Honduras é considerada a ponte para o narcotráfico em seu intento de chegar aos Estados Unidos, o país majoritariamente consumidor.
Em declarações à imprensa, o ministro da Defesa, Adolfo Lionel Sevilla, comentou que “sem a cooperação de Washington às Forças Armadas e à Polícia Nacional de Honduras, chegará mais drogas aos EUA.
Com a suspensão da ajuda financeira dos EUA, o combate ao narcotráfico àquele país poderá ficar prejudicado. O congelamento da ajuda americana foi uma retaliação ao atual governo hondurenho, pela destituição de Manuel Zelaya Rosales, ato pelo qual o governo americano manifestou desacordo e suspendeu a ajuda humanitária ao pequeno país.
Honduras pretende continuar sua guerra contra o narcotráfico, antes de tudo, por uma questão cidadã de proteção à população hondurenha. Mas, sozinhos e sem ajuda financeira dos EUA, certamente que a guerra ficará mais desproporcional.
Honduras é considerada a ponte do narcotráfico para os Estados Unidos, o país majoritariamente consumidor. As informações do Heraldo.
COMENTÁRIO
Por várias vezes publicamos material sobre este assunto: que aeronaves com registro venezuelano pousavam direto em território hondurenho, na época do desgoverno de Zelaya.
Inclusive, publicamos sobre a reação desproporcional de Chávez diante da deposição de seu espantalho, o que teria implicação direta com a obstrução do principal corredor do narco na América Latina [fato que comprometeu as finanças da ALBA], cujo proprietário é ninguém menos que o próprio Hugo Chávez.
A imprensa hondurenha publicou uma entrevista de uma autoridade daquele país à CNN espanhola, afirmando que o DEA teria provas de que Zelaya está implicado com o narcotráfico para os EUA.
Pois bem, com essa decisão do governo americano de suspender a ajuda humanitária a Honduras, tudo indica que esse “corredor”, agora desativado pelo novo governo de Micheletti, pode voltar a operar restabelecendo o caminho das drogas para os americanos. Os hondurenhos têm fibra moral, mas estão sem dinheiro.
Será esta a intenção de Obama? Porque uma coisa parece certa: ao punir a defesa da democracia, em Honduras, o governo americano favoreceu ao Chávez e, por tabela, aos seus negócios. Por Arthur/Gabriela
CHAVISMO JÁ É MINORIA
A jornalista Marta Colomina, comenta em sua coluna de hoje (domingo) no “El Universal”: “o chavismo já é minoria, e isto pode ser constatado nas esquálidas concentrações do oficialismo”
Colomina comentou que a intenção de voto a favor de Chávez caiu para 38%, e que 60% quer que ele entregue o poder em 2012. O rechaço dos venezuelanos à sua ideologia passa dos 80%, e aumenta na medida em que Chávez atenta contra os meios de comunicação. Oscar Schemel responsável pelas pesquisas é quem está registrando essa derrocada do mandatário venezuelano: “A liderança de Chávez vive uma fadiga carismática”. Fatiga exposta na esqualidez das concentrações oficialistas, hoje, um vivo retrato de que já é minoria”.
BONS VENTOS: CHILE SE INCLINA À DIREITA
Na eleição presidencial de 2006, a grande vitória do empresário Sebastian Piñera, na época dirigente da direitista Renovação Nacional (RN), foi ter conseguido passar para o segundo turno. A maioria dos analistas do país apostava numa vitória de Michelle Bachelet no primeiro ou até mesmo num segundo turno entre a presidente e Joaquín Lavín, líder da tradicional União Democrática Independente (UDI). Pela primeira vez, a direita teve dois candidatos numa eleição presidencial e o bom desempenho de Piñera representou um decisivo triunfo para a RN em sua disputa com a UDI pelo controle da direita chilena.
Aos 60 anos, casado com Cecilia Morel e pai de quatro filhos, o candidato do movimento “Chile para Todos” tentará uma nova proeza: se transformar no primeiro presidente de direita, desde o retorno da democracia. O trauma social deixado pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) sempre foi o principal obstáculo a ser superado pelos candidatos de direita chilenos.
