CRIME FAVORECIDO PELAS RESTRIÇÕES DE POLICIAMENTO IMPOSTAS PELA FUNAI
No Estadão de hoje: “Um grito de socorro dentro da Reserva Indígena de Dourados não significa nada depois das 22 horas. Pode ser uma vítima dos narcotraficantes e "quem vai ter coragem de socorrer o coitado", afirma o cacique da Aldeia Bororó, Luciano Areovalo, de 54 anos. "Nós implantamos o nosso toque de recolher, por causa dos conflitos entre grupos de traficantes que estão agindo dentro desta aldeia e de Jaguapirú. “Quem desobedecer pode morrer, no facão ou na foice”.”
Segundo a matéria, o setor de inteligência da PF está estudando denúncias de que “índios estariam trabalhando na colheita e processamento da maconha paraguaia em Capitán Bado, divisa com Coronel Sapucaia (MS), e recebendo como pagamento a própria droga.
O MAIS GRAVE E PERTURBADOR
Segundo o procurador da República em Dourados, Marco Antônio Delfino de Almeida, “os criminosos conseguiram fazer do lugar (da reserva indígena) um dos mais protegidos entrepostos de distribuição da maconha paraguaia na região, devido às restrições impostas pela FUNAI sobre o policiamento.
"A falta de definição para a segurança nas aldeias também colabora com o aumento da violência", afirma o procurador da República. Material completo em: “Vítimas do tráfico, índios adotam toque de recolher”.
NOSSAS FRONTEIRAS ESTÃO INVADIDAS PELO NARCOTRÁFICO
Segundo a ONG Contas Abertas, 70% da cocaína fabricada na Bolívia é introduzida por contrabando pelas fronteiras desse país com o Brasil.
A zona de fronteira no Brasil reúne 571 municípios, que possuem alguma parte do seu território na faixa de fronteira com países da AL, sendo 122 cidades localizadas diretamente no limite da fronteira com outros países. Essas fronteiras constituem vias para o tráfico de drogas, que está presente em 11 estados fronteiriços.
No tópico anterior publicamos reportagem sobre a nova conexão do narcotráfico - Bolívia-Goiás. Mas as notícias diárias são abundantes, e revelam que vários estados fronteiriços estão perdendo a guerra contra o tráfico. As forças policiais dos Estados enfrentam o problema em desvantagem, por falta de investimentos em Segurança Pública.
No jornal A Tribuna do Acre, deste domingo, a capa principal trás uma imensa tarja preta com os dizeres: “Violência no Acre deixa população em desespero”.
“O guia contra a violência feito pela empresa de proteção ao crédito, Serasa, mostra que o crescimento do tráfico de drogas é o fator relevante no aumento de crimes. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais. A maioria dos assaltantes usuários de droga acaba roubando para manter o vício."
O Acre, só para situar, faz divisa com a região Pandina da Bolívia, onde Evo Morales pretende assentar os 4 mil cocaleiros na região. Dias atrás, a família da senadora Marina foi feita refém e agredida violentamente por assaltantes.
O Noblat, ontem a noite, se questionou se esta notícia não seria uma ação de guerrilha urbana? “Cerca de 100 homens fortemente armados tentaram invadir na madrugada deste sábado (29/8) o Morro do Juramento, no Rio de Janeiro, para tomar os locais de venda de drogas de traficantes rivais. Cinco policiais militares foram baleados.
CONCLUINDO
Fica claro, portanto, que o problema da violência dificilmente poderá ser enfrentando pelos municípios ou Estados brasileiros, como quer Lula, se o narcotráfico não for barrado nas fronteiras; uma responsabilidade intrasférivel e genuinamente federal. As policias dos Estados não estão preparadas para enfrentar essa guerra desproporcional com as quadrilhas internacionais, cada vez mais especializadas. Por Arthur/Gabriela
LEIA TAMBÉM
O triunfo das drogas – Por Humberto Vacaflor
Apenas um resumo: "A decisão da justiça argentina de legalizar a posse de maconha para uso pessoal, como se ela fosse erva-mate, é o último sinal de uma mudança no continente. Pouco a pouco os países estão dando uma carta de cidadania as drogas."
O jornalista comenta que o dinheiro gerado pelo narcotráfico sustenta as economias dos países latinos. “A Bolívia tem sua economia blindada por esse dinheiro do narcotráfico, do mesmo modo que ele serve para financiar um exército de mercenários na Colômbia e outro no Peru - bandas que desafiam o Exército no México e à Polícia no Brasil”
Ele comentou que no Brasil o problema é encarado com certa hipocrisia: “que Lula da Silva esteve de visita no Chapare, lugar onde nasceu este exercício de honestidade boliviano, de aceitar que sua economia dependa de atividades afins do narcotráfico. O presidente Lula ordenou a eliminação de plantações de cannabis que existiam na chamada “ilha da maconha”, localizada no rio São Francisco, estado de Pernambuco. Apesar disso, veio ao Chapare e fez homenagem às plantações ilegais de coca. Você lê a matéria completa, em espanhol, clicando no título. Tradução parcial de Arthur para o MOVCC
No Estadão de hoje: “Um grito de socorro dentro da Reserva Indígena de Dourados não significa nada depois das 22 horas. Pode ser uma vítima dos narcotraficantes e "quem vai ter coragem de socorrer o coitado", afirma o cacique da Aldeia Bororó, Luciano Areovalo, de 54 anos. "Nós implantamos o nosso toque de recolher, por causa dos conflitos entre grupos de traficantes que estão agindo dentro desta aldeia e de Jaguapirú. “Quem desobedecer pode morrer, no facão ou na foice”.”
