HÁ NOTÍCIAS BOAS E MÁS EM CUBA
Semana retrasada traduzimos um texto do IBD Editorials, muito interessante, que concluiu que um sistema econômico que não pode fornecer produtos tão fundamentais como o papel higiênico para as pessoas não é modelo para ninguém.
Ontem, um texto de Juan Tamayo no Miami Herald, abordando sobre o tema, comentou que os cubanos encontraram uma saída para lidar com o problema da escassez do produto, que deverá se estender até final do ano. Essa é a "má notícia". O que o jornalista chamou de “boa notícia” [apesar de áspera], é que exemplares do jornal do Partido Comunista Granma estão disponíveis por alguns cents.
As autoridades cubanas, segundo o texto, tentam atribuir a escassez do artigo à crise global e aos furacões, o que teria forçado cortes nas importações e na produção doméstica, por falta de matéria-prima, além do fechamento das empresas para economizar energia.
A escassez de papel higiênico não é motivo de brincadeira para os cubanos. O papel higiênico não está incluído no cartão de racionamento, que abrange os bens básicos a preços altamente subsidiados. Assim, os cubanos têm sido forçados a comprar seus suprimentos nas chamadas “lojas de divisas'', e as alternativas para a falta de papel higiênico têm sido as revistas chinesas e da Coréia do Norte, favoritas por causa de seu papel macio.
Na terça-feira, um pacote de quatro rolos de papel higiênico cubano, artigo raro, era vendido em lojas de Havana por 28 pesos, ou seja, o equivalente a dois dias de salário de um trabalhador médio.
Um aposentado contou ao Miami Herald, em anonimato, que os exemplares do jornal Granma, entregues nos escritórios e fábricas [ora fechados para economizar energia] não estão sendo recolhidos pelos destinatários. Assim, muitos aposentados percorrem os pontos de distribuição dos jornais, nas primeiras horas do dia, para comprar de 10-15 exemplares para usarem no banheiro, acondicionar lixo e outros usos domésticos.
Os aposentados pagam 20 centavos americanos, por exemplar cubano e revendem aos vizinhos por até 20 pesos cubanos, ou cerca de 71 cents. O preço de 20 centavos por cópia cubana é o mesmo, tanto para a edição do dia quanto para edições passadas – “ porque todos têm o mesmo uso'', afirmou o aposentado
Para finalizar esta tradução de texto, digo com todo respeito que tenho pelos cubanos - dissidentes desse regime bizarro e assassino - que, apesar da situação humilhante, eu não poderia imaginar uma “assepsia” mais legítima que esta: os cubanos estão limpando a bunda com o comunismo de Castro, da Coréia do Norte e da China. A voz do “el comandante” finalmente alcança o único ‘lugar’ onde ela consegue ser ouvida. Por Arthur/Gabriela
Semana retrasada traduzimos um texto do IBD Editorials, muito interessante, que concluiu que um sistema econômico que não pode fornecer produtos tão fundamentais como o papel higiênico para as pessoas não é modelo para ninguém.
Ontem, um texto de Juan Tamayo no Miami Herald, abordando sobre o tema, comentou que os cubanos encontraram uma saída para lidar com o problema da escassez do produto, que deverá se estender até final do ano. Essa é a "má notícia". O que o jornalista chamou de “boa notícia” [apesar de áspera], é que exemplares do jornal do Partido Comunista Granma estão disponíveis por alguns cents.
As autoridades cubanas, segundo o texto, tentam atribuir a escassez do artigo à crise global e aos furacões, o que teria forçado cortes nas importações e na produção doméstica, por falta de matéria-prima, além do fechamento das empresas para economizar energia.
A escassez de papel higiênico não é motivo de brincadeira para os cubanos. O papel higiênico não está incluído no cartão de racionamento, que abrange os bens básicos a preços altamente subsidiados. Assim, os cubanos têm sido forçados a comprar seus suprimentos nas chamadas “lojas de divisas'', e as alternativas para a falta de papel higiênico têm sido as revistas chinesas e da Coréia do Norte, favoritas por causa de seu papel macio.
Na terça-feira, um pacote de quatro rolos de papel higiênico cubano, artigo raro, era vendido em lojas de Havana por 28 pesos, ou seja, o equivalente a dois dias de salário de um trabalhador médio.
Um aposentado contou ao Miami Herald, em anonimato, que os exemplares do jornal Granma, entregues nos escritórios e fábricas [ora fechados para economizar energia] não estão sendo recolhidos pelos destinatários. Assim, muitos aposentados percorrem os pontos de distribuição dos jornais, nas primeiras horas do dia, para comprar de 10-15 exemplares para usarem no banheiro, acondicionar lixo e outros usos domésticos.
Os aposentados pagam 20 centavos americanos, por exemplar cubano e revendem aos vizinhos por até 20 pesos cubanos, ou cerca de 71 cents. O preço de 20 centavos por cópia cubana é o mesmo, tanto para a edição do dia quanto para edições passadas – “ porque todos têm o mesmo uso'', afirmou o aposentado
Para finalizar esta tradução de texto, digo com todo respeito que tenho pelos cubanos - dissidentes desse regime bizarro e assassino - que, apesar da situação humilhante, eu não poderia imaginar uma “assepsia” mais legítima que esta: os cubanos estão limpando a bunda com o comunismo de Castro, da Coréia do Norte e da China. A voz do “el comandante” finalmente alcança o único ‘lugar’ onde ela consegue ser ouvida. Por Arthur/Gabriela
Um comentário:
O jeito é fazermos uma campanha e inundar a ilha com o bendito papel.
Os ditadores de lá iriam se roer de constrangimento (se é que eles ainda têm algum sentimento como este).
beijos
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