A SUBVERTEREM A DEMOCRACIA HONDURENHA
O cerco vergonhoso a Honduras continua. Nas últimas semanas, os Estados Unidos cortaram mais de US $ 30 milhões em ajuda não humanitária, e suspenderam a maioria dos serviços de visa, ao lado da Venezuela, Cuba e outras das piores ditaduras da América Latina no debilitamento da democracia. Enquanto isso, o povo de Honduras está desesperadamente tratando de manter sua liberdade, impedindo o retorno de um regime que Washington está empenhado a meter-lhe goela abaixo.
Os Estados Unidos correram para o lado errado da questão quando o ex-presidente hondurenho, Manuel Zelaya foi deposto em 28 de junho, e desde então estão reforçado a má política. Ao invés de buscarem meios de atenuar a crise, os Estados Unidos se apegam teimosamente às exigências de que Zelaya seja devolvido ao poder. Editorial The Washington Times
O processo de “San José", uma iniciativa de paz intermediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que os Estados Unidos apóiam, propõe devolver Zelaya para cumprir o resto do seu mandato, que termina em janeiro. Mas o governo de Honduras – todo ele, o presidente, o Congresso e a Suprema Corte de Justiça -, determinou que a expulsão de Zelaya foi uma resposta legal aos seus intentos ilegais de impor um referendo para estabelecer-se como presidente vitalício. Este esquema segue o modelo do ditador venezuelano Hugo Chávez.
Os Estados Unidos atacaram a autonomia hondurenha com táticas de intimidação. Washington recentemente virou de costas enquanto Honduras era intimada a se retirar da reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O atual presidente de Honduras, Roberto Micheletti, disse que não irá tentar viajar para Nova York para participar da próxima reunião da Assembléia Geral da ONU, porque sua visa foi revogada. Ao mesmo tempo, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad - que comanda um governo que está entre os mais odiosos do mundo, um dos maiores violadores de direitos humanos – será recebido com boas-vindas na cidade, para espalhar sua mensagem de esperança e mudança.
Os Estados Unidos têm uma chance de adotar uma saída diplomática dessa política perversa. Em 29 de novembro, Honduras realizará sua eleição presidencial, agendada regularmente, e que o tal Zelaya estava tentando minar. Limites do mandato que o tornam inelegível para concorrer, assim como sua situação atual, não deveria ter nada a ver com a validade da eleição. A premissa central do processo de San José - que o Sr. Zelaya cumpra o resto do seu mandato - será discutível até janeiro, quando o novo presidente assumir o cargo. Após os votos serem contados e um novo presidente ser eleito, seria uma oportunidade perfeita para reconhecer a vontade do povo hondurenho, declarar o fim da crise e avançar.
Mas não oferecendo nenhuma razão em particular, os Estados Unidos decidiram não reconhecer o resultado da eleição. Esta política não só é ruim, mas é a diplomacia diletante. A eleição de novembro e a inauguração do novo governo em janeiro são aceiros naturais a qualquer pretensão final de Zelaya de querer continuar seu governo. Minar o processo de sucessão vai colocar as relações com Honduras em queda livre, sem nenhum mecanismo claro para a resolução. O Departamento de Estado disse que "a política e a estratégia para o envolvimento não são baseadas em apoiar algum político ou indivíduo em particular”, mas esta afirmação é difícil de conciliar com os fatos.
Tomar posição contra um mandato constitucional, eleições livres e justas é uma declaração do governo Obama de que Zelaya - o aspirante a ditador - é o homem do governo, bem ou mal. Que o povo hondurenho está condenado. - The Washington Times
Tradução de Arthur Mc para o MOVCC
O cerco vergonhoso a Honduras continua. Nas últimas semanas, os Estados Unidos cortaram mais de US $ 30 milhões em ajuda não humanitária, e suspenderam a maioria dos serviços de visa, ao lado da Venezuela, Cuba e outras das piores ditaduras da América Latina no debilitamento da democracia. Enquanto isso, o povo de Honduras está desesperadamente tratando de manter sua liberdade, impedindo o retorno de um regime que Washington está empenhado a meter-lhe goela abaixo.
Os Estados Unidos correram para o lado errado da questão quando o ex-presidente hondurenho, Manuel Zelaya foi deposto em 28 de junho, e desde então estão reforçado a má política. Ao invés de buscarem meios de atenuar a crise, os Estados Unidos se apegam teimosamente às exigências de que Zelaya seja devolvido ao poder. Editorial The Washington Times
O processo de “San José", uma iniciativa de paz intermediada pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, que os Estados Unidos apóiam, propõe devolver Zelaya para cumprir o resto do seu mandato, que termina em janeiro. Mas o governo de Honduras – todo ele, o presidente, o Congresso e a Suprema Corte de Justiça -, determinou que a expulsão de Zelaya foi uma resposta legal aos seus intentos ilegais de impor um referendo para estabelecer-se como presidente vitalício. Este esquema segue o modelo do ditador venezuelano Hugo Chávez.
Os Estados Unidos atacaram a autonomia hondurenha com táticas de intimidação. Washington recentemente virou de costas enquanto Honduras era intimada a se retirar da reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. O atual presidente de Honduras, Roberto Micheletti, disse que não irá tentar viajar para Nova York para participar da próxima reunião da Assembléia Geral da ONU, porque sua visa foi revogada. Ao mesmo tempo, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad - que comanda um governo que está entre os mais odiosos do mundo, um dos maiores violadores de direitos humanos – será recebido com boas-vindas na cidade, para espalhar sua mensagem de esperança e mudança.
Os Estados Unidos têm uma chance de adotar uma saída diplomática dessa política perversa. Em 29 de novembro, Honduras realizará sua eleição presidencial, agendada regularmente, e que o tal Zelaya estava tentando minar. Limites do mandato que o tornam inelegível para concorrer, assim como sua situação atual, não deveria ter nada a ver com a validade da eleição. A premissa central do processo de San José - que o Sr. Zelaya cumpra o resto do seu mandato - será discutível até janeiro, quando o novo presidente assumir o cargo. Após os votos serem contados e um novo presidente ser eleito, seria uma oportunidade perfeita para reconhecer a vontade do povo hondurenho, declarar o fim da crise e avançar.
Mas não oferecendo nenhuma razão em particular, os Estados Unidos decidiram não reconhecer o resultado da eleição. Esta política não só é ruim, mas é a diplomacia diletante. A eleição de novembro e a inauguração do novo governo em janeiro são aceiros naturais a qualquer pretensão final de Zelaya de querer continuar seu governo. Minar o processo de sucessão vai colocar as relações com Honduras em queda livre, sem nenhum mecanismo claro para a resolução. O Departamento de Estado disse que "a política e a estratégia para o envolvimento não são baseadas em apoiar algum político ou indivíduo em particular”, mas esta afirmação é difícil de conciliar com os fatos.
Tomar posição contra um mandato constitucional, eleições livres e justas é uma declaração do governo Obama de que Zelaya - o aspirante a ditador - é o homem do governo, bem ou mal. Que o povo hondurenho está condenado. - The Washington Times
Tradução de Arthur Mc para o MOVCC
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