana, 40 anos depois do movimento pelos direitos civis dos negros, chegou ao ponto em que deveria abolir as leis antidiscriminatórias da chamada ação afirmativa, que garante vagas para minorias em escolas e em postos de trabalho? — A decisão da Suprema Corte americana deixou claro que os brancos também são protegidos pela lei dos direitos civis que proíbe discriminações. E, além disso, a sentençaa aponta para a necessidade real de ter novas abordagens para lidar com disparidades raciais que ainda existem — analisa Carol Swain, cientista política e professora de Direito na Universidade Vanderbilt

Sentença pode afetar o mercado de trabalho afetar profundamente os processos de seleção de emprego, num momento em que o país enfrenta uma grave crise econômica, fazendo com que os empregadores fiquem menos sensíveis às disparidades raciais: — A decisão judicial vai ter um grande impacto no mercado de trabalho porque vai tornar os empregadores menos suscetíveis a adotar medidas voluntárias para impedir discriminação racial. Uma seleção de emprego deveria ser orientada apenas por testes capazes de medir a qualificação profissional e encontrar o melhor candidato de acordo com este critério. Mas sabemos que isso não acontece.

E não acontece porque certamente houve abuso: os empregadores têm tanto medo de serem processados por minorias que acabam inventando esses subterfúgios para discriminar — avalia Bill Yeomans, diretor da ONG Aliança para a Justiça.

Darius Charney, do Centro americano de Direitos Constitucionais, acha que o equilíbrio ainda é extremamente delicado em processos por discriminação: de um lado, patrões que querem disfarçar métodos discriminatórios e, do outro lado, candidatos de minorias raciais, frequentemente desqualificados para o emprego, que querem valer-se da lei para conseguir uma oportunidade.

— Agora os empregadores vão ficar menos inclinados a questionar se os seus testes de seleção são discriminatórios. E o que é pior: isto vale também para prefeituras e governos estaduais. Vivemos num país em que há poucos congressistas negros, raros presidentes de empresas negros e os índices de saúde, desemprego e educação das minorias raciais ainda preocupam. Até em Nova York, onde 25% da população são negros, o corpo de bombeiros tem apenas 3% de negros e 7% de hispânicos. A administração pública deveria dar o exemplo, mas agora todos têm medo do “racismo invertido”, algo evidentemente exagerado pelo conservadorismo — avalia.

Para Carol Swain, o perigo do racismo invertido é real: — O Departamento de Segurança Interna fez este mês um alerta sobre o aumento do extremismo racial em consequência da eleição do primeiro presidente negro americano. Nestes 40 anos de luta pelos direitos civis, as políticas de ação afirmativa levaram a um aumento do ressentimento entre brancos e negros, e não a uma redução desta divisão.

Para ela, Barack Obama mostrou que os EUA são hoje um país racialmente diversificado o bastante para que uma coalizão de eleitores de várias etnias, inclusive uma parte dos eleitores da maioria branca, eleja um presidente. Mas ainda há muito combustível para conflitos raciais: — As disparidades raciais só podem ser resolvidas quando toda a sociedade encarálas de frente, não como problemas raciais e sim como problemas sociais. O Globo


COMENTÁRIO
Para quem não se lembra, em 2007, a ex ministra Matilde Ribeiro - titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial - aquela que usou o cartão corporativo em restaurantes, padarias; free shop, resorts etc., declarou que "não é racismo quando um negro se insurge contra um branco". O Brasil está vivendo o ‘racismo invertido’, desde que Lula chegou ao Poder.

A sorte dos EUA é que por lá, as vozes conservadoras já estão se levantando contra essa excrescência marxista que tem espaço garantido no governo de Obama, cuja campanha presidencial foi apoiada com milhões de dólares pela esquerda Gramscista. Por Arthur/Gabriela

Um comentário:

beht Volky disse...

mas infelizmente esta canalha comunista será confirmada hoje..
no brasil e nos USA ..tudo mesma coisa.. a pessoa precisa entender que qdo se elege um presidente da Rep, junto vem a agenda..
o obama tem hoje 32"czars", praticamente todos da internacional socialista..pensando o gov dele..
podemos esperar o que ??
esta porto riquenha abortista é só o 1º passo para a implantação total do socialismo agora..
2º passo..criminalizar bush + cheney e afrouxar as políticas de defesa..
este"desgoverno" do obama está indo rapido, não ´-e ????
tudo isto já está galopando lá.. e o povo c/ aquela idéia "romantica" sobre o presidente "negro"..
1º ele não é negro, é mulato..
2º nem americano é..é queniano..
a fraude já começa por aí !!!!!