No entanto, depois de 19 anos de governos da Concertação, o país poderia finalmente eleger um governo de direita. Piñera é formado em Economia e obteve um mestrado e um doutorado em Harvard, em tempo recorde (apenas três anos). Por Janaína Figueiredo - O Globo
Em declarações à imprensa, o ministro da Defesa, Adolfo Lionel Sevilla, comentou que “sem a cooperação de Washington às Forças Armadas e à Polícia Nacional de Honduras, chegará mais drogas aos EUA.
Com a suspensão da ajuda financeira dos EUA, o combate ao narcotráfico àquele país poderá ficar prejudicado. O congelamento da ajuda americana foi uma retaliação ao atual governo hondurenho, pela destituição de Manuel Zelaya Rosales, ato pelo qual o governo americano manifestou desacordo e suspendeu a ajuda humanitária ao pequeno país.
Honduras pretende continuar sua guerra contra o narcotráfico, antes de tudo, por uma questão cidadã de proteção à população hondurenha. Mas, sozinhos e sem ajuda financeira dos EUA, certamente que a guerra ficará mais desproporcional.
Honduras é considerada a ponte do narcotráfico para os Estados Unidos, o país majoritariamente consumidor. As informações do Heraldo.
COMENTÁRIO
Por várias vezes publicamos material sobre este assunto: que aeronaves com registro venezuelano pousavam direto em território hondurenho, na época do desgoverno de Zelaya.
Inclusive, publicamos sobre a reação desproporcional de Chávez diante da deposição de seu espantalho, o que teria implicação direta com a obstrução do principal corredor do narco na América Latina [fato que comprometeu as finanças da ALBA], cujo proprietário é ninguém menos que o próprio Hugo Chávez.
A imprensa hondurenha publicou uma entrevista de uma autoridade daquele país à CNN espanhola, afirmando que o DEA teria provas de que Zelaya está implicado com o narcotráfico para os EUA.
Pois bem, com essa decisão do governo americano de suspender a ajuda humanitária a Honduras, tudo indica que esse “corredor”, agora desativado pelo novo governo de Micheletti, pode voltar a operar restabelecendo o caminho das drogas para os americanos. Os hondurenhos têm fibra moral, mas estão sem dinheiro.
Será esta a intenção de Obama? Porque uma coisa parece certa: ao punir a defesa da democracia, em Honduras, o governo americano favoreceu ao Chávez e, por tabela, aos seus negócios. Por Arthur/Gabriela
CHAVISMO JÁ É MINORIA
A jornalista Marta Colomina, comenta em sua coluna de hoje (domingo) no “El Universal”: “o chavismo já é minoria, e isto pode ser constatado nas esquálidas concentrações do oficialismo”
Colomina comentou que a intenção de voto a favor de Chávez caiu para 38%, e que 60% quer que ele entregue o poder em 2012. O rechaço dos venezuelanos à sua ideologia passa dos 80%, e aumenta na medida em que Chávez atenta contra os meios de comunicação. Oscar Schemel responsável pelas pesquisas é quem está registrando essa derrocada do mandatário venezuelano: “A liderança de Chávez vive uma fadiga carismática”. Fatiga exposta na esqualidez das concentrações oficialistas, hoje, um vivo retrato de que já é minoria”.
BONS VENTOS: CHILE SE INCLINA À DIREITA
Na eleição presidencial de 2006, a grande vitória do empresário Sebastian Piñera, na época dirigente da direitista Renovação Nacional (RN), foi ter conseguido passar para o segundo turno. A maioria dos analistas do país apostava numa vitória de Michelle Bachelet no primeiro ou até mesmo num segundo turno entre a presidente e Joaquín Lavín, líder da tradicional União Democrática Independente (UDI). Pela primeira vez, a direita teve dois candidatos numa eleição presidencial e o bom desempenho de Piñera representou um decisivo triunfo para a RN em sua disputa com a UDI pelo controle da direita chilena.
Aos 60 anos, casado com Cecilia Morel e pai de quatro filhos, o candidato do movimento “Chile para Todos” tentará uma nova proeza: se transformar no primeiro presidente de direita, desde o retorno da democracia. O trauma social deixado pela ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) sempre foi o principal obstáculo a ser superado pelos candidatos de direita chilenos.
No entanto, depois de 19 anos de governos da Concertação, o país poderia finalmente eleger um governo de direita. Piñera é formado em Economia e obteve um mestrado e um doutorado em Harvard, em tempo recorde (apenas três anos). Por Janaína Figueiredo - O Globo
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