Uma mentira repetida mil vezes será sempre uma mentira. Dentro da democracia, é claro.
Os petistas emitem sinais inequívocos de que se preparam para tratar as eleições como uma guerra para manter seus privilégios. Isso porque, no ambiente de liberdade, logo surgem informações e fatos capazes de desmascarar e desmontar as fraudes e falsidades que alguém se aventure a divulgar.
Aquela velha e assustadora ideia de transformar a mentira em verdade pela força da repetição só se sustenta nas ditaduras, felizmente hoje relegadas a setores minoritários do planeta. Porém, seus seguidores continuam por aí. E a herança daquele pensamento totalitário parece persistir em parcelas relevantes de nossa elite. É o que o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, chamou de vale-tudo e que não se restringe, embora estreitamente vinculado, às eleições. Por Vaz de Lima
O exemplo mais gritante é o PAC, sigla criada para emprestar à ministra Dilma Rousseff uma biografia ainda por ser edificada, como mãe de todas as obras. Desse jeito, entretanto, ficará conhecida como "Propaganda Altamente Contaminada" pelo vírus da falsificação. Mal regressou do convescote às obras inacabadas (ou melhor, semi-iniciadas) do velho chico, eis que vimos a ministra retratada em Araraquara para... pré-inaugurar uma reforma inacabada.
Outro lance de vale-tudo ficcional são as peças de propaganda do PT, veiculadas recentemente pela televisão nos programas partidários em São Paulo. Trata-se, evidentemente, de mais um lance da estratégia lulista de antecipar a campanha eleitoral de 2010 e inflar artificialmente a candidatura que impôs ao seu partido.
Uma tentativa frustrada, tanto pela folgada vantagem que o governador José Serra reafirma a cada pesquisa quanto por seu inabalável compromisso de se manter dedicado exclusivamente a governar, com muita competência e sucesso, deixando a questão das urnas para o ano que vem.
Com truques primários de prestidigitação, os "mágicos" da propaganda petista acham possível enganar os paulistas com a lorota de que importantes obras em São Paulo só existem graças aos recursos financeiros de Brasília.
O que mais choca é a falta de cerimônia com a verdade e certo desprezo com relação ao grau de informação e ao nível de inteligência do povo.
Além de o presidente do Supremo chamar de vale-tudo os abusos cometidos nos comícios feitos no vale do São Francisco, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral deu a entender que esses abusos só não são condenados pela Justiça porque as reclamações movidas pelos partidos são inadequadamente fundamentadas.
Diante disso, o PT, por intermédio de seu líder na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, acusa a oposição de não fazer o mesmo. Segundo ele, os tucanos deveriam pedir desculpas à sociedade por não terem tido obras (obras inacabadas, compreende-se) para pré-inaugurar.
Como se não bastasse, a figura máxima do PT, o presidente Lula, reage à indignação geral contra o que ele mesmo chamou de comícios dizendo tratar-se de um debate pequeno.
No caso do Estado de São Paulo, a ministra Dilma está mais para madrasta, isso sim. Aqui, o PAC não tem mãe. Tem pai, e o nome dele é José Serra, todo mundo sabe.
Fica bastante claro, portanto, o que vem pela frente na política nacional.
Os petistas e seus "companheiros", que se apoderaram do aparelho de Estado com uma sem-cerimônia inédita na história brasileira, emitem sinais inequívocos de que se preparam para tratar as próximas eleições não como um debate de propostas, mas como uma guerra para manter seus privilégios.
É a esses privilégios que o presidente Lula se refere quando defende, em recente entrevista, como medidas de "segurança institucional" as manobras da base do governo no Senado para manter Sarney no cargo, a despeito de todas as irregularidades a ele atribuídas e confirmadas pela sindicância feita pala própria Mesa da Casa. É para defender esses privilégios que o PT trata o debate programático como propaganda de guerra.
E, de acordo com a célebre frase do senador americano Hiram Johnson, quase um século atrás, na guerra, a primeira vítima é a verdade. Nas eleições também. A receita para proteger a verdade nós conhecemos.
Com informações corretas, com o relato preciso dos fatos e com a livre circulação de ideias, que são as armas da democracia contra o autoritarismo, toda mentira acaba em seu merecido lugar: a lata do lixo.
