Mesmo com acordo, Bolívia pretende expulsar brasileiros

EVO NÃO CUMPRIRÁ ACORDO

Lula assinou um acordo de US$ 300 mi para financiar a transcocaleira no reduto de Evo Morales – o epicentro de produção da droga na Bolívia; fez um acordo extremamente lesivo para nossa indústria, dando preferência tarifária para compra de produtos têxteis da Bolívia; além de regularizar 50.000 bolivianos no Brasil.

Ainda assim, o índio pretende expulsar as famílias dos brasileiros da Bolívia. O fato é que as eleições naquele país acontecem em dezembro, e Evo precisa transferir seus cocaleiros para tentar alterar os resultados do pleito na região opositora.

Não tenham a menor dúvida da conivência de Lula com essa armação de Morales. Para quem teve coragem de expulsar brasileiros de suas casas, dentro do próprio país; para quem não pensa duas vezes para entregar nosso patrimônio aos companheiros-vizinhos..., não serão 1.500 famílias, sem eira nem beira, na Bolívia, que farão Lula perder o sono. Por Arthur/Gabriela


JORNALISTAS BOLIVIANOS DIZEM QUE EXPULSÃO É CERTA
Mesmo tendo assumido o compromisso o governo brasileiro, o presidente da Bolívia, Evo Morales, não deverá recuar da decisão de expulsar cerca de 1, 5 mil famílias de brasileiros que vivem há mais de 30 anos em seringais do país vizinho na região de fronteira com o Acre e Rondônia.

Os indícios do não cumprimento do acordo, firmado há duas semanas no Acre, quando Lula se encontrou com Morales, foram levantados esta semana por jornalista da cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Segundo os jornalistas bolivianos, o prazo fixado pelo governo Evo Morales para a saída dos brasileiros é o mês de outubro. As famílias brasileiras alvo de expulsão vivem em seringais e pequenas propriedades da Bolívia, numa faixa de 50 quilômetros na área fronteiriça com o Acre e Rondônia. Esses brasileiros trabalham basicamente na coleta de castanha e na produção de borracha.

Pela segunda vez em dois meses, a Frente Parlamentar Brasil-Bolívia cancelou uma viagem a La Paz, para discutir o atraso na conclusão do censo migratório no Pando. Os deputados Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Fernando Melo (PT-AC) e Sérgio Oliveira "Petecão" (PMN-AC) estavam com malas prontas para a viagem, na quinta-feira, e receberam a comunicação da presidência da Câmara, de que o governo boliviano preferia recebê-los noutra oportunidade. A Âgência Amazônia apurou que Evo Morales pretende eleger dois senadores no Pando, para minar a resistência de seus opositores. Mais preocupado com a representação política que lhe seja favorável, não perderia tempo em receber uma delegação de políticos brasileiros.

Até o final do mês de agosto passado, o clima ficou tenso depois que agentes do governo Evo Morales passaram a 'visitar' os colonos para adverti-los que deveriam sair das localidades levando apenas o que pudessem. Políticos do Acre, principalmente, passaram a cobrar ações enérgicas por parte de autoridades do Brasil. Nas áreas hoje ocupadas por brasileiros, Evo Morales pretende assentar colonos e plantadores de coca vindo de outras regiões bolivianas.

Terras a plantadores de coca
Na última visita de Lula ao Acre, mês passado, parlamentares levaram os problemas até o presidente. A questão foi tratada durante o encontro entre os dois chefes de Estado. Do lado brasileiro, os jornais destacaram que havia sido selado um acordo com a Bolívia e, por conta disso, as expulsões das famílias brasileiras não mais aconteceriam. Conteúdo, segundo jornalistas de Santa Cruz, o governo de Evo Morales continuaria como firme propósito de retirar os brasileiros do território boliviano até outubro.

As terras ocupadas pelas famílias brasileiras serão doadas a camponeses trazidos de regiões centrais da Bolívia, entre as quais o Chapare, principal produtora da planta de coca, que por sua vez, são transformadas em cocaína. Esses camponeses estão sendo jogados no meio da selva e já estão denunciando o descaso por não estarem recebendo nenhuma ajuda.

Com a proximidade da eleição, marcada para dia 6 de dezembro, a intenção de Morales é transferir cerca de quatro mil camponeses para a região de Pando. A transferência acontecerá até novembro. A doação das terras aos camponeses é um trunfo eleitoral para Evo Morales garantir sua reeleição. Por
AGENCIA AMAZONIA

Situação de brasileiros na Bolívia é incontrolável

Um comentário:

Joana D'Arc disse...

Desde quando comunistoide tem palavra?