A verdade sobre atentado contra a vida de Evo Morales

UMA FARSA ODIOSA E CRIMINOSA

Em abril deste ano, o MOVCC publicou a matéria
Bolívia: Terrorismo ou montagem – um triplo assassinato – do jornal El Dia. Uma história mal contada e cheia de contradições sobre o atentado contra a vida de Evo Morales, onde três pessoas acusadas de terroristas – um boliviano, um irlandês e um húngaro - foram executadas a sangue frio pela polícia boliviana, num hotel de Santa Cruz. Na época, comentamos que não houve absolutamente enfrentamento algum com a polícia. Pois bem, anteontem, peritos húngaros divulgaram que depois de analisarem as atas da autópsia e as fotos do local no hotel, chegaram a conclusão que Magyarosi Árpád (de origem húngara) foi sumariamente executado pelos membros do grupo de elite.

Os peritos concluíram que Magyarosi "tinha se rendido e levantado as mãos" quando recebeu os sete tiros que o mataram. "Ele recebeu três tiros nos braços e depois, já no chão, foi baleado mais quatro vezes no corpo", afirmou Tarjanyi, um dos integrantes da equipe de especialistas.

A versão das autoridades bolivianas é bem diferente. Segundo a polícia, três supostos terroristas morreram durante uma operação para desarticular uma quadrilha de matadores de aluguel que supostamente pretendia matar Morales.

Na época, Evo Morales se fez de vítima e foi chorar as pitangas perante a comunidade internacional na Cumbre das Américas. Ele chegou a insinuar que os terroristas poderiam ter sido contratados pelas lideranças da região opositora. Leia mais em
Polícia boliviana é acusada de executar suposto terrorista

Coisas assim, não deixam dúvida sobre a verdade do massacre ocorrido em Pando, em 2008, onde dezenas de pessoas foram feridas e mortas. Opositores foram parar na cadeia, como o ex-prefeito departamental Leopoldo Fernández, que continua preso até hoje, graças ao relatório mentiroso da famigerada comissão da UNASUL, que concluiu que a vítima foi o presidente. Por Arthur/Gabriela


PARECE QUE NEM TUDO ESTÁ PERDIDO NA BOLÍVIA
Apesar da vitória mais que certa do índio boliviano

Ontem, enquanto Evo Morales homenageava o guerrilheiro Ernesto Che Guevara, morto há 42 anos no sudeste boliviano, as Forças Armadas do país lembraram os militares que o venceram.

Em La Paz, houve um desfile com os ex-combatentes que enfrentaram a guerrilha de Che Guevara.

O general Enrique Alván disse que os militares "rendem uma homenagem aos valentes ex-combatentes" que demonstraram a capacidade do Exército da Bolívia na campanha contra a guerrilha de 1967, segundo a estatal Agência Boliviana de Informação (ABI). Segundo o general, o próprio Che reconheceu a coragem dos soldados bolivianos que o venceram ao ser capturado.
EFE ja/bba

Um comentário:

Anônimo disse...

Que horro! Que governo bolivariano terrorista. E os direitos humanos nao diz nada?
Esses sao os humanistas bolivarianos que Lula gosta!