PRESIDENTES PERSONALISTAS ADOTAM PADRÃO DE PERSEGUIÇÃO À MÍDIA
A onda de ameaças à liberdade de expressão na América Latina está em grande parte relacionada, segundo o analista venezuelano Andrés Cañizález, ao surgimento de um novo modelo político personalista em países como Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador. Para ele, o modo como esses governos veem os meios de comunicação e se relacionam com a mídia privada é marcado por quatro características principais, que seriam os eixos ou pilares dessas "novas táticas de censura".
A primeira é a valorização da comunicação direta do Executivo com o povo, que acaba enfraquecendo outras instituições democráticas e o papel de mediação dos meios de comunicações. A ideia desses governos é que ninguém precisa lhes dizer o que sua população quer, nem exercer nenhum tipo de fiscalização sobre as autoridades - um dos papéis da imprensa em muitos países. Por Ruth Costas
A segunda característica é o fortalecimento dos veículos de comunicação estatais. "Trata-se da injeção de fundos em meios que podem até ser chamados de públicos, mas na realidade são governamentais, já que estão alinhados com o governo de forma acrítica e não são plurais", explica o analista, que é professor da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, por exemplo, controla hoje seis emissoras de TV, oito rádios, uma agência de notícias, centenas de sites e a maior provedora de internet do país, a Cantv. Na Bolívia, Evo Morales lançou em janeiro o novo jornal estatal, o Cambio, e já criou mais de 200 rádios comunitárias.
O terceiro eixo dessa "nova censura" seria a aprovação de novos marcos regulatórios para os meios de comunicação. Esses marcos são apresentados como uma forma de favorecer a democratização da informação mas, segundo analistas, na realidade acabam facilitando o controle das rádios, jornais e tevês pelo governo.
Como exemplo temos, na Venezuela, a Lei de Responsabilidade Social das Rádios e tevês, de 2005, usada para tirar do ar até o desenho animado Simpsons.O último item é o discurso agressivo. "Esses presidentes fustigam de forma recorrente a imprensa", afirma Cañizáles. "O ambiente para o trabalho dos jornalistas está ficando tão tenso e degradado que alguns já pensam em alternativas à profissão." O Estado de S. Paulo
ATENTADO A JORNAL EM HONDURAS
A sede do jornal hondurenho “El Heraldo”, em Tegucigalpa, foi atingida com coquetel molotov na madrugada de ontem. Não houve feridos, mas houve estragos. Partidários de Manuel Zelaya negaram ter atacado o jornal, embora eles sejam os responsáveis pelas maiores atrocidades.
A turba atacou inclusive o pessoal da Cruz Vermelha, por várias vezes, sob alegação de que os enfermeiros e médicos estavam carregando munição dentro das ambulâncias; sem falar dos incêndios que os deliquentes promoveram, dos saques aos estabelecimentos comerciais e depredação de bens públicos.
Os zelaystas são financiados pelas Farc/Chávez para promover o terrorismo e atentados a bombas no país. Por Arthur/Gabriela
A onda de ameaças à liberdade de expressão na América Latina está em grande parte relacionada, segundo o analista venezuelano Andrés Cañizález, ao surgimento de um novo modelo político personalista em países como Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador. Para ele, o modo como esses governos veem os meios de comunicação e se relacionam com a mídia privada é marcado por quatro características principais, que seriam os eixos ou pilares dessas "novas táticas de censura".
A primeira é a valorização da comunicação direta do Executivo com o povo, que acaba enfraquecendo outras instituições democráticas e o papel de mediação dos meios de comunicações. A ideia desses governos é que ninguém precisa lhes dizer o que sua população quer, nem exercer nenhum tipo de fiscalização sobre as autoridades - um dos papéis da imprensa em muitos países. Por Ruth Costas
A segunda característica é o fortalecimento dos veículos de comunicação estatais. "Trata-se da injeção de fundos em meios que podem até ser chamados de públicos, mas na realidade são governamentais, já que estão alinhados com o governo de forma acrítica e não são plurais", explica o analista, que é professor da Universidade Católica Andrés Bello, em Caracas.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, por exemplo, controla hoje seis emissoras de TV, oito rádios, uma agência de notícias, centenas de sites e a maior provedora de internet do país, a Cantv. Na Bolívia, Evo Morales lançou em janeiro o novo jornal estatal, o Cambio, e já criou mais de 200 rádios comunitárias.
O terceiro eixo dessa "nova censura" seria a aprovação de novos marcos regulatórios para os meios de comunicação. Esses marcos são apresentados como uma forma de favorecer a democratização da informação mas, segundo analistas, na realidade acabam facilitando o controle das rádios, jornais e tevês pelo governo.
Como exemplo temos, na Venezuela, a Lei de Responsabilidade Social das Rádios e tevês, de 2005, usada para tirar do ar até o desenho animado Simpsons.O último item é o discurso agressivo. "Esses presidentes fustigam de forma recorrente a imprensa", afirma Cañizáles. "O ambiente para o trabalho dos jornalistas está ficando tão tenso e degradado que alguns já pensam em alternativas à profissão." O Estado de S. Paulo
ATENTADO A JORNAL EM HONDURAS
A sede do jornal hondurenho “El Heraldo”, em Tegucigalpa, foi atingida com coquetel molotov na madrugada de ontem. Não houve feridos, mas houve estragos. Partidários de Manuel Zelaya negaram ter atacado o jornal, embora eles sejam os responsáveis pelas maiores atrocidades.
A turba atacou inclusive o pessoal da Cruz Vermelha, por várias vezes, sob alegação de que os enfermeiros e médicos estavam carregando munição dentro das ambulâncias; sem falar dos incêndios que os deliquentes promoveram, dos saques aos estabelecimentos comerciais e depredação de bens públicos.
Os zelaystas são financiados pelas Farc/Chávez para promover o terrorismo e atentados a bombas no país. Por Arthur/Gabriela
Um comentário:
Campanha Ficha Limpa organiza coletas na cidade de São Paulo em agosto
Ações integram esforço nacional de arrecadar 300 mil assinaturas em 30 dias. Ao longo do mês de agosto acontecerão várias coletas de assinaturas para a Campanha Ficha Limpa em diferentes bairros da cidade de São Paulo. Colaborem com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. Organizada pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), a Campanha objetiva viabilizar o encaminhamento do Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a Vida Pregressa dos Candidatos ao Congresso Nacional.
Visitem o site http://www.mcce.org.br
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