O desembarque republicano na Virgínia e a virada impressionante em Nova Jersey, não foram a única notícia ruim para a esquerda nos últimos meses. Os social-democratas nas eleições na Alemanha, em setembro, saíram-se piores do que em qualquer outra eleição desde a Segunda Guerra Mundial. Os democratas de Merkel também perderam algum apoio, mas com sua orientação para o livre mercado eles fizeram avanços importantes, e formalizaram uma coalizão de centro-direita que agora governa a Alemanha, ocupando a maioria dos lugares no Bundestag. Pesquisas feitas um mês após as eleições mostraram que os alemães continuam opondo-se à esquerda no governo central. Por Bruce Walker
O Partido Trabalhista na Grã-Bretanha sofreu duas temporadas de golpes espetaculares nos conselhos locais e nas eleições municipais. Em maio, o Partido Trabalhista não só ficou vinte pontos atrás do Partido Conservador, como também ficou em terceiro lugar na votação popular - um repúdio enfático ao Partido Trabalhista e ao seu líder, Gordon Brown.
Dados de pesquisas demonstram que nas próximas eleições gerais, que devem ser realizadas nos próximos sete meses, David Cameron e o Partido Conservador vão ter uma vitória acachapante, terminando com quase duas décadas de governo de esquerda na Grã-Bretanha. Quando isso acontece, é uma indicação de que cada uma das quatro principais nações da Europa Ocidental terá governos de direita, e não de esquerda.
Em 9 de novembro, o Partido Conservador do Canadá venceu três das quatro eleições especiais ao Parlamento Europeu, e acrescentou mais dois assentos para a bancada do Partido, tornando muito menos provável que o Partido Liberal, o principal partido da oposição no Canadá, seja capaz de convencer os outros dois partidos de oposição para forçar uma eleição geral.
Estas vitórias para o Partido Conservador foram inesperadas, mas aconteceram de acordo com as sondagens de opinião pública ao longo dos últimos meses, que apontaram a vitória dos Conservadores nas eleições gerais. Algumas pesquisas mostraram que o Partido Conservador iria ganhar uma maioria absoluta no Parlamento, enquanto outras simplesmente apontavam a forte vantagem da pluralidade do partido no Parlamento. As pesquisas mais recentes mostram os conservadores com catorze pontos de vantagem sobre os liberais.
O padrão nos últimos anos tem sido evidente nas velhas democracias da Europa e da América do Norte: a esquerda, simplesmente está deixando de atrair os eleitores. A direita – o que se supõe que seja nestes dias? – parecida com o Partido Republicano dos Estados Unidos, tem que mostrar claramente a que serve, e que representa o voto antiesquerda.
Assim, enquanto os americanos rejeitam esmagadoramente o rótulo de "liberal" ou "progressista" nas urnas, e Ronald Reagan continua sendo o único político americano verdadeiramente popular a mais de duas décadas, o que o "conservador" deve considerar e refletir é sobre a lentidão na organização do Partido Republicano, depois de doze anos de domínio republicano entre 1994 a 2006.
Há na América e em boa parte do Ocidente, um profundo sentimento de insatisfação com as coisas como estão agora, e um sólido "Não!", votação dos eleitores quando eles têm a aportunidade de votarem a favor do status quo, ou nas políticas dos governantes. O alcance impressionante da derrota do governo na Califórnia em maio do ano passado é só uma indicação do grau da falta de sincronia dos eleitores com seus representantes eleitos
O colapso da esquerda não significa a ascensão da direita. O fim de Gordon Brown não significa o triunfo de David Cameron. A impopularidade do Partido Liberal do Canadá não significa necessariamente uma vitória das políticas do Partido Conservador para o norte. O mesmo acorre nos Estados Unidos. O repúdio a Jon Corzine, em Nova Jersey só vai significar alguma coisa se o governador Christie significar menos impostos, menos regulamentação e um governo limpo. Deter o Obamacare no Senado só vai significar alguma coisa se os republicanos voltarem com um plano claro, e unidos para melhorar as opções de mercado na prestação de cuidados de saúde na América. O declínio da popularidade de Obama se traduzirá em uma mudança na qual poderemos acreditar somente quando os líderes republicanos começarem, novamente, a acreditar nos princípios da pedra de toque do governo limitado, nos princípios morais judaico-cristãos, e nas economias de mercado. É hora de defender alguma coisa. Fonte: Realclearpolitics – Tradução de Arthur para o MOVCC
O Partido Trabalhista na Grã-Bretanha sofreu duas temporadas de golpes espetaculares nos conselhos locais e nas eleições municipais. Em maio, o Partido Trabalhista não só ficou vinte pontos atrás do Partido Conservador, como também ficou em terceiro lugar na votação popular - um repúdio enfático ao Partido Trabalhista e ao seu líder, Gordon Brown.