JOSÉ CARLOS VAZ DE LIMA , deputado estadual pelo PSDB, é líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Folha de São Paulo
Os petistas emitem sinais inequívocos de que se preparam para tratar as eleições como uma guerra para manter seus privilégios. Isso porque, no ambiente de liberdade, logo surgem informações e fatos capazes de desmascarar e desmontar as fraudes e falsidades que alguém se aventure a divulgar.
Aquela velha e assustadora ideia de transformar a mentira em verdade pela força da repetição só se sustenta nas ditaduras, felizmente hoje relegadas a setores minoritários do planeta. Porém, seus seguidores continuam por aí. E a herança daquele pensamento totalitário parece persistir em parcelas relevantes de nossa elite. É o que o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, chamou de vale-tudo e que não se restringe, embora estreitamente vinculado, às eleições. Por Vaz de Lima
O exemplo mais gritante é o PAC, sigla criada para emprestar à ministra Dilma Rousseff uma biografia ainda por ser edificada, como mãe de todas as obras. Desse jeito, entretanto, ficará conhecida como "Propaganda Altamente Contaminada" pelo vírus da falsificação. Mal regressou do convescote às obras inacabadas (ou melhor, semi-iniciadas) do velho chico, eis que vimos a ministra retratada em Araraquara para... pré-inaugurar uma reforma inacabada.
Outro lance de vale-tudo ficcional são as peças de propaganda do PT, veiculadas recentemente pela televisão nos programas partidários em São Paulo. Trata-se, evidentemente, de mais um lance da estratégia lulista de antecipar a campanha eleitoral de 2010 e inflar artificialmente a candidatura que impôs ao seu partido.
Uma tentativa frustrada, tanto pela folgada vantagem que o governador José Serra reafirma a cada pesquisa quanto por seu inabalável compromisso de se manter dedicado exclusivamente a governar, com muita competência e sucesso, deixando a questão das urnas para o ano que vem.
Com truques primários de prestidigitação, os "mágicos" da propaganda petista acham possível enganar os paulistas com a lorota de que importantes obras em São Paulo só existem graças aos recursos financeiros de Brasília.
O que mais choca é a falta de cerimônia com a verdade e certo desprezo com relação ao grau de informação e ao nível de inteligência do povo.
Além de o presidente do Supremo chamar de vale-tudo os abusos cometidos nos comícios feitos no vale do São Francisco, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral deu a entender que esses abusos só não são condenados pela Justiça porque as reclamações movidas pelos partidos são inadequadamente fundamentadas.
Diante disso, o PT, por intermédio de seu líder na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza, acusa a oposição de não fazer o mesmo. Segundo ele, os tucanos deveriam pedir desculpas à sociedade por não terem tido obras (obras inacabadas, compreende-se) para pré-inaugurar.
Como se não bastasse, a figura máxima do PT, o presidente Lula, reage à indignação geral contra o que ele mesmo chamou de comícios dizendo tratar-se de um debate pequeno.
No caso do Estado de São Paulo, a ministra Dilma está mais para madrasta, isso sim. Aqui, o PAC não tem mãe. Tem pai, e o nome dele é José Serra, todo mundo sabe.
Fica bastante claro, portanto, o que vem pela frente na política nacional.
Os petistas e seus "companheiros", que se apoderaram do aparelho de Estado com uma sem-cerimônia inédita na história brasileira, emitem sinais inequívocos de que se preparam para tratar as próximas eleições não como um debate de propostas, mas como uma guerra para manter seus privilégios.
É a esses privilégios que o presidente Lula se refere quando defende, em recente entrevista, como medidas de "segurança institucional" as manobras da base do governo no Senado para manter Sarney no cargo, a despeito de todas as irregularidades a ele atribuídas e confirmadas pela sindicância feita pala própria Mesa da Casa. É para defender esses privilégios que o PT trata o debate programático como propaganda de guerra.
E, de acordo com a célebre frase do senador americano Hiram Johnson, quase um século atrás, na guerra, a primeira vítima é a verdade. Nas eleições também. A receita para proteger a verdade nós conhecemos.
Com informações corretas, com o relato preciso dos fatos e com a livre circulação de ideias, que são as armas da democracia contra o autoritarismo, toda mentira acaba em seu merecido lugar: a lata do lixo.
JOSÉ CARLOS VAZ DE LIMA , deputado estadual pelo PSDB, é líder do governo na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Folha de São Paulo
Um comentário:
PT é o diabo em pessoa, o pai da mentira! Xo Satanás
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