"Não vamos deixar passar esse imposto aqui, é bom que o presidente da República saiba disso".
O recado foi dado pelo senador Mário Couto (PSDB-PA), da tribuna do Plenário, ao afirmar que mesmo que a Contribuição Social para a Saúde (CSS) seja aprovada na Câmara dos Deputados, será rejeitada no Senado. Couto lamentou que o governo federal esteja tentando aprovar o novo imposto.
O senador ressaltou que quase 37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é arrecadado pelo governo na forma de tributo. Mesmo com este alto percentual que entra nos cofres públicos, criticou Mário Couto, os contribuintes não dispõem de serviços adequados de saúde, educação e segurança pública e as estradas, portos e aeroportos estão em situação precária.
- Essa tal de CSS é a mesma coisa que a CPMF. Fico constrangido em saber que o governo insiste em tirar dinheiro do bolso de um povo tão sofrido. Está mais do que provado que o brasileiro é massacrado com a cobrança de impostos. Por outro lado, os gastos do governo federal só aumentam. Entre 2007 e 2008, o pulo com o gasto de pessoal foi de R$ 26 bilhões para R$ 49 bilhões - informou Mário Couto.
O senador também criticou o fato de o Brasil financiar obras em outros países. Ele assinalou que enquanto foram aplicados US$ 25 milhões na Palestina, US$ 52 milhões na Bolívia, US$ 36 milhões no Gabão e US$ 4 milhões no Cabo Verde, brasileiros continuam passando fome, sem atendimento médico e também sem poder matricular seus filhos nas escolas.
Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) classificou o discurso de Mário Couto como "uma vacina contra esse mal que está se desenhando na Câmara, por iniciativa do governo". Mozarildo observou que, ao mesmo tempo em que alega a falta de dinheiro para criar a CSS, o governo bate recorde nos seus gastos, entre eles o uso dos cartões corporativos.
Já o senador Papaleo Paes (PSDB-AP) lamentou que o aumento dos gastos promovido pelo governo não implique na melhoria dos benefícios de aposentados e pensionistas. Papaleo disse que admira o ministro da Saúde, Jose Gomes Temporão, no que diz respeito aos programas desenvolvidos pelo ministério, mas reprova seu comportamento político, sobretudo as movimentações que vem fazendo no sentido de convencer parlamentares a apoiarem a aprovação da CSS.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
O recado foi dado pelo senador Mário Couto (PSDB-PA), da tribuna do Plenário, ao afirmar que mesmo que a Contribuição Social para a Saúde (CSS) seja aprovada na Câmara dos Deputados, será rejeitada no Senado. Couto lamentou que o governo federal esteja tentando aprovar o novo imposto.
O senador ressaltou que quase 37% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil é arrecadado pelo governo na forma de tributo. Mesmo com este alto percentual que entra nos cofres públicos, criticou Mário Couto, os contribuintes não dispõem de serviços adequados de saúde, educação e segurança pública e as estradas, portos e aeroportos estão em situação precária.
- Essa tal de CSS é a mesma coisa que a CPMF. Fico constrangido em saber que o governo insiste em tirar dinheiro do bolso de um povo tão sofrido. Está mais do que provado que o brasileiro é massacrado com a cobrança de impostos. Por outro lado, os gastos do governo federal só aumentam. Entre 2007 e 2008, o pulo com o gasto de pessoal foi de R$ 26 bilhões para R$ 49 bilhões - informou Mário Couto.
O senador também criticou o fato de o Brasil financiar obras em outros países. Ele assinalou que enquanto foram aplicados US$ 25 milhões na Palestina, US$ 52 milhões na Bolívia, US$ 36 milhões no Gabão e US$ 4 milhões no Cabo Verde, brasileiros continuam passando fome, sem atendimento médico e também sem poder matricular seus filhos nas escolas.
Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) classificou o discurso de Mário Couto como "uma vacina contra esse mal que está se desenhando na Câmara, por iniciativa do governo". Mozarildo observou que, ao mesmo tempo em que alega a falta de dinheiro para criar a CSS, o governo bate recorde nos seus gastos, entre eles o uso dos cartões corporativos.
Já o senador Papaleo Paes (PSDB-AP) lamentou que o aumento dos gastos promovido pelo governo não implique na melhoria dos benefícios de aposentados e pensionistas. Papaleo disse que admira o ministro da Saúde, Jose Gomes Temporão, no que diz respeito aos programas desenvolvidos pelo ministério, mas reprova seu comportamento político, sobretudo as movimentações que vem fazendo no sentido de convencer parlamentares a apoiarem a aprovação da CSS.
Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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