Dados de pesquisas demonstram que nas próximas eleições gerais, que devem ser realizadas nos próximos sete meses, David Cameron e o Partido Conservador vão ter uma vitória acachapante, terminando com quase duas décadas de governo de esquerda na Grã-Bretanha. Quando isso acontece, é uma indicação de que cada uma das quatro principais nações da Europa Ocidental terá governos de direita, e não de esquerda.
Em 9 de novembro, o Partido Conservador do Canadá venceu três das quatro eleições especiais ao Parlamento Europeu, e acrescentou mais dois assentos para a bancada do Partido, tornando muito menos provável que o Partido Liberal, o principal partido da oposição no Canadá, seja capaz de convencer os outros dois partidos de oposição para forçar uma eleição geral.
Estas vitórias para o Partido Conservador foram inesperadas, mas aconteceram de acordo com as sondagens de opinião pública ao longo dos últimos meses, que apontaram a vitória dos Conservadores nas eleições gerais. Algumas pesquisas mostraram que o Partido Conservador iria ganhar uma maioria absoluta no Parlamento, enquanto outras simplesmente apontavam a forte vantagem da pluralidade do partido no Parlamento. As pesquisas mais recentes mostram os conservadores com catorze pontos de vantagem sobre os liberais.
O padrão nos últimos anos tem sido evidente nas velhas democracias da Europa e da América do Norte: a esquerda, simplesmente está deixando de atrair os eleitores. A direita – o que se supõe que seja nestes dias? – parecida com o Partido Republicano dos Estados Unidos, tem que mostrar claramente a que serve, e que representa o voto antiesquerda.
Assim, enquanto os americanos rejeitam esmagadoramente o rótulo de "liberal" ou "progressista" nas urnas, e Ronald Reagan continua sendo o único político americano verdadeiramente popular a mais de duas décadas, o que o "conservador" deve considerar e refletir é sobre a lentidão na organização do Partido Republicano, depois de doze anos de domínio republicano entre 1994 a 2006.
Há na América e em boa parte do Ocidente, um profundo sentimento de insatisfação com as coisas como estão agora, e um sólido "Não!", votação dos eleitores quando eles têm a aportunidade de votarem a favor do status quo, ou nas políticas dos governantes. O alcance impressionante da derrota do governo na Califórnia em maio do ano passado é só uma indicação do grau da falta de sincronia dos eleitores com seus representantes eleitos
O colapso da esquerda não significa a ascensão da direita. O fim de Gordon Brown não significa o triunfo de David Cameron. A impopularidade do Partido Liberal do Canadá não significa necessariamente uma vitória das políticas do Partido Conservador para o norte. O mesmo acorre nos Estados Unidos. O repúdio a Jon Corzine, em Nova Jersey só vai significar alguma coisa se o governador Christie significar menos impostos, menos regulamentação e um governo limpo. Deter o Obamacare no Senado só vai significar alguma coisa se os republicanos voltarem com um plano claro, e unidos para melhorar as opções de mercado na prestação de cuidados de saúde na América. O declínio da popularidade de Obama se traduzirá em uma mudança na qual poderemos acreditar somente quando os líderes republicanos começarem, novamente, a acreditar nos princípios da pedra de toque do governo limitado, nos princípios morais judaico-cristãos, e nas economias de mercado. É hora de defender alguma coisa. Fonte: Realclearpolitics – Tradução de Arthur para o MOVCC
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