LULA É PODRE
Presidente afirma que eleição de Ahmadinejad, que chega em novembro, foi legítima e diz que irá a Teerã
''O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil em novembro e acrescentou que irá ao Irã no fim de 2010. A afirmação foi feita em entrevista a repórteres brasileiros depois de se reunir com o líder da república islâmica.
Para Lula, criticado por se reunir com Ahmadinejad, que questiona a ocorrência do Holocausto, "não é constrangimento nenhum se reunir com o líder iraniano". Sobre o programa nuclear do Irã, acusado por alguns países de estar desenvolvendo armas atômicas, Lula defendeu que o país tenha direito de usar a energia apenas para fins pacíficos, como no Brasil. Membros do governo de Barack Obama disseram que Lula poderia servir como um bom interlocutor na questão nuclear. Por Gustavo Chacra, Correspondente, Nova York
Questionado pelo Estado se, no encontro com Ahmadinejad, ele conversou sobre as acusações de fraude eleitoral na eleição iraniana de junho, o presidente brasileiro respondeu que os perdedores nunca se conformam com os resultados nas urnas. "Eu sou um dos poucos que aceitaram suas derrotas. Seria muita petulância minha me meter em assuntos de outro país". Segundo o presidente, 85% dos iranianos participaram da votação. "Que direito tenho eu de questionar o resultado eleitoral?"
Em seguida, citou o exemplo do México, onde também surgiram suspeitas de fraudes na eleição de Felipe Calderón, quando ele derrotou o rival Manuel López Obrador. "Ali ninguém falou nada", disse.
O Estado retrucou dizendo que, no México, ao contrário do Irã, não foram detidas centenas de pessoas, com acusações de tortura. Lula preferiu concluir dizendo que "houve uma eleição e teve um resultado". "O resto é coisa do passado", disse.
O presidente disse condenar o Holocausto, "onde morreram milhões de pessoas", mas não tocou no assunto na reunião com Ahmadinejad. "Não sou obrigado a não gostar de alguém porque outros não gostam", afirmou. "É um diálogo entre o Estado brasileiro e o iraniano, dois países amigos." Na avaliação do presidente, o Irã é um país muito importante. "Ele tem muito petróleo e temos de vender muito para eles."
Boicote
Delegação canadense deixa a Assembleia-Geral da ONU enquanto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prepara-se para falar. Representantes de diversos países, entre eles os EUA, abandonaram o plenário num boicote contra discurso radical de Ahmadinejad. O Estado de S. Paulo
Presidente afirma que eleição de Ahmadinejad, que chega em novembro, foi legítima e diz que irá a Teerã
''O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil em novembro e acrescentou que irá ao Irã no fim de 2010. A afirmação foi feita em entrevista a repórteres brasileiros depois de se reunir com o líder da república islâmica.
Para Lula, criticado por se reunir com Ahmadinejad, que questiona a ocorrência do Holocausto, "não é constrangimento nenhum se reunir com o líder iraniano". Sobre o programa nuclear do Irã, acusado por alguns países de estar desenvolvendo armas atômicas, Lula defendeu que o país tenha direito de usar a energia apenas para fins pacíficos, como no Brasil. Membros do governo de Barack Obama disseram que Lula poderia servir como um bom interlocutor na questão nuclear. Por Gustavo Chacra, Correspondente, Nova York
Questionado pelo Estado se, no encontro com Ahmadinejad, ele conversou sobre as acusações de fraude eleitoral na eleição iraniana de junho, o presidente brasileiro respondeu que os perdedores nunca se conformam com os resultados nas urnas. "Eu sou um dos poucos que aceitaram suas derrotas. Seria muita petulância minha me meter em assuntos de outro país". Segundo o presidente, 85% dos iranianos participaram da votação. "Que direito tenho eu de questionar o resultado eleitoral?"
Em seguida, citou o exemplo do México, onde também surgiram suspeitas de fraudes na eleição de Felipe Calderón, quando ele derrotou o rival Manuel López Obrador. "Ali ninguém falou nada", disse.
O Estado retrucou dizendo que, no México, ao contrário do Irã, não foram detidas centenas de pessoas, com acusações de tortura. Lula preferiu concluir dizendo que "houve uma eleição e teve um resultado". "O resto é coisa do passado", disse.
O presidente disse condenar o Holocausto, "onde morreram milhões de pessoas", mas não tocou no assunto na reunião com Ahmadinejad. "Não sou obrigado a não gostar de alguém porque outros não gostam", afirmou. "É um diálogo entre o Estado brasileiro e o iraniano, dois países amigos." Na avaliação do presidente, o Irã é um país muito importante. "Ele tem muito petróleo e temos de vender muito para eles."
Boicote
Delegação canadense deixa a Assembleia-Geral da ONU enquanto o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, prepara-se para falar. Representantes de diversos países, entre eles os EUA, abandonaram o plenário num boicote contra discurso radical de Ahmadinejad. O Estado de S. Paulo
Um comentário:
Agora podemos participar em conjunto de um mesmo espaço, para troca de idéias, exposição de textos, fotos e vídeos.
Mas não é um espaço qualquer, porque tem um objetivo definido: uma ação conjunta para BRIGAR CONTRA ESSA CORRUPÇÃO ASQUEROSA E INSUPORTÁVEL.
Se visitar o blog
http://bravagentebrasileira.ning.com/ vai perceber o início de uma reação.
Sozinhos sempre vamos reclamar sem conseguir coisa alguma, mas juntos teremos força. Precisamos de muita gente e muitas idéias. É só se cadastrar e participar ou, pelo menos, divulgar.
Contamos com você, Ju
Postar um comentário