BEM VINDO AO SOCIALISMO DO SEC XXI (2)
Segundo uma reportagem publicada no The Economist, a fábrica de veículos venezuelana-iraniana instalada no país é improdutiva, arcaíca e exploradora de mão de obra.
O artigo completo: Raramente desde o dia em que Adolf Hitler deu a ordem para produzir o Volkswagen, um carro teve uma missão tão explicitamente ideológica. Veículos que ocasionalmente circulam (fora da linha de produção na fábrica da Venirauto, a oeste de Caracas) "irão libertar os venezuelanos do jugo do capitalismo" segundo declarou Hugo Chávez.
A fábrica foi inaugurada com grande alarde pelo presidente há três anos. É uma joint venture entre o Irã e a Venezuela, e segundo previsão de Chávez, seu país vai se transformar em um exportador de carros. Ele também pretende que ela seja um exemplo dos princípios da produção socialista; embora os trabalhadores vejam as coisas um pouco diferente.
Em dezembro eles abandonaram suas atividades devido à recusa da empresa em negociar um acordo coletivo. Seus salários (mesmo com a taxa de câmbio oficial sobrevalorizada) estava valendo cerca de 25 dólares por dia. Eles reclamavam das condições precárias de segurança e das práticas abusivas de trabalho. Seus supostos empregados socialistas se recusaram a reconhecer os sindicatos e ignoraram a ordem do Ministério do Trabalho a fim de restabelecer os sindicalistas demitidos.
Os carros Venirauto são relançamentos dos antiquados modelos da década de oitenta do imperialismo ocidental. O Turpial é um sedan de cinco portas inspirado no Ford Festiva, enquanto o Centauro é um clone do Peugeot 405; embora ambos estejam equipados com um kit de conversão que permite que eles funcionem a gás natural.
A planta tem uma capacidade de produção de 25.000 veículos por ano, mas está lutando (mesmo com a admissão oficial) para produzir 10.000. Não há rede de revendedores e não são oferecidas facilidades de crédito.
Talvez seja melhor que os 30.000 clientes que o governo afirma estarem esperando por um carro anti-capitalista, aprendam a viver sem um. Quando não está elogiando o Turpial e o Centauro, Chávez critica a idéia de se possuir um carro. "A necessidade de um carro" disse ele a alguns estudantes "É veneno para a alma humana". Disse isto, em seguida entrou em sua limousine e arrancou - The Economist – Foto de Winston Bravo / ABN / Notícias 24 – Tradução de Arthur para o MOVCC
Segundo uma reportagem publicada no The Economist, a fábrica de veículos venezuelana-iraniana instalada no país é improdutiva, arcaíca e exploradora de mão de obra.
O artigo completo: Raramente desde o dia em que Adolf Hitler deu a ordem para produzir o Volkswagen, um carro teve uma missão tão explicitamente ideológica. Veículos que ocasionalmente circulam (fora da linha de produção na fábrica da Venirauto, a oeste de Caracas) "irão libertar os venezuelanos do jugo do capitalismo" segundo declarou Hugo Chávez.
A fábrica foi inaugurada com grande alarde pelo presidente há três anos. É uma joint venture entre o Irã e a Venezuela, e segundo previsão de Chávez, seu país vai se transformar em um exportador de carros. Ele também pretende que ela seja um exemplo dos princípios da produção socialista; embora os trabalhadores vejam as coisas um pouco diferente.
Em dezembro eles abandonaram suas atividades devido à recusa da empresa em negociar um acordo coletivo. Seus salários (mesmo com a taxa de câmbio oficial sobrevalorizada) estava valendo cerca de 25 dólares por dia. Eles reclamavam das condições precárias de segurança e das práticas abusivas de trabalho. Seus supostos empregados socialistas se recusaram a reconhecer os sindicatos e ignoraram a ordem do Ministério do Trabalho a fim de restabelecer os sindicalistas demitidos.
Os carros Venirauto são relançamentos dos antiquados modelos da década de oitenta do imperialismo ocidental. O Turpial é um sedan de cinco portas inspirado no Ford Festiva, enquanto o Centauro é um clone do Peugeot 405; embora ambos estejam equipados com um kit de conversão que permite que eles funcionem a gás natural.
A planta tem uma capacidade de produção de 25.000 veículos por ano, mas está lutando (mesmo com a admissão oficial) para produzir 10.000. Não há rede de revendedores e não são oferecidas facilidades de crédito.
Talvez seja melhor que os 30.000 clientes que o governo afirma estarem esperando por um carro anti-capitalista, aprendam a viver sem um. Quando não está elogiando o Turpial e o Centauro, Chávez critica a idéia de se possuir um carro. "A necessidade de um carro" disse ele a alguns estudantes "É veneno para a alma humana". Disse isto, em seguida entrou em sua limousine e arrancou - The Economist – Foto de Winston Bravo / ABN / Notícias 24 – Tradução de Arthur para o MOVCC
Um comentário:
Eu nao entendo , como o povo venezuelano votou nessa coisa.
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