Lula, o mais aplaudido embusteiro progressista

OS AIATOLÁS SÃO O PÓLO OPOSTO AO BRASIL

Brasil e Irã são socialmente incompatíveis. ¿Por isto seus governos desejam eliminar os vistos entre ambos? ¿Será que eles vão promover o turismo? ¿As iranianas virão tomar sol de tangas?

"Há certa satisfação em chegar aos níveis mais baixos da política, porque podemos nos livrar do charlatanismo e da hipocrisia" - Ralph Waldo Emerson

Antes de Celso Amorim, a diplomacia brasileira era considerada a melhor. O Itamaraty foi um exemplo de mesura e de inteligência para lidar com as questões internacionais.
Por José Brechner

Nem sempre foi sempre assim. Em tempos passados, o Brasil conquistou territórios, com todos que os tem fronteiras. A guerra foi seu forte. Mas sendo o maior país, mais rico e populoso do Cone Sul, aprendeu a dosar seu poder.

Com um governo progressista, o retrocesso era inevitável. O secreto acercamento de Amorim, com seu homólogo iraniano, Manouchehr Mottaki, foi a ficha que não vimos em seu portfólio de mentiras, negociações ilegais denunciadas oportunamente pela ONU e os EUA, que afundaram o Brasil na lama.

Ahmadinejad viajou a Brasília a procura de apoio para o seu programa nuclear, em troca de respaldo ao Brasil perante a Organização das Nações Unidas, para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança.

Essa é a apostila debaixo dos 13 acordos subscritos, enquanto o Irã, com ou sem o Brasil, seguirá com seu plano armamentista. O Brasil, por seu lado, perde suas possibilidades de se tornar parte do Conselho ao aliar-se com o regime mais ameaçador e repressivo do Oriente Médio, que acaba de confiscar o Prêmio Nobel da Paz da dissidente Shirin Ebadi, homenageada em 2003.

Obviamente, que nada do que está acontecendo é aleatório. Durante seus anos na presidência, Lula não tomou nenhuma ação na Tríplice Fronteira, contra o narcotráfico, o contrabando de armas, bem como, contra o envio do dinheiro – produto dessas prestezas, aos terroristas do Hezbollah que obedecem a Teerã.

Lula não é nenhum moderado, como simula. Se não implementou a fundo as idéias que pregou por décadas, é porque o Brasil é maior do que Lula.

Ele se limitou a aplicar medidas populistas que roeram seu país em médio prazo. Uma das mais controvertidas é o subsídio estatal às mães solteiras, quando existem milhões de crianças abandonadas que partirão para a delinqüência e para a prostituição para sobreviverem.

O presidente da décima maior economia, não poderia permitir que o país perdesse a preponderância comercial. Isso é coisa para Chávez e Kirchner. O Brasil é outra história. Em seu solo se encontram milhares de empresas multinacionais que exportam globalmente, proporcionando trabalho a dezenas de milhões de pessoas.

O Brasil é parte do BRIC, o conglomerado de economias em rápido crescimento formado com a Rússia, Índia e China, que busca tirar a hegemonia dos EUA. Por isto, Lula declama um discurso socialista, mas mantém intacto o sistema capitalista. Esse é o segredo do êxito de sua aclamada política progressista. Seu coração é marxista que sempre foi. Como dizem os brasileiros: "Tanto aos 8 quanto aos 80".

Não deixa, no entanto, de espantar, que concluindo seu mandato, mas aproveitando-se de uma popularidade da qual não tem nenhum outro mandatário, ele tenha decidido dar um passo tão temerário ao receber Ahmadinejad com carinhosos abraços. Sem dúvida, sente-se seguro da continuidade de seu partido no poder. Deve ter muitos propósitos futuros para com seu futuro parceiro, e nenhum pode ser lisonjeiro.

Sua chefa de Gabinete, conselheira dileta, e candidata para as próximas eleições, Dilma Rousseff, é profundamente vermelha. Ex-guerrilheira, membro da Revolucionária Armada Palmares, Comando de Libertação Nacional e, Política Operária, foi condenada a três anos de prisão nos anos 70, por assaltar a casa do governador de São Paulo, Adhemar de Barros. Se Rousseff chega ao poder, o eixo Irã-Brasil-Venezuela se tornará mais ousado.

Os aiatolás são exatamente o pólo oposto ao Brasil. Os brasileiros amam a liberdade, são tolerantes, despreocupados, gostam de desfrutar dos prazeres carnais, das praias, do nudismo, dos estilos de vida alternativos - que são puníveis com a morte no Irã. Brasil e Irã são socialmente incompatíveis. É por isso que seu governo quer eliminar os vistos entre os dois? Será que eles vão promover o turismo? Será que as iranianas virão tomar banho de sol de tanga?

¿ O que esconde Lula e o seu partido por trás deste consórcio antinatural? ¿Onde pensam chegar os progressistas latinoamericanos juntando-se com as mentes estreitas, despóticas e assassinas do Irã? ¿Será que eles acreditam que poderão dominar o continente de forma totalitária, sob a égide da falsa democracia populista e permanecer indefinidamente no poder?

O afeto de Lula pelos bolivarianos tem sido divulgado nas capas dos jornais. Mas sua amizade com extremistas muçulmanos não foi tão divulgada assim, pese que o PT tenha estreitado seus vínculos com o Hamas, já há muito tempo.

A súbita revelação do romance entre o Brasil e o Irã é o evento político mais grave que ocorreu até agora nessa parte do mundo.

A assinatura de acordos entre Ahmadinejad e Lula é a culminação de políticas meticulosamente planejadas. Se houver um confronto armado entre a Venezuela e a Colômbia, o Brasil finalmente exteriorizou de qual lado ficará. E quem está com o Irã, Chávez e com as FARC, é contra a metade da população da América Latina, dos Estados Unidos, da União Européia e da liberdade. Fonte
Diário de AméricaTradução de Arthur para o MOVCC

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