Segundo a matéria, o setor de inteligência da PF está estudando denúncias de que “índios estariam trabalhando na colheita e processamento da maconha paraguaia em Capitán Bado, divisa com Coronel Sapucaia (MS), e recebendo como pagamento a própria droga.
O MAIS GRAVE E PERTURBADOR
Segundo o procurador da República em Dourados, Marco Antônio Delfino de Almeida, “os criminosos conseguiram fazer do lugar (da reserva indígena) um dos mais protegidos entrepostos de distribuição da maconha paraguaia na região, devido às restrições impostas pela FUNAI sobre o policiamento.
"A falta de definição para a segurança nas aldeias também colabora com o aumento da violência", afirma o procurador da República. Material completo em: “Vítimas do tráfico, índios adotam toque de recolher”.
NOSSAS FRONTEIRAS ESTÃO INVADIDAS PELO NARCOTRÁFICO
Segundo a ONG Contas Abertas, 70% da cocaína fabricada na Bolívia é introduzida por contrabando pelas fronteiras desse país com o Brasil.
A zona de fronteira no Brasil reúne 571 municípios, que possuem alguma parte do seu território na faixa de fronteira com países da AL, sendo 122 cidades localizadas diretamente no limite da fronteira com outros países. Essas fronteiras constituem vias para o tráfico de drogas, que está presente em 11 estados fronteiriços.
No tópico anterior publicamos reportagem sobre a nova conexão do narcotráfico - Bolívia-Goiás. Mas as notícias diárias são abundantes, e revelam que vários estados fronteiriços estão perdendo a guerra contra o tráfico. As forças policiais dos Estados enfrentam o problema em desvantagem, por falta de investimentos em Segurança Pública.
No jornal A Tribuna do Acre, deste domingo, a capa principal trás uma imensa tarja preta com os dizeres: “Violência no Acre deixa população em desespero”.
“O guia contra a violência feito pela empresa de proteção ao crédito, Serasa, mostra que o crescimento do tráfico de drogas é o fator relevante no aumento de crimes. As taxas de homicídio, por exemplo, são elevadas pelos “acertos de conta”, chacinas e outras disputas entre traficantes rivais. A maioria dos assaltantes usuários de droga acaba roubando para manter o vício."
O Acre, só para situar, faz divisa com a região Pandina da Bolívia, onde Evo Morales pretende assentar os 4 mil cocaleiros na região. Dias atrás, a família da senadora Marina foi feita refém e agredida violentamente por assaltantes.
O Noblat, ontem a noite, se questionou se esta notícia não seria uma ação de guerrilha urbana? “Cerca de 100 homens fortemente armados tentaram invadir na madrugada deste sábado (29/8) o Morro do Juramento, no Rio de Janeiro, para tomar os locais de venda de drogas de traficantes rivais. Cinco policiais militares foram baleados.
CONCLUINDO
Fica claro, portanto, que o problema da violência dificilmente poderá ser enfrentando pelos municípios ou Estados brasileiros, como quer Lula, se o narcotráfico não for barrado nas fronteiras; uma responsabilidade intrasférivel e genuinamente federal. As policias dos Estados não estão preparadas para enfrentar essa guerra desproporcional com as quadrilhas internacionais, cada vez mais especializadas. Por Arthur/Gabriela
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Apenas um resumo: "A decisão da justiça argentina de legalizar a posse de maconha para uso pessoal, como se ela fosse erva-mate, é o último sinal de uma mudança no continente. Pouco a pouco os países estão dando uma carta de cidadania as drogas."
O jornalista comenta que o dinheiro gerado pelo narcotráfico sustenta as economias dos países latinos. “A Bolívia tem sua economia blindada por esse dinheiro do narcotráfico, do mesmo modo que ele serve para financiar um exército de mercenários na Colômbia e outro no Peru - bandas que desafiam o Exército no México e à Polícia no Brasil”
Ele comentou que no Brasil o problema é encarado com certa hipocrisia: “que Lula da Silva esteve de visita no Chapare, lugar onde nasceu este exercício de honestidade boliviano, de aceitar que sua economia dependa de atividades afins do narcotráfico. O presidente Lula ordenou a eliminação de plantações de cannabis que existiam na chamada “ilha da maconha”, localizada no rio São Francisco, estado de Pernambuco. Apesar disso, veio ao Chapare e fez homenagem às plantações ilegais de coca. Você lê a matéria completa, em espanhol, clicando no título. Tradução parcial de Arthur para o MOVCC
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