ELES MENTEM, MENTEM SOLENEMENTE
O “diário” apresentado por Correa é falso
Uma fonte de alta credibilidade do portal colombiano Vanguardia assegurou que o líder narcoguerrilheiro Raúl Reyes nunca escreveu um diário. Esta declaração foi feita a propósito de um manuscrito dado a conhecer pelo governo do Equador supostamente escrito por Raúl Reyes e que envolveria a ex-funcionários de Correa com o grupo guerrilheiro e o tráfico decocaína. Vários meios colombianos duvidaram da veracidade do diário ainda que o reconhecido jornalista equatoriano, Arturo Torres, de El Comercio, tenha declarado nesta quarta-feira que o diário era verdadeiro.
A fonte tem vínculos comprovados com as Farc e vive agora protegido pelo governo americano. “‘Raúl Reyes’ nunca teve um diário. Ele jamais escrevia em um diário, o máximo que conheci foi uma agenda, donde relacionava as fitas que levava, nada mais…”, disse.
Leia a nota escrita pelo jornalista Juan Carlos Gutiérrez para a Vanguardia Liberal
“‘Raúl Reyes’ nunca teve um diario. Ele jamais escrevia em um diário, o máximo que conheci foi uma agenda, donde ele relacionava as fitas que levava, nada más…”.
A afirmação foi feita no exterior à Vanguardia Liberal por uma fonte de alta credibilidade, com vínculos comprovados com as Farc, tanto por órgãos de inteligência colombiana como pelo mesmo grupo guerrilheiro.
Por razões de segurança esta redação se abstém de revelar a identidade da fonte, que agregou que “o diário de ‘Raúl Reyes’ apresentado pelo Governo do Equador é falso. Trata-se de uma mentira. Nos anos em que me relacionei com ‘Raúl Reyes’ jamais conheci que tivesse um diário e segundo o conheci, não era o tipo de pessoa que costumava escrever diário”.
A fonte, que é protegida pelo governo de Estados Unidos, afirmou que no dito diário, Raúl Reyes se registra como o “número dois das Farc”. – “Tal afirmação é falsa. Ele não gostava que lhe chamassem ou que o identificassem como o número dois das Farc”, precisou.
Não obstante, a fonte ainda agregou, “o presidente do Equador, Rafael Correa, sim ele teve relações com as Farc. Negar seria como rechaçar que a operação “Jaque”’ teve apoio do governo dos Estados Unidos”.
Origem do diário
Na terça-feira passada o ministro do Governo equatoriano, Gustavo Jalkh, entregou à Fiscalía do país o documento atribuído ao chefe guerrilheiro, morto em um bombardeio em Angostura, Equador, em março do ano passado.
Os dados consignados no manuscrito começam presuntamente entre julho e agosto de 2007 e terminam eml 23 de feveveiro de 2008, sete dias antes do bombardeio do Governo da Colômbia em território equatoriano.
Segundo o Governo do Equador, ao parecer, o dito diário foi encontrado pelos membros da inteligência no lugar do combate, cuja localização e data não foram precisadas.
Segundo declarações do ministro de Gustavo Jalkh, o texto chegou segunda-feira passada nas mãos do Governo e foi obtido por agentes “que trabalham permanentemente no tema do ataque de Angostura”.
Por citar um exemplo, em 9 de fevereiro, menos de um mês antes do bombardeio em que morreu ‘Raúl Reyes’, o diário afirma que “confiar em Correa (foi um suicídio). Todos os aportes em dinheiro para a campanha de Correa não serviram para nem para un carajo”.
EQUADOR DIZ QUE DIÁRIO É AUTÊNTICO
O ministro equatoriano de Defesa, Javier Ponce, afirmou ontem que sim é autentico o diário atribuído a ‘Raúl Reyes’, o que considerou “muito provável”, ficará demonstrado que somente “dois ou três personagens relacionados com o Governo” tinham vínculos com as Farc.
As provas grafológicas das páginas manuscritas que chegaram nas mãos do Governo equatoriano indicam que “é muito provável que seja um documento autêntico. Não podemos assegurar 100%”
No diário, que também foi enviado à Organização de Estados Americanos (OEA), aparecem referências a Gustavo Larrea, que era o ministro de Seguridade quando aconteceu o bombardeio, e ao ex subsecretario do Governo José Ignacio Chauvín, dois membros do governo de Correa que o autor do dito diário acusa de terem traído as Farc. Efe, QUITO – Fonte – Noticiero Digital
Tradução de Arthur para o MOVCC
O “diário” apresentado por Correa é falso
Uma fonte de alta credibilidade do portal colombiano Vanguardia assegurou que o líder narcoguerrilheiro Raúl Reyes nunca escreveu um diário. Esta declaração foi feita a propósito de um manuscrito dado a conhecer pelo governo do Equador supostamente escrito por Raúl Reyes e que envolveria a ex-funcionários de Correa com o grupo guerrilheiro e o tráfico decocaína. Vários meios colombianos duvidaram da veracidade do diário ainda que o reconhecido jornalista equatoriano, Arturo Torres, de El Comercio, tenha declarado nesta quarta-feira que o diário era verdadeiro.
A fonte tem vínculos comprovados com as Farc e vive agora protegido pelo governo americano. “‘Raúl Reyes’ nunca teve um diário. Ele jamais escrevia em um diário, o máximo que conheci foi uma agenda, donde relacionava as fitas que levava, nada mais…”, disse.
Leia a nota escrita pelo jornalista Juan Carlos Gutiérrez para a Vanguardia Liberal
“‘Raúl Reyes’ nunca teve um diario. Ele jamais escrevia em um diário, o máximo que conheci foi uma agenda, donde ele relacionava as fitas que levava, nada más…”.
A afirmação foi feita no exterior à Vanguardia Liberal por uma fonte de alta credibilidade, com vínculos comprovados com as Farc, tanto por órgãos de inteligência colombiana como pelo mesmo grupo guerrilheiro.
Por razões de segurança esta redação se abstém de revelar a identidade da fonte, que agregou que “o diário de ‘Raúl Reyes’ apresentado pelo Governo do Equador é falso. Trata-se de uma mentira. Nos anos em que me relacionei com ‘Raúl Reyes’ jamais conheci que tivesse um diário e segundo o conheci, não era o tipo de pessoa que costumava escrever diário”.
A fonte, que é protegida pelo governo de Estados Unidos, afirmou que no dito diário, Raúl Reyes se registra como o “número dois das Farc”. – “Tal afirmação é falsa. Ele não gostava que lhe chamassem ou que o identificassem como o número dois das Farc”, precisou.
Não obstante, a fonte ainda agregou, “o presidente do Equador, Rafael Correa, sim ele teve relações com as Farc. Negar seria como rechaçar que a operação “Jaque”’ teve apoio do governo dos Estados Unidos”.
Origem do diário
Na terça-feira passada o ministro do Governo equatoriano, Gustavo Jalkh, entregou à Fiscalía do país o documento atribuído ao chefe guerrilheiro, morto em um bombardeio em Angostura, Equador, em março do ano passado.
Os dados consignados no manuscrito começam presuntamente entre julho e agosto de 2007 e terminam eml 23 de feveveiro de 2008, sete dias antes do bombardeio do Governo da Colômbia em território equatoriano.
Segundo o Governo do Equador, ao parecer, o dito diário foi encontrado pelos membros da inteligência no lugar do combate, cuja localização e data não foram precisadas.
Segundo declarações do ministro de Gustavo Jalkh, o texto chegou segunda-feira passada nas mãos do Governo e foi obtido por agentes “que trabalham permanentemente no tema do ataque de Angostura”.
Por citar um exemplo, em 9 de fevereiro, menos de um mês antes do bombardeio em que morreu ‘Raúl Reyes’, o diário afirma que “confiar em Correa (foi um suicídio). Todos os aportes em dinheiro para a campanha de Correa não serviram para nem para un carajo”.
EQUADOR DIZ QUE DIÁRIO É AUTÊNTICO
O ministro equatoriano de Defesa, Javier Ponce, afirmou ontem que sim é autentico o diário atribuído a ‘Raúl Reyes’, o que considerou “muito provável”, ficará demonstrado que somente “dois ou três personagens relacionados com o Governo” tinham vínculos com as Farc.
As provas grafológicas das páginas manuscritas que chegaram nas mãos do Governo equatoriano indicam que “é muito provável que seja um documento autêntico. Não podemos assegurar 100%”
No diário, que também foi enviado à Organização de Estados Americanos (OEA), aparecem referências a Gustavo Larrea, que era o ministro de Seguridade quando aconteceu o bombardeio, e ao ex subsecretario do Governo José Ignacio Chauvín, dois membros do governo de Correa que o autor do dito diário acusa de terem traído as Farc. Efe, QUITO – Fonte – Noticiero Digital
Tradução de Arthur para o MOVCC
Um comentário